Estado de Coisas
Feliz Banda Larga Nova
Desisti do Velox, (des)serviço de banda larga da Telemau, e termino 2006 com a minha precária conexão discada, que também não quer funcionar.
Portanto, só deverei retornar em 2007, com outro serviço de banda larga, morando em outro apartamento, bairro e cidade, e com as tradicionais recomendações para o Ano Novo, que já chega exuberante.
Um lindo 2007 para todos!
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Anti-tucanês
De um amigo de Orkut:
Feliz Natal e todas essas papagaiadas que a gente escreve no fim de ano.
:D
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Extremos
De uns tempos pra cá, alguns sentimentos ou estados emcionais, que deveriam simplesmente ser sentidos ou vividos, viraram objeto de consumo.
Estar deprimido, por exemplo. É incrível como as pessoas banalizaram a depressão, um conjunto de sintomas que comumente é traduzido como qualquer pontinha de tristeza. Se alguém está triste, é depressão. Se chorar, é um deprimido crônico. E existem também, os falsos deprimidos, aqueles que incorporam uma figura sombria, angustiada e pré-suicida por que, afinal, a depressão é considerada muito charmosa.
Além da distorção de um transtorno psiquiátrico e consequente medicalização desnecessária, a depressão forjada inibe emoções naturais das pessoas. Por que tudo precisa de um rótulo. Por que até mesmo a tristeza pode ser curada com uma pílula. Por que o enfrentamento de nossos fantasmas torna-se desnecessário quando estamos sob o escudo da depressão.
E tem o outro extremo também: os felizes profissionais. Se alguém precisa provar pra todo mundo que é muito contente, que se diverte o tempo inteiro e a vida é euforia pura, eu desconfio. Por que uma coisa é encarar a vida de forma leve e com bom-humor, e outra coisa é gritar aos quatro cantos do mundo que a vida é só purpurina.
Quem está bem, nem precisa divulgar: todo mundo percebe. Risadagem excessiva parece descontrole. E euforia fora de contexto parece idiotice.
A felicidade ou a tristeza estão sempre estampada nos olhos. E chilique, seja por desalento ou por felicidade, é sempre chilique.
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Injustiça!
Eu amo Al Pacino, mas odeio filmes que são injustos com os seus personagens mais queridos.
Quem viu Carlito's Way, sabe do que estou falando.
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Caos desnecessário
Eu não entendo por que tanta confusão por causa dos atrasos dos vôos.
Se tem uma coisa que eu amo, é bater perna em aeroporto.
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Vazio
Eu tentei durante alguns anos reencontrar, por meio da internet, um ex-colega de faculdade. Grandes amigos na época, nos reencontramos durante algum tempo depois do término do curso e então nos perdemos.
Ele foi pra São Paulo, México, Recife e depois eu não sei. Eu casei, separei e depois ele não soube.
Nome dele no Google, pesquisa no Orkut, no site da UFPE, tudo inútil.
Queria muito reencontrá-lo, retomar o contato, conversar coisas, lembrar de como éramos bobocas, saber dos amores dele, contar sobre os meus. Ele sempre foi um grande amigo.
Até que recebi uma cartinha, há um mês atrás. Era um convite para o lançamento do livro dele, que agora é médico e escritor.
Escrevi um e-mail e recebi uma resposta. Não respondi. Recebi mais um e-mail dele, me perguntando se eu havia recebido a mensagem anterior. Novamente, não respondi.
Talvez eu tenha estranhado o tom impessoal da primeira resposta. Talvez nós tenhamos nos distanciado demais. O fato é que nada consegue explicar algumas mortes súbitas. Nem o vazio que se segue.
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A vida, em síntese
(é o conto do sábio chinês!)
Andei durante dez anos
Fazendo planos para falar
Com seres vindos do espaço
Com uma resposta para me dar
Porém quando eu estava pronto
Para o contato, minha pequena
Me disse: você vai ver tudo no cinema
E onde é que está a vida?
Onde é que está a experiência?
Já te entregam tudo pronto
Sempre em nome da ciência
Sempre em troca da vivência
E onde é que tá a vida
E a minha independência?
Depois de muita espera
Quem eu queria quis me encontrar
Tomei um banho decente
Escovei meus dentes pra lhe beijar
Guardei lugar no motel
Pra lua de mel
Que eu sempre esperei
Porém na hora H não levantei
Tá na hora do trabalho
Tá na hora de ir pra casa
Tá na hora da esposa e enquanto
Eu vou pra frente toda a minha vida atrasa
Eu tenho muita paciência
Mas e a minha independência, onde é que tá?
Durante a vida inteira
Eu trabalhei pra me aposentar
Paguei seguro de vida
Para morrer sem me aporrinhar
Depois de tanto esforço
O patrão me deu caneta de ouro
Dizendo enfia no bolso e vai se virar
Tá na hora da velhice
Tá na hora de deitar
Tá na hora da cadeira de balanço
Do pijama, do remédio pra tomar
Oh! Divina Providência
E a minha independência?
E minha vida
Onde é que está?
E minha vida, e minha vida, onde é que está?
Tá na Hora - Raul Seixas e Paulo Coelho, 1978Marcadores: Lua e flor
Coisinhas
ContradiçãoA 'empresa' instalou um sistema de monitoramento de e-mails e uma colega foi pega em aitude suspeita. Fazia, errrr, comentários indelicados contra a empresa. A censura vetou. Deve ser alguma dessas coisas misteriosas que tocam um alarme diante de palavras como 'safados', 'imbecis' e 'vão todos pra pqp'. Espionagem institucional é foda.
Enquanto isso, eu tenho que apagar de minha caixa, diariamente, dezenas de mensagens vindas de destinatários como Lesa Larson, Calvin Blake e Keith Ventura. Ué, o sistema só é seguro contra nosostros?! Ah, vão todos pra pqp. E sem criptografia mesmo. [:x]
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Pela causa
Eu tinha pensado em passar a virada de ano numa praia do litoral sul do estado, curtindo ondinhas e o povo do vilarejo, tendo como cenário as ilhotas do Cabo de Santo Agostinho. De vestido amarelo e descalça. Virar o ano vestindo amarelo, de uns anos pra cá, transformou a minha vida em algo maravilhoso, mas isso eu contou outra hora.
Até que eu li no Orkut que o Del Rey estará na virada num clube super metido a fino aqui de Recife. Além de ser Del Rey, começar o ano com boa música é tudo tudo. Sou extremamente simples, pouco consumista, mas se tem algo que me enche os olhos são os bons lugares. Não pelo ambiente requintado ou pela burguesia-que-fede que por lá circula, mas pela oportunidade de frequentá-los. Eu, uma quase-ex-metalúrgica.
É pela causa, sabe?
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Dúvida matinal
Amor platônico também é amor?
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Kika
Essa é Kika, a gata ex-moradora de rua que eu adotei. É a minha terceira gata, preta como a primeira. Gatos são um vício.
No início eu achei que ela miava demais. Que era arisca. Que estava doentinha. Que talvez não pudesse ficar conosco.
Hoje, Kika mia apenas para conversar. E conversa bastante. É dócil, embora seja mais determinada que as outras duas. Um bom banho e uma consulta à veterinária fizeram com que ficasse rapidamente apta para o convívio. Bem alimentada, está cada vez mais bonita e preguiçosa, como boa gata que é.
Nem pensar em deixá-la ir. Kika é o meu mais novo amor felino.
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Parabéns pra você
Aumento salarial no Congresso, a pauta do dia. Ando tão desiludida com os políticos e tão cansada da indignação espasmódica do povo brasileiro, que não movo uma palha para protestar, apesar dos muitos e-mails recebidos com endereços eletrônicos dos que foram favoráveis ao aumento e blá blá blá. Eles continuarão aumentando os seus supersalários e nós continuaremos assistindo a tudo da geral.
Também não posso dizer que fiquei absolutamente inerte, como gostaria. Eu fiz algo. Escrevi um e-mail para o
meu deputado, parabenizando-o pela renúncia ao aumento.
Reforço positivo talvez funcione melhor.
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Às vezes parece que Papai Noel realmente existe...
Lido num ponto qualquer de Recife:
Aguardem. Aqui, em breve, um Giraffas! Valeu, Noel.
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Boletim médico
Informo a todos que o meu computador quebrou. Assim, do nada e sem deixar rastros.
E eu simplesmente não consigo escrever mais que algumas linhas no ambiente, onde estou agora, um desses pontos de internet.
Quando o meu pobre Ataulfo ressuscitar, eu voltarei.
Rezem por ele. O estado de saúde do PC inspira cuidados.
Buáaaaaaaaaaaaaaa...
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Mau-humor saudosista
Daniel Craig jamais deveria ter substituído Pierce Brosnan como James Bond.
Me recuso a assistir Cassino Royale. Marcadores: Lua e flor
Lá, onde?
A bola da vez é o piercing que Karina Bacchi tem no clitóris e que todos podem testemunhar na Playboy de dezembro. Dizem que é falso, revolucionário, estranho, lindo ou marketeiro.
Sexo é uma bobagem, se visto aos olhos da mídia. Ora são os pêlos de Cláudia Ohana, a gilete de Adriane Galisteu, um piercing lá, a garota que posou aos 13 anos (não lembro o nome), a contorcionista sem umbigo e outras pérolas em torno do mesmo tema, o corpo feminino. Tempos depois, todo mundo esquece e uma nova capa acende outra polêmica.
Firulas à parte, uma coisa que me chamou atenção não foi comentada por ninguém. Foi só eu que vi ou realmente o clitóris dela é pequeno demais? Se o clitóris é mesmo uma espécie de pênis vestigial, posso concluir que a estonteante Karina não é das mais bem-dotadas. Conclusão que não serve pra nada, fugaz como uma foto de Playboy.
As fotos vazaram, como todas da revista, e quem quiser conferir o volume (ou falta dele) da sustentação do piercing, olha no site
No Mínimo. Aproveitem pra ler a matéria do Sexo nas Bancas, que tá bem interessante.
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Ainda vícios
Teste: Veja se você é viciado em internet
Para ser considerado um dependente de internet é preciso apresentar três ou mais desses critérios por pelo menos um ano:
- Apresentar tolerância (necessidade de aumentar cada vez mais o tempo de uso da internet para obter a mesma satisfação)
- Apresentar abstinência (após diminuir ou cessar o uso, sentir efeitos como ansiedade, tremores, agitação, movimentos voluntários ou involuntários dos dedos, pensamento obsessivo sobre o que está acontecendo na internet, fantasias ou sonhos sobre a internet)
- Usar a internet para aliviar ou evitar os sintomas da abstinência
- Usar a internet mais freqüentemente ou por mais tempo do que havia planejado
- Gastar tempo significante com atividades relacionadas à internet (ler livros on-line, descobrir novas páginas, fazer compras, reservar ingressos de cinema --o mundo parece só funcionar por meio da internet)
- Desistir ou reduzir atividades recreativas, sociais ou profissionais por causa da internet
- Correr o risco de perder relações significantes, trabalho ou oportunidades na carreira e aulas por causa do uso excessivo da internet
* Teste desenvolvido pela Associação Psiquiátrica Americana
Pesquisas mais recentes apontam novos sintomas: cansaço ou irritabilidade, utilizar a internet como forma de escapar de problemas, mentir para familiares e amigos sobre o grau de envolvimento com a internet.
O teste tá na Folha Online,
aqui.
Comentário rapidinho:
Os itens 4 e o 5, eu assumo sem dúvidas. Mesmo assim, a não ser que eu também já esteja apresentando o sintoma "mentir para familiares e amigos sobre o grau de envolvimento com a internet", segundo os psiquiatras ianques, é ainda um quase-vício (ainda) pra mim. :)Marcadores: Cotidiano em flor
Quase-vícios
Eu tenho uma teoria: os vícios estão inscritos no código genético. Como a cor dos nossos olhos e, dizem alguns, a homossexualidade. Por isso, as pessoas nascem predispostas a certos vícios. E por isso eu não sou um poço dos piores e melhores vícios.
Eu sempre me achei propensa a certos vícios e assim, em algum momento me entreguei a eles como se aquilo fosse inevitável. Para minha decepção, eles sempre passavam. Nunca me viciei, o fundo do poço nunca chegou.
Como a bebida, que talvez seja o meu maior vício potencial. Eu bebo desde os 13 anos e, em certas fases, caí na bebida como uma desesperada por consolo ou por alegria. Ficava preocupada, recebia conselhos dos mais chegados sobre a próxima dose. Vodka era meu inferno. Mas não, hoje eu consigo determinar quanto tempo ficarei sem beber, sem muito esforço. Não passo de algumas doses e pareço ter um tipo de auto-limitação para a bebida: sempre paro antes dos excessos, sem nem me policiar.
O cigarro, que eu tentei fumar no início da adolescência e não consegui. Depois, lá pelos 20 e poucos anos, nova tentativa que foi um fiasco. Agora, eu consigo, a duras penas, fumar apenas um tipo de cigarro, os de sabor cravo, e somente quando bebo. Fora disso, cigarro não me incomoda, nem me atrae. Isso vale para os cigarros especiais também, que eu gosto, mas não procuro.
Internet, que me seduz fortemente. Ainda passo muito tempo aqui, mas incomparavelmente menos que no auge do vício, em Brasília, e para finalidades tão diversas quanto realmente úteis. Chamo agora de ferramenta para a vida, não vício.
Sexo, chocolate, noitadas e certas 'brincadeiras', homens complicados, medicamentos, atividade física. Estive muito próxima do excesso, mas nunca a ponto de não achar a saída de emergência. Vícios leves, é verdade. Mesmo assim, vícios. Por isso, sempre tive um respeito reverente por eles. Que nunca me dominaram.
Só posso pensar que eu não nasci pra ter vícios.
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Além
O melhor da vida é passar do limite. Fazer algo que nunca se fez antes, encarar um grande medo, correr riscos, mudar radicalmente, topar o que antes era improvável.
Foi assim que tive as melhores sensações que consigo lembrar. Elas nunca estão ligadas ao que conheço, mas a esse obscuro e delicioso terreno chamado depois.
Depois do medo, o êxtase. Depois do risco, a recompensa. Depois da virada, o novo. Depois da dor, o prazer. Depois da subida íngreme, a paisagem. Depois da descida perigosa numa gruta, o lago. Tudo o que há de mais bonito está depois de.
Sempre vale a pena perscrutar o que há no além de nós.
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Gato que mia
Adotei um gato (preto) que estava abandonada na minha rua. Lindo.
Agora descobri que ele mia sem parar. E não é força de expressão, ele continua miando ininterruptamente desde que chegamos em casa.
Alguém quer um gato (preto) que mia?
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Querer é poder
Como eu vivo dizendo aqui, mas vou resumir, a vida com Marido é muito boa.
Uma coisa, porém, vem torturando o meu aparente sossego. Nossos planos para o futuro mediato e imediato, que não são poucos, parecem ter excluído um filho. E não por minha vontade. E prometi a mim mesma não falar mais sobre isso com ele, que não sou mulherzinha engravidante. Mas eu queria. E agora dei de ter inveja de mulheres grávidas e/ou com bebê. Mas finjo que não.
Começo a achar que o projeto de um filho virou idéia fixa para mim depois que ele se mostrou um tanto reticente. Talvez, por ter tantos pontos a nosso favor, eu comecei a me apegar ao que não posso ter, pelo menos por enquanto. Por que a idéia do impossível, ou mesmo muito difícil, me atrai fortemente.
Talvez não seja o filho, mas a possibilidade de conquistar o parceiro indeciso. Não diria capricho, mas excesso de gana.
Ser ariana é foda.
Mitos e moda
Mitos - acredite se quiserFalar palavrão é feio.
Não só não é feio, como é recomendável. Palavrões são expressivos, evitam problemas ainda maiores e sintetizam muitas palavras vãs.
Fumar faz mal à saúde.
Faz nada. Fumar é apenas um entre tantos riscos à saúde. As cidades são poluídas, violentas, carentes de espaços de lazer, praticamente sem área verde, os EUA não aderiram ao Protocolo de Kyoto, e alguns ainda acham que é a porra do cigarro que mata. É nada. Viver é que mata.
Devemos ser humildes.
Humildade é só um álibi para a fraqueza. Fica a um passo da subserviência, ignorância, conformismo e humilhação. A arrogância não é o contrário de humildade. É o contrário de fraqueza.
Vícios são abomináveis.
Nem sempre. Alguns vícios são bons, agradáveis e devem até ser cultivados.
Sexo demais é doença.
Ninfomaníacas e viciados em sexo, relaxem. Sexo nunca é demais, mesmo quando em excesso e de formas estranhas.
O mundo está cada vez pior.Que nada, o mundo só tem melhorado. Tecnologia, seres mais sensíveis e comunicação têm feito deste planeta um lugar mais habitável que nunca. E só tende a melhorar. Esse saudosismo mundial é besteira.
Crianças são puras e velhos são sábios.
Nem. Conheço crianças que são tão chatas quanto qualquer adulto, só o tamanho é menor. E conheço velhos que são tão tapados quanto qualquer moço, só que com mais rugas.
É importante é ter amigos.É nada. O importante é ter uma rede de relações estratégicas e saber usá-la de forma inteligente. Amizades duram na medida do interesse mútuo. E, outro mito, interesse não é algo condenável. O interesse é apenas energia vital que move as relações humanas, de qualquer tipo.
Moda - fique de foraDesconfie de tudo o que estiver na moda, seja discutir sobre anorexia, ter Síndrome de Down, trabalhar na África, vestir-se de determinada forma ou deixar de comer carne.
Estar na moda é sempre se deixar massificar, com tendência à mediocridade. A moda é burra.
O oposto também é burrice - a vanguarda. Aquelas meninas que usam meias-roxas-com-melissa-rosa-e-vestido-de-chita pra dizer que estão à frente da moda, sabe? Burrice. Tem outras iguaizinhas, com cores e formas diferentes, mas tentando as mesmas "novidades".
Bom mesmo é ficar fora da média - ser anormal - sem tentar provar nada. O resto é pose.
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