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Estado de Coisas

domingo, maio 25, 2008
Severina
Severina era o seu nome. E se apaixonou loucamente pelo boêmio chamado José. Mas como poderia Severina, no início do Século XX, se apaixonar?! Não, Severina deveria se casar com o promissor militar chamado Joaquim. Alto, moreno, imponente, perfeito, se Severina não tivesse dado de se apaixonar pelo boêmio José.

E assim foi, como o pai dela queria, Severina e Joaquim, início do Século XX, cinco filhos, assim deveria ser. Vida normal, filhos normais, missa aos domingos e nada a questionar. Severina, de muitos netos, poucas palavras e quase nenhum afago, permaneceu quieta e conformada. Até que Joaquim morreu e a chama da paixão pro José reacendeu, Severina ainda o desejava.

E assim foi, mesmo que os cinco filhos não quisessem, Severina reafirmou a paixão pelo boêmio, que sumia por algumas horas, mas que a fazia feliz. Ela já tinha mais de 60, José também, mas quem se importava, a não ser as cinco crias de Severinas?! Severina foi feliz com José, até que ele se foi enquanto ela acenava com um lenço branco da janela suburbana, "adeus José"...

Severina se foi pouco depois, de tristeza, de solidão, de falta de paixão... mas ficou em mim, a mesma Severina.

Início do Século XXI. Severina, a minha avó de poucas palavras, foi o maior exemplo de paixão, loucura e coragem que eu tive.
quinta-feira, maio 22, 2008
Pausa para [Vinicius de Moraes]
"De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo."
quarta-feira, maio 21, 2008
Eu bebo, sim
É assim: na quinta-feira me dá vontade de beber. Mas eu espero a sexta chegar.

Aí quando chega a sexta e dá certo sair de casa, eu bebo bebo bebo bebo bebo. E passo mal o sábado inteiro.

Se não consigo sair na sexta, só me resta procurar um boteco no sábado. Onde eu bebo bebo bebo bebo bebo. E fico o domingo inteiro de bode.

Será que existe alguma síndrome chamada Alcoolismo Recorrente de Final de Semana?!



PS: para beber beber e beber em Goiânia/GO, onde estive nos últimos dois dias, não conheci lugar melhor e mais transado que a Choperia Glória, no Setor Sul.
Espaçosa
Nada na vida é mais exato do que a certeza que eu tenho, quando viajo no assento da janela do avião, de que os dois braços da poltrona me pertencem.

E tanto é verdade, que ninguém da poltrona do meio jamais ousou questionar o meu domínio.
segunda-feira, maio 19, 2008
Admiramor
Amar não é tudo. Aliás, amar não é nada. A idéia disseminada de que o amor move o mundo e as relações humanas é uma farsa.

Para estar ao lado de alguém é preciso, antes de qualquer coisa, admirá-lo. É na admiração que são incorporados todos os atributos que queremos em nós mesmos e os que necessitamos nos outros. Cabe aí a nossa visão de mundo, as expectativas acumuladas e o novo que é possível vislumbrar. A admiração é o mais verdadeiro e nobre dos sentimentos.

Por isso é necessário pensar bem antes de falar 'eu te amo' com aquela convicção de quem chegou ao topo dos sentimentos e ao mais profundo das emoções. Mais importante, verdadeiro e perene é dizer ou ouvir de alguém: 'eu te admiro'.
domingo, maio 18, 2008
O número 1!


É o Náutico hoje, líder do Campeonato Brasileiro Série A.

E quem se importa se tudo está apenas começando?!










O Náutico de Olavo Bilac

Por ROBERTO VIEIRA

Ora (direis) que é apenas a segunda rodada. Certo, perdi meu senso!

E eu vos direi, no entanto. 'Amai para entender'.

Pois só quem ama pode compreender o sentido da paixão.

Olavo Bilac, cujo nome de batismo já era um verso alexandrino, não era torcedor alvirrubro. Mas tinha lá suas paixões.

O Clube Náutico há dois anos era a última flor do Lácio, inculto e esquecido da beleza dos grandes palcos.

Imagina-lo, dois anos depois, liderando o principal torneio de clubes do país era uma temeridade.

Um requisito de um Lima Barreto, jamais de um Olavo Bilac.

Mas o torcedor alvirrubro quando olhava triste as partidas da Série A, sonhava. E via.

Quem sabe um dia...

Os sensatos repetiam: 'Ora (direis) ouvir estrelas!'

Porém, que é feito do torcedor sem o sonho. Sem a fantasia depois da quarta-feira de cinzas das derrotas colossais.

Épicas.

Sem a lágrima da batalha trágica, que se anuncia eterna. E se revela efêmera.

Porque é efêmera toda despedida para quem ama. Toda lágrima.

Na ausência de palavras que expressem essa singular alegria alvirrubra só nos resta lembrar de Bilac.

O Bilac sério e nacionalista.

O Bilac que nunca foi um torcedor de futebol.

Mas que ousou transcrever emoções que soam como hino para quem ama seu clube, seu time, na felicidade breve e transitória de que é feito o futebol:

"Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."

Tá aqui, no Blog do Roberto.
O lugar
Em Taguatinga, cidade aqui do DF, há um interessante e movimentado corredor de bares.

Nesse corredor de bares, há um pub chamado Botequim Blues.

O Botequim Blues reúne todas as condições de um lugar legal: excelente musica, ambiente agradável, gente interessante, atendimento rápido.

Mas a gente interessante do Botequim Blues não é comum.

Entre a gente incomum do Botequim Blues, tem os loucos que se entregam à noite e suas criaturas.

Eu, criatura louca da noite, me entreguei ao lugar e sua gente interessante e nada comum.

Esbórnia, delícia, transgressão sem ressaca moral, loucura - sinônimos do Botequim Blues.
sábado, maio 17, 2008
Um cala-boca
Sei lá por que raios a humanidade começou a se comunicar por meio de sons, lá na pré-história. A vida seria tão melhor se tivéssemos continuado a usar gestos, sinais e desenhos. Claro, tudo o mais teria o seu justo e normal desenvolvimento: a escrita. a música, os instrumentos. Mas a voz humana, essa eu acredito ser totalmente dispensável.

É só se ater um pouco ao que as pessoas falam - pra mim é difícil fazê-lo - para constatar a esmagadora maioria de bobagens e inutilidades que é dita a cada minuto. Não fosse a voz humana, não haveria a necessidade de "puxar" assunto e ficaríamos bem à vontade uns com os outros, e principalmente com o silêncio.

É constrangedor perceber a necessidade obstinada que as pessoas têm de falar de tudo o que vêem, sabem, sentem e ouvem. Enquanto as demais formas de comunicação produzem coisas novas, originais e comoventes - livros deliciosos, novas teorias, sons alucinantes, fotografias incríveis e coreografias impactantes, a fala insiste em se repetir, relatar tudo o que viu, sempre de forma inexata e incompleta.

Criaram-se idiomas, gírias, expressões rebuscadas e cada vez as pessoas se entendem menos quando usam a linguagem verbal. Mentem contando coisas que não aconteceram, bajulam chamando 'querido' a quem odeiam, banalizam o amor e todos os sentimentos, sempre indescritíveis, usando expressões chulas, como 'eu te amo' e 'gozei muito hoje'.

A evolução da humanidade só será possível quando acontecer a retração definitiva dessa forma de comunicação, que desperdiça tempo sem criar nada. Quando isso acontecer, todos nós, resplandecentemente mudos e felizes por não mais ouvir os gritos histéricos da vizinha do andar de cima, viveremos finalmente em paz.
quarta-feira, maio 14, 2008
Narciso
Você sabe que a sua auto-estima chegou a níveis estratosféricos quando olha no espelho e a única coisa que consegue sentir é tesão.
segunda-feira, maio 12, 2008
Incursões alcóolicas
Uma é assim: uma taça gigante, com as bordas repletas de sal, vem trazendo doses generosas de vodka com limão. Na mesa, o garçom completa a taça (quase uma Jules Rimet) com 600 mL de cerveja. Eu bebo uns goles e fico imediata e inegavelmente bêbada, mas meu lado sóbrio ainda tem tempo de alertar: "beba devagar, isso pega!" O problema é que meu lado ébrio é obstinado demais.

Na outra, uma dose de cachaça, ou conhaque, ou algo assim, chega à mesa, em chamas. Eu tive que aprender a sugar a bebida com o canudo sem chamuscar a cara. O problema é que, na tentativa, sujei toda a minha calça. Enquanto a bebida quente respingava, o meu lado ébrio comemorou o desaparecimento brusco e sem rastros do meu lado sóbrio.

"E não me perguntes mais."
Spoiler!
Eu queria que a vida fosse como Lost: é só pesquisar um pouco no Orkut para conhecer os resumos detalhados dos próximos episódios.

E nada de sobressaltos.
segunda-feira, maio 05, 2008
Equação
Problemas familiares
+
{Crise de identidade * [vazio existencial]}²
+
Insatisfação no trabalho³ * [comportamento autista no local de trabalho]
+
Questionamentos conjugais - [quase uma crise silenciosa (acho que passou)]
-
Terapia que eu nunca admito precisar
+
Floral de emergência + (incenso)
*
Litros de cerveja às sextas e sábados
=
Ou o mundo tá todo errado ou eu é que tô louca!
domingo, maio 04, 2008
A Maldição Daquele Lugar
Era pra ter sido só mais um trabalho, entre 2002 e 2005, na Esplanada dos Ministérios. Era pra ter sido o ofício que me trouxe para Brasília, uma benção dos deuses, A oportunidade para recomeçar. Era pra ter sido um grande momento profissional, cheio de ótimas passagens, pessoas interessantes, temas instigantes, muitas viagens e uma agenda cheia. Era pra ter sido aprendizado e luta.

Mas aquele lugar se tornou um ponto de corte, a partir do qual eu nunca mais consegui me achar profissionalmente. Virei assim, uma espécie de trabalhadora zumbi, uma sombra do que fui, uma sempre insignificante mais-uma. Desde que saí de lá, o trabalho, eixo central de minha vida, perdeu a graça, o brilho, o desafio.

E o pior é que não aconteceu apenas comigo - praticamente todos a quem conheci naquele lugar e de quem pude acompanhar a trajetória pós-aquele-lugar ficaram assim, meio perdidos na imensidão da terra "quem sou eu, profissionalmente falando?"

Eu não quero voltar exatamente para o mesmo aquele lugar, mas para o ponto em que estava enquanto estive lá.
Tempos modernos
Pirenópolis, que eu conheci há dois anos atrás como uma bucólica e pacata cidade do interior de Goiás, hoje é o lugar do país com a maior concentração, por metro quadrado, de carros com porta-malas aberto, tocando música de péssima qualidade e em volume insuportável.
quinta-feira, maio 01, 2008
Suspeito musical
Era um tipo muito suspeito e nada confiável, daqueles que desligam o som quando toca Maria Rita.