Estado de Coisas

Conhecer o orientador de tese é quase como a sensação do primeiro beijo.

Só que ainda mais excitante.

Cedo, as mulheres descobrem que sair pra transar não equivale a namorar.

Só bem mais tarde, descobrem que o homem que faz gozar não é necessariamente aquele que faz uma mulher feliz. E vice-versa.

Desculpem, mas eu não resisti...

Além Alma
(uma grama depois)

Meu coração lá longe
faz sinal que quer voltar
Já no peito trago em bronze
NÃO HÁ VAGA NEM LUGAR
Pra que me serve esse negócio
que não cessa de bater?
Mais parece um relógio
que acabar de enlouquecer
Pra que é que eu quero quem chora,
se estou tão bem assim,
e o vazio que vai lá lá fora
cai macio dentro de mim?

Paulo Leminski

De uns tempos pra cá, eu parei de chorar com filmes. Ou músicas. As histórias tristes não me comovem. Eu não sinto nem as dores de amores. Só consigo pensar, racionalizar, estudar tudo como se fosse uma observadora externa ao fato.

Acho que tem um cérebro se desenvolvendo onde havia um coração.

Eu estava trabalhando, senti um certo desconforto e fui ao banheiro.
Para a minha surpresa, minha calcinha estava completamente encharcada por um líquido que eu não reconheci.
A calcinha era escura, logo, eu não sabia a cor do líquido.
Cheirei, tentando usar o meu sentido mais apurado para descobrir do que se tratava. Inodoro.
Preocupação.
Fiquei apreensiva.
"Preciso mesmo marcar um ginecologista", pensei.
Olhei novamente para o líquido, sem respostas.

Passei a mão.
Era vermelho.
"Sangue!" Eu pensei.
Só então eu lembrei que mulheres menstruam.

Sim, eu esqueci por uns momentos que eu menstruo todos os meses.

A realidade é dialética e contraditória. Por isso, para captar a realidade tal como ela é, torna-se inútil tentar mantê-la sob camisa-de-força.
Pelo contrário, é necessário se curvar à realidade.

Ela falava de metodologia da pesquisa.
Mas serve pra vida.

para este humilde blog.

Alguém aí sabe como fazer o arquivamento dos posts por ano, e não apenas por mês?

Muitíssimo agradicida.

Sortuda: alguém que vai aos dois dias de show da Orquestra Contemporânea de Olinda, no Teatro da Caixa, em Brasilia.

Louca: alguém que tem mais de 300 páginas para ler e vai aos dois dias de show da Orquestra Contemporânea de Olinda, no Teatro da Caixa, em Brasilia.

alguém bastante racional:

pior que querer a coisa errada
é não saber o que se quer.

=/

uma velha filósofa:

sorte na vida acadêmica,
má sorte no amor.


=D

de contar que eu estive em Salvador, no final de março?!

E não a trabalho, mas para aproveitar um saldo de férias.

E contei as vezes em que estive lá, essa foi a sexta.

E cheguei à conclusão que Salvador foi deliciosa em todas as vezes em que estive lá.

Dessa vez um pouco mais, é verdade. Muito mais.

Sem fotos. E, se houvessem, seriam definitivamente proibidas. ;)

Amiga leitora,

Se algum dia você for trocada por uma qualquer, levar um monumental pé-na-bunda e procurar razões sem encontrá-las, aí vai a minha dica:

dá uma fuçada no currículo Lattes dela. Ele vai te dizer muita coisa. Inclusive que o seu Lattes é muito melhor e, nesse caso, o problema é dele.

Ah, pra relaxar.

Eu estava torcendo pela Priscila desde o início. Sim ela é sagaz e sim tudo o que se fala contra ela é preconceito. Priscila é um mulherão que sorri macio e não tem medo de se expressar. Comedida, audaciosa. Virei fã dela.

O Max, bem, o Max... penso que a vitória dele poderia ter sido a vitória da Ana e durmo tranquila. A necessidade de auto-afirmação, ele explicou ao longo do programa. E ele teve lances sinceros de generosidade. E fazia um casal louco com a Fran, sem paixonite nem afetação, movido (quase) apenas a bom humor. Sim, eu durmo tranquila.

PS: E o beijo entre Priscila e Milena foi tudo. Mostrou por que essa edição quebrou a mesmice das últimas.

Prefiro ler que ir ao boteco.
Prefiro ler que jogar conversa fora.
Prefiro ler que ir a um rodízio de pizza.
Que fazer sexo.
Que encontrar amigos.
Que dançar a noite inteira.
Que aprender a jogar sinuca.

Não é que eu seja uma leitora compulsiva.
É que eu tenho 270 páginas para ler até segunda-feira.
E tenho medo de ser reprovada nas duas (e apenas duas) disciplinas em que estou matriculada.

Recebi um comentário sobre uma postagem antiga sobre o meu apêndice vitorioso, pra quem não lembra, aconteceu aqui.

oi, estou com o mesmo caso que vc, mas pela segunda vez, da primeira a apendicite regrediu, me neguei a fazer cirurgia, mas agora a dor voltou e o medico falou que só operando, faz um dia que estou com a dor, queria saber quanto tempo levou para que tua apendicite regredisse!!!
meu e-mail é
------@hotmail.com
agradeço se puder responder minha pergunta!!!


Pois então, dúvidas quanto à resistência do seu apêndice? Pessoinha responde. =D

Falando sério, é um tema delicado, pois fiz um relato de experiência, que necessariamente não se aplica a todas as pessoas com sintomas parecidos. Entretanto, depois desse post, recebi e-mails e até fiz amizades virtuais com pessoas que passaram pelo mesmo problema. O que só confirmou a minha tese de que muitos apêndices vêm sendo extirpados desnecessariamente.

Cacá, qualquer resposta minha estará enviesada pela minha pouca confiança no saber médico, tal como ele é concebido hoje. Eu esperei pouco mais de 24 horas para ir novamente a um médico, esse mais idoso (por isso julguei mais confiável) e objetivo na sua análise. Dois aspectos para os quais ele me chamou a atenção merecem destaque:

- Os exames laboratoriais são apenas apoio. O que conta mesmo é o estado geral da pessoa, no exame clínico. No caso da apendicite, tem um exame que o médico faz, que consiste em "afundar" a mão na barriga da pessoa, que é bastante expressivo. Alguém com apendicite sente muita dor nesse tipo de toque. Se o médico não fez isso, desconfie e ligue um alerta. Procure uma segunda opinião. Até terceira, se necessário.

- Uma pessoa com apendicite sente dor lancinante, insuportável. Simples assim. Se você sente muita dor, mas consegue andar, falar e ler blogs (hehehe), fique mais atenta antes de deixar cortarem sua barriga.

Boa sorte, pra você e pro seu apêndice. =)

Tenho percebido que a minha admiração pelas professoras da Pós cresce a cada dia, ultrapassando os limites do contexto acadêmico.

Eu estou completamente apaixonada por elas.

Cada idade tem seu encanto.
Ontem, 36.
Mas o que faz alguém de 36 que se sente (e se comporta) como alguém de 21?!
Números, números...