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Estado de Coisas

segunda-feira, março 23, 2009
Doce dureza
O Doutorado é o meu mais novo doce martírio.

Hoje, eu tive um pequeno choque de realidade. As aulas mal começaram e carga semanal de leitura já é de cerca de 200 páginas por semana. Algumas em inglês. Os professores são mitos, artigos científicos e livros em forma de gente. E eu terei que empregar toda a minha disciplina militar para dar conta. Calculei o tempo disponível e percebi que teria que escolher entre a ginástica e as horas na internet. Escolhi a primeira.

Por isso, não estranhem se eu demorar a aparecer. Estou às voltas com o paradigma dialético. Mas vez em quando eu venho dar o meu ar da graça positivista por aqui.
domingo, março 22, 2009
Pedido
Papai do Céu,

Quando eu crescer, quero compor igual ao Lula Queiroga. Às vezes linguagem de cinema, às vezes poesia concreta. Às vezes cruel, às vezes doce. Eu quero compor canções apaixonadas como ele faz. Canções dançantes. Quero compor mesmo aquelas escrachadas do Quanta Ladeira. E daquele jeito malemolente, naquele tempo dele, com aquele voluntarismo de quem não precisa provar nada.

Eu sei, Papai do Céu, tô pedindo demais.

Então, faz favor: quando eu crescer, quero pelo menos escrever textos como os de Lula. Geniais e capazes de tornar poesia qualquer relato. Eu quero.

Amém.

PS: as músicas do CD novo, Tem Juízo Mas Não Usa, estão bem aqui. Até que enfim e obrigada, Papai do Céu.
Dicionário Pernambuco/Brasília/Pernambuco
Continuo tendo dificuldades de linguagem aqui em Brasília, mesmo depois de alguns anos morando aqui.
Pergunto o preço do refresco e ninguém sabe me dizer. Aqui, tudo é suco.
Peço confeito e ninguém me dá. Tudo é bala.
Procurar pão sedinha também é inútil. É simplesmente pão pra cachorro quente.
Biscoito não, bolacha doce.
Canjica é angu e munguzá é canjica. Eu, hein?
Prédio é bloco.
Se eu falar que alguém é pabuloso, as pessoas não vão saber se é crítica ou elogio.

E no trânsito é ainda mais complicado:
Parada (de ônibus) é ponto.
Radar é pardal.
Rotatória é balão.
Sinal é farol.
E faixa de pedestre é faixa de pedestre mesmo.
Só que aqui (quase) todo mundo para diante dela. =)

É preciso, ainda, entender a linguagem local.
Aqui, se alguém te falar calmaê!!!, provavelmente ela não estará tentando te acalmar, e sim profundamente irritado com você.
E se te chamarem de véi, não entenda como uma referência à sua idade. É o jeito jovem de falar com o outro.
No lixo
Eu estava saindo para pegar algum no caixa eletrônico e aproveitei para caminhar, depois de um sábado sedentário/depressivo. Quando desci do prédio, vi que um rapaz negro catava coisas no lixo do condomínio. Na frente da caçamba, uma pequena carroça para carregar o que selecionava. Atrás, cuidadosamente abrigado do sol, um menino de cerca de três anos, o filho dele, sentado no chão, lendo uma revista velha e apontando, deslumbrado, as figuras para o pai: "o jacaré, o carro, olha aqui, pai."

O que chamou a minha atenção foi a forma como o pai respondia, atencioso, enquanto separava o lixo da caçamba do meu condomínio. O lixo que cheira mal. Tudo o que descartamos depois do consumo. E aquele pai ali, separando o que poderia lhe servir enquanto conversava com o bebê. Uma criança falante e articulada, sinal de que recebe estímulos constantes. Meu coração doeu, de verdade. Um aperto, uma tristeza, uma angústia. E eu voltei para buscar umas roupas que eu tinha separado no processo de mudança, as que eu não usaria mais.

Entreguei as roupas a ele, pensando no que minhas colegas de Política Social pensariam da minha atitude assistencialista. De quebra, um caminhãozinho de carga, que era do meu filho, para o menino brincar. Ele agradeceu e eu continuei a caminhada.

O aperto no peito não passou.
Caetano e Banda
Quanto à saudade de Recife, eu até já sei que é incurável. Estou resignada.

Agora, o que eu faço com a saudade sem fim que eu sinto da Banda Caetano?!

Detalhe: o próprio esteve em Recife, no Carnaval, e foi conferir o trabalho da Banda. Adorou.

65%
A julgar pelo destaque dado pela imprensa às pesquisas sobre a popularidade do Presidente, elas são a única forma de pressão popular existente no país.

Sem contar que o destaque é muito maior nos raros momentos de declínio.
sábado, março 21, 2009
Sobre mimados

Os mimados são pessoas difíceis de compreender. Estão sempre carentes um nível acima do resto da humanidade. E são declaradamente egoístas. Afinal, foi pra isso que foram (fomos) criados.

Quem viu a reação de Ana Carolina à saída de Naná pôde perceber como isso funciona. Pra mim, uma das cenas mais incríveis de todos os BBBs (eu vejo desde a primeira edição). A tristeza vem sempre acompanhada pela raiva que a frustração causa. E o mimado, definitivamente, não foi educado para lidar com frustrações.

Mas é um erro julgar mimados como pessoas fracas e fúteis. Creio que não. A necessidade de ter sempre tudo o que quer pode levar a um tipo de coragem e determinação (teimosia) que os tornam mais decididos que os "outros".

Num relacionamento, entretanto, o mimado certamente tende ao egoísta e não ao generoso, naquela idéia do Gikovate. Poucos sabem lidar com esse coquetel de emoções. Sempre à flor da pele. Aliás, um dos meus apelidos na infância era "manteiga derretida". Eu chorava por tudo. Inclusive quando ouvia o apelido.

Sim, eu fui mimada, como quase todo filho caçula, na época em que ainda existia a figura do filho caçula. Utilizar da evidente supremacia das minhas vontades sobre a dos meus seis irmãos foi apenas uma das armas que aprendi a usar para obter o que queria. Mas isso não fez de mim uma pessoa desprovida de senso ético.

Dizem que os mimados são pessoas rejeitadas, a quem os pais compensam enchendo de agradinhos. Na verdade, é bom não arriscar palpites nem usar figuras maniqueístas. A surpreendente popularidade de Ana Carolina mostra isso. Se por um lado, ela irrita alguns com seus biquinhos e vontades próprias, por outro ela comove pela carência e sensibilidade. Não há nada decidido.

E parece que os mimados, quem diria, chegarão ao primeiro lugar do BBB. =]

segunda-feira, março 16, 2009
Primeiro dia
Hoje, meu primeiro dia de UnB e algumas descobertas:

- eu não tenho mais idade para usar All Star, quase um uniforme por lá.

- eu me saio tãaaaaaaaoooooooooo melhor no ambiente acadêmico.

- estava fora de cogitação, pra mim, comer tortinha de frango com suco (da promoção), em pé, no meio do qualquer lugar, ao lado de insistentes abelhonas. Lá, é inevitável.
sábado, março 14, 2009
Celular mudo
Em Brasília, meu celular não toca. Fica mudo, mudinho. E surdo e cego, suponho, tadinho.

Se você é uma pessoa carente e, para se sentir afagada, precisa de ligações frequentes para o seu celular, não venha morar em Brasília. Aqui, se você tiver um marido/esposa, no máximo ele vira um walkie talkie. Solteiros(as) costumam receber ligações mais ou menos frequentes com convites para baladinhas. As outras categorias de seres humanos vivem no limbo dos celulares.

E quem liga para uma mulher recém-separada, sem família, nem amigos em Brasília???
Claro, o agente da seguradora do Banco do Brasil. Meu seguro vai expirar e eles cuidadosamente me ligaram para renovar.

Eu tento protelar as conversas, postergando informações para ter com quem conversar depois. E, claro, para ouvir o toque do celular e me certificar de que ele não tem nenhum defeito. E aproveito para sair da sala, no trabalho, e fingir que estou recebendo uma ligação muito pessoal, hohohoho...

O seguro do Banco do Brasil é o novo CVV, quem diria...
O que ando escutando...
Com certeza, o melhor som - o mais original, o mais melódico, o mais inovador- que veio de Recife, desde Chico Science e Nação Zumbi. Digo, desde Nação sem Chico. Digo, desde Mombojó. Ou do Volver. Ou da música passional do Tanga de Sereia. Ah, sei lá! :)

Só sei que eu ouço e ouço e ouço mil vezes a Orquestra Contemporânea de Olinda. Demais!

Educação no trabalho
É assim, eu estou tentando ser simpática no trabalho. Por nenhuma razão especial, apenas por que isso parece ser um requisito para não permanecer invisivel. E eu armo sorrisos. E me forço a falar com as pessoas. E conto piadas falsas, ai meldels, as piadas... isso sem falar nos e-mails que encaminho, sobre temas "sérios". E odeio, não sou eu. Mas meu outro eu precisa.

Aí eu descobri que mandar tomar no cu mentalmente é um ótimo remédio. Claro que não tão bom quanto fazê-lo verbalmente. Mas me acalma. Esse é o sucesso do relacionamento interpessoal no trabalho: feche os olhos, respire e mentalize mandar o outro tomar no cu. Funciona que é uma beleza.
sábado, março 07, 2009
Cinzas
Insistir num relacionamento fracassado é como tentar brincar Carnaval a partir da Quarta-feira de Cinzas. Melancolia, cansaço, resto de alegria.

Foi assim que eu me senti uma vez quando brinquei no Urso Maluco Beleza, que acontece na Quarta de Cinzas, em Olinda. Apesar da presença carismática de Alceu Valença, que comanda o bloco, e da multidão tentando se enganar que ainda era Carnaval, o fim havia chegado e todos nós sabíamos. As pessoas passando com malas e mochilas a caminho de casa apenas confirmavam isso.

Assim é com os relacionamentos. A gente finge que acredita que há uma saída, um jeito de continuar a ser feliz, mas algo de triste paira no ar. Quase nunca dá pra saber a hora de ir embora. E quanto mais passa dessa hora crítica, mais triste fica. Talvez até o desrespeito chegue antes. Talvez o outro se torne insuportável.

Torço para que todos os Carnavais acabem mesmo na quarta-feira e que os amantes percebam a hora certa de ir embora.
quarta-feira, março 04, 2009
(Não) casa comigo?
Eu adoro estar casada, eu adoro ficar solteira. É simplesmente impossível decidir. Deveria haver um estado civil intermediário, que poderia se chamar casteira ou soltada. Solteira e casada, ao mesmo tempo. O aconchego do casamento e a energia da solteirice. O companheirismo do casal e a liberdade de solteira. A cruz e a espada.

A propósito, estou apenas solteira mesmo.