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Estado de Coisas

domingo, outubro 28, 2007
História de uma gata















Oi, meu nome é Branquinha. Quando os meus atuais funcionários ( um cão os chamaria 'donos') me pegaram, no estacionamento de um supermercado, eu estava faminta e muito carente. Eles foram legais comigo, me levaram para a casa deles - onde eu encontrei mais três colegas felinas -, me deram um banho forte, me alimentaram e tudo o mais. Eu estava muito carente, pois era apenas um bebê e sentia falta de minha mãe. Então, a funcionária percebeu isso e passava horas me acariciando, o colo dela era bem legal. Na verdade, depois de um tempo comecei a achar que ela estava mais carente do que eu.

As colegas felinas não me receberam muito bem. Muitas brigas e patadas depois, eu finalmente consegui encontrar o meu lugar ao sol (ou à sombra, pois vivemos num apartamento) e fiz uma grande amiga felina, a Kika. Sou muito carinhosa com ela, dormimos abraçadas, passamos horas nos lambendo, uma ajuda a outra a se limpar naqueles cantos mais difíceis. Apesar disso tudo fazer parte da nossa rotina, os funcionários param tudo o que estão fazendo para nos olhar fazendo carinho uma na outra, como que deslumbrados. Ô gente estranha, viu?!
















Enfim, eu cresci e com o convívio de minhas amigas felinas, fui ficando cada vez menos dependente do toque dos funcionários. Saio correndo sempre que um deles chega perto, com aquela carência infindável dos humanos. Já ouvi diversas vezes eles reclamando por que não podem fazer carinho em mim. Vejam só, que distorção, como se carinho fosse uma obrigação...

Estou tentando dizer a eles que, se não compreenderem minha atitude, não entenderão a própria essência do ser gato. A falta de amarras, a espontaneidade e a pouca necessidade de agradar que nós temos ainda causa estranheza nos humanos. Pode ser que voltemos a trocar de bem num futuro, mas isso certamente não acontecerá por obrigação ou pela necessidade egoísta deles.

Meu nome é Branquinha e recebo com frequência o adjetivo 'arisca'. Prefiro dizer apenas que sou livre.
Aviso

De: amigoqueavisa@

Oi, aqui quem escreve é um amigo. Não quero me identificar, mas é preciso que você saiba – tua mulher está te traindo. Tô muito revoltado com isso, sei que você não merece, um cara tão legal, ainda mais depois de tudo o que fez pela ingrata. Pois é, amigo, a safada vive te traindo com um colega de trabalho, de nome Paulo. Investigue, pesquise, vigie e verá que tenho razão. Mas, por favor, não faça besteira. Apenas seja justo, firme, irredutível, HOMEM, com aquela safada. Dê a ela o que merece.

Antes tarde do que nunca...




Resposta:

Oi, amigo (amigo?). Você tinha razão, ela está me traindo. Não precisei ir muito longe, apenas perguntei e a safada acabou confessando. Mulheres... sempre tão opacas e transparentes. Fiquei transtornado assim que soube, mas depois da confissão preferi ir dormir para conversar só no dia seguinte. Desde criança sou assim, prefiro dormir em momentos de crise, sabe? Bem, voltando à safada... No dia seguinte, a situação me parecia cristalina. Eu sabia o que tinha que fazer e que só eu poderia arcar com as conseqüências da atitude que precisava tomar. Não tive dúvidas – fui numa floricultura e trouxe um ramalhete das rosas vermelhas que ela prefere. Agora, sou todo agrados e só torço pra que ela me escolha em vez dele. Aquela safada me faz feliz pra caralho.

PS: obrigada por me ajudar a reconquistá-la.

quinta-feira, outubro 25, 2007
Novo blog
Uma velha amiga anda Explorando o Lado B.

Adorei o resultado:

Explorando o Lado B
terça-feira, outubro 23, 2007
Suspense de louco
Na vida real não tem a menor graça, mas eu adoro filmes de suspense que têm aquela temática um(a)-louco(a)-está-obcecado(a)-por-mim. Na maioria das vezes, é uma mulher a perseguir algum(a) desavisado(a). Só por que as mulheres sabem fazer cara de louca/má mais convincente, porque na realidade quem se comporta assim, na maioria das vezes, são os homens. Bom, mas cinema é cinema e ontem eu assisti a um filme que já considero como um dos "três mais" nesse gênero, Misery em inglês, traduzido como Louca Obsessão (duh!). Segue os que consigo lembrar que mais amei de pavor:

Mulher Solteira Procura...
Destaco o momento em que Hedra começa a tentar ficar parecida fisicamente com sua vítima. Os pequenos choques cotidianos que mostram seu desequilíbrio, aliás, são todos bem interessantes.

Fixação
É bobinho, meio colegial, mas tem ótimas sequências. Eu gosto do momento em que a menina enlouquece e manda dezenas de mensagens para o celular do bonitão. Passei a evitar o envio mensagens seguidas para o celular de alguém, depois desse filme. :O

Louca Obsessão
A auto-intitulada "fã número 1" do escritor Paul Sheldon o mantém preso num quarto após um acidente de carro. As expressões de James Caan como o escritor imóvel, traduzidas por seus olhares angustiados, conduzem a um pavor meio claustrofóbico. Delícia de filme que vale muito a pena. :)
Moderação
Mais uma vez, precisei ativar a moderação de comentários. É que tem gente que não sabe diferenciar fantasia de realidade e vê o mundo - e, consequentemente, os textos que escrevo - com a miopia que a sua mediocridade permite.

Falo de um comentário que recebi no texto abaixo. Ao autor do comentário, que certamente voltará aqui, um conselho que meu professor de português faria questão de reiterar: deixa a minha vida pra lá e vai aprender a ler! :D


Vibração da Carne - Tom Zé

segunda-feira, outubro 22, 2007
Conto de sexo
Olhou para o relógio, ansiosa. Não se viam há mais de dois anos, mas aqueles minutos pareciam séculos. Ele chegou, bonito como sempre, charmoso como nunca.

A situação era bem diferente de há dois anos atrás, o tempo muda tudo. Ambos estavam casados, estabelecidos, vivendo em cidades distintas.

Se o tempo afasta, o sexo reaproxima. Seguiram juntos para um quarto onde o tempo era uma apenas uma dimensão estática, sem a menor importância.

Ali, se encontraram como se o tempo nunca tivesse passado e o cansaço não existisse. Eram dois corpos sedentos de sexo, que se misturaram de forma irreversível.

O amor é mais importante que o sexo, nós aprendemos. O sexo é fugaz, vazio, instintivo, primário, cego e sujo.

Eles nem ligaram. Saíram de suas respectivas vidinhas estáveis, seguiram juntos mundo afora, tudo em nome do sexo. E foram felizes sim, gozaram para sempre.
quarta-feira, outubro 10, 2007
Surdos e absurdos
Aprendi com um imbecil de minha turma. Quando ele desconhece ou não compreende um tema, reage com indignação e classifica aquilo como "um absurdo!"

A cada explicação lógica e fundamentada nos preceitos legais, segue-se uma exclamação de revolta...


Professora explicando um artigo do Código Civil: pois é, mas o Código Civil foi elaborado assim pela necessidade de proteger o filho brasileiro de pais estrangeiros...
Imbecil: mas isso é um absurdo!

Professora corrigindo uma prova: sim, um quilo de ouro é um bem divisível, a questão está correta.
Imbecil: mas isso é um absurdo!

E assim, expressando ou fingindo indignação - vai saber! - ele parece querer dissimular sua condição de imbecil.

Mas ele nem está só. Não é difícil se deparar por aí com essa indignação que nada mais é que uma resposta fácil e imediata para a falta de senso crítico e de boas idéias. É um tipo de revolta nada produtivo, pois nem se dedica a analisar os fatos à luz da razão, tampouco a resolvê-los. Basta um grito, duas ou três frases preparadas e pronto - todos parecem cidadãos.

A expressão "isso é um absurdo", que parece tão exaltada, na verdade apenas justifica a falta de ação. Absurdo é o que escapa à razão e é, portanto, inclassificável e inatacável. Agindo assim, o imbecil e seus asseclas estão, na verdade, dizendo "eu sei que isso está errado, mas não sei por quê e nem quero saber, pra não ter que agir". O absurdo é uma ode ao imobilismo e à desinformação.

Que absurdo, não?
Feliz Natal?
São Luís é agora a única capital do Nordeste que ainda não conheço. Nos últimos três dias, estive em Natal, disposta a conhecer o litoral mais comentado por 10 entre 10 garotões. Alguns diziam se tratar do litoral mais belo do Nordeste. Fui imaginando me deparar com quilômetros de paraíso, talvez por isso a decepção. Segue Natal, nua e crua, como jamais vista antes:
*música de suspense*

As cercas
A primeira coisa que me impressionou foi a distância entre os pontos de acesso à praia. Nas cidades "comuns", o acesso é feito a cada quarteirão. Em Natal, são léguas e léguas de muros, condomínios, casas e hotéis que literalmente fecharam os portões da orla. Não há mesmo como passar nesses pontos, a não ser pela própria praia, caminhando (bastante) ou de buggy. A situação mais escandalosa é na praia de Areia Preta, onde hotéis luxuosos ocupam praticamente toda a orla, com cercas (!) e muros que impedem a passagem. Nunca pensei que praia pudesse se tornar propriedade privada de forma tão escancarada.















Para tomar um banho de mar, é necessário pular a cerca. Literalmente.



As ondas

O mar é bravo, bravíssimo, na maioria das praias. Pra mim, que não gosto de banhos com sensação de alto-mar, foi difícil encarar a água. Só consegui isso na Praia dos Artistas, que tem pedras que formam um piscinão natural e, ao contrário do que o nome possa sugerir, é uma amistosa praia do povão no centro da cidade. Essa aí embaixo é Tabatinga, um paraíso deserto de onde, num mirante, pessoas como eu contam com a boa vontade dos golfinhos em darem seu ar da graça. Mas não, eles não apareceram.

















Linda, né? É só pra olhar. :/




Os passeios
Alugamos um carro para fazer os passeios tradicionais do estado. Ledo engano. A maioria dos passeios é monopolizado pelos "buggeiros" e guias turísticos. Eles estão por toda a parte, parecem se multiplicar como formigas, de forma que é impossível caminhar alguns passos sem ser abordado por um sorridente buggeiro/guia, essa irmandade que comanda a cidade com punho de ferro. As pessoas parecem não estar muitos disponíveis para dar informações sobre rotas, os mapas não trazem tudo, existe todo um misticismo em torno dos roteiros, que só um ser iluminado como um buggeiro/guia pode decifrar. Pelo preço módico de R$ 100/hora. Acreditem, eu preferi não conhecer determinados pontos.

A comida
A cidade tem uma quantidade impressionante de restaurantes requintados e caros. Os não-requintados solidariamente seguem a linha 'caros'. Mas isso é facilmente compreensível assim que a gente ocupa uma mesa: parecemos estrangeiros em meio a tanta gente de pele branca e idioma incompreensível. Os restaurantes são bancados por gringos. O atendimento é sofrível.

Quem deve ir
Pessoas endinheiradas que gostem de praticar vela, pois o vento forte e ininterrupto deve facilitar esse esporte.

O que eu recomendo
Sinceramente? Eu recomendo conhecer o litoral pernambucano, de cabo a rabo.