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Estado de Coisas

segunda-feira, abril 30, 2007
Tempo
Vou dar um tempo no blog, não sei quanto, um dia eu volto. Talvez sejam horas, dias, meses, anos. O certo é que só devo voltar quando realmente tiver algo legal e verdadeiro a dizer. Vou cuidar da vida pra que isso aconteça.

Se alguém por mim perguntar
diga que eu só vou voltar
quando eu me encontrar

(Candeia - preciso me encontrar)
terça-feira, abril 24, 2007
Não ligue pra mim
Falei que tô odiando atender telefone, né? O aparelhinho, que me foi tão caro em outras épocas, agora só me causa repulsa quando toca. É a chefe para falar de trabalho, é alguém para oferecer assinatura de revista, é a operadora me obrigando a optar por um plano de minutos, é engano.

Meus problemas acabaram! Acabei de reinstalar meu Minibina que estava guardado no armário há anos. Doravante, só atendo se o assunto me interessar.

Agora, eu me sinto totalmente blindada contra os contatos indesejáveis. Antes, eu poderia, no máximo, encontrar alguma persona non grata na rua e alegar que não vi por que 'sou míope'. Nos dias de hoje, posso muito mais. Posso não atender o celular nem telefone, bloquear no MSN, ignorar no Orkut, marcar o e-mail como spam, deletar da minha lista de distribuição.

A tecnologia é tão seletiva... \o/
segunda-feira, abril 23, 2007
Cada coisa, viu?
A inveja é uma merda. Leiam isso.
Pequenas chateações, virtuais ou não
Há coisas chatas na vida que a gente não pode mudar, no máximo ignorar.

Paranóicos de Orkut
Pois bem, a pessoa entra no maior site de relacionamentos do mundo, onde mais de 51 milhões de pessoas bisbilhota a vida alheia boa parte do tempo, e fica tentando se esconder. Nem reclamo mais do hábito de apagar scraps, tudo bem, cada um, cada um, desde que eu não me depare com aqueles recadinhos irritantes, do tipo "leio e apago para evitar em nome da privacidade vá cuidar de sua vida e blá blá blá". Ou seja, a pessoa, não contente em cortar o grande barato do Orkut, precisa também deixar desaforos ditos para quem cumpre com a própria missão do site: satisfazer a curiosidade sobre pequenas besteiras da vida alheia.

Agora, vejo surgir um novo tipo de chato no site: os paranóicos. Na sua página, tem uma foto de perfil e ele comenta na descrição que evita fotos em 'close', pois há histórias terríveis e perigosíssimas sobre o Orkut. O fato é que nunca li nada de tão terrível, além do que a própria internet é capaz de oferecer. Babacas que roubam fotos para criar perfis falsos, com difamações e uns outros mais babacas ainda que ficam arrasados com a investida. Ora, se esconder não é a solução. O SaferNet Brasil que o diga. Internet não é terra de ninguém e nem mesmo o anonimato garante escapatória para crimes virtuais. Que o digam as grandes redes de pedofilia desbaratadas mundo afora. Não dá mais pra se esconder atrás de um monitor - nem criminosos, nem gente que se diz normal.

Só que esse jogo de esconde torra a paciência de quem não quer fugir de nada, nem ninguém. Ou, como diz uma comunidade de lá: quer privacidade? Sai do Orkut!

Decisão de operadora de teleatendimento
Que as operadoras (e operadores) de teleatendimento são um pé no saco, todo mundo sabe. O que me surpreendeu nos últimos dias foi constatar que elas decidem por mim sobre o produto a ser adquirido.

Uma delas me ligou sobre a assinatura de um jornal local, com direito a assinatura de uma revista Abril. Falou as opções de revista e me perguntou qual delas me parecia interessante. E eu respondi que a Placar, já que meu filho é apaixonado por futebol. E ela: "oukey, então me passe os dados do seu cartão." Espera, mas eu não disse que queria assinar o jornal!

Da outra vez, eu liguei para saber as condições para instalação de TV a cabo. E depois de me explicar, ela: "me passe o número do CEP para que eu possa concluir a transação." Que transação?! Só se for estupro, por que eu não afirmei querer nada.

Falsas bi/lésbicas/simpatizantes
Virou moda nas festinhas de descolados: mulheres se agarrando, não pelo prazer de sentir o calor da igual, mas para chamar a atenção. Aconteceu numa de minhas noitadas recentes. Duas meninas lá de seus vinte e pouco começaram a dançar abraçadas, uma delas mais ousada, fazendo movimento sensuais e sugestivos. Como artifício para chamar a atenção, pode até funcionar, mas eu vi pouca verdade naqueles lances pseudogays.

O que há de bonito em duas mulheres se curtindo de verdade, corresponde à esquisitice, na mesma proporção, de duas mulheres fingindo se querer. Fruto da total falta de identidade dessa geração que tem vinte e poucos anos atualmente: subverte a ordem olhando para os lados, par ver se tem alguém chocado ou interessado. Patético. Eu acho graça, por que ficar chateada seria dar ibope. Às patetas, o que é de direito: uma risadinha irônica que diz 'como vocês são ridículas.'

E viva a diversidade real!
domingo, abril 22, 2007
Dúvida cruel
Num domingo à noite, eu me pergunto:

por que Flávia Alessandra e Edmundo são considerados jurados da Dança dos Famosos, no Domingão do Faustão, se eles atribuem nota 10 para todos os participantes???




E sim, eu estou sem TV paga, no momento. :/
Majestades do Samba
Na montanha-russa de minhas preferências musicais, agora é a vez do samba. O ritmo alegre/triste de raízes africanas tem respostas claras para praticamente todas as minhas crises existenciais. Ando ouvindo samba, bebendo samba, comendo samba.

Não é muito difícil por aqui, pois Recife tem muitos grupos de samba, não apenas espalhados pelos subúrbios, mas também com vaga garantida nos bares transados da cidade. No Carnaval há, inclusive, um tradicional desfile de escolas de sambas, que vem se mantendo aos trancos e barrancos.

Pois bem, o apogeu de minha fase sambista foi ontem, quando tive o privilégio de assistir a Velha Guarda da Portela, representada por Monarco, Noca da Portela e Dona Surica, em Olinda. Nas idas e vindas do ritmo, que se reinventou de muitas formas, o que prevalece mesmo é a genialidade das composições antigas.

Se o país fosse uma monarquia, os sambistas seriam reis e rainhas, e com muito razão. São majestades.
sexta-feira, abril 20, 2007
Guia do Fim da Solteirice ou 'Esse é Pra Casar!'
Lembrei hoje de uma amiga virtual solteira, que me perguntou muitas coisas sobre o início do meu namoro com o marido, em busca de pistas sobre o par perfeito. A nossa história realmente tem algumas passagens pitorescas, outras bonitinhas e algumas impressionantes. Mas consegui identificar hoje, com alguma precisão, o momento em que constatei, já sem dúvidas, que o cara era mesmo daqueles assim, pra casar. Talvez ajude como termômetro para as solteiras. Pra mim, algumas qualidades são indispensáveis.

Pois bem, tive o desprazer de ter carro (não o mesmo) roubado duas vezes em Brasília. Da primeira vez, sem seguro e perdida, eu apenas chorei muito a saí andando a esmo, quadra por quadra, em busca de pistas. Só encontrei o que sobrou do carro um ano depois, mas essa é outra história.

A segunda vez, eu conto a história como foi.

No início do namoro, eu estabeleci e utilizava alegremente um amplo espaço de liberdade. Isso incluía não abrir mão de minhas saídas noturnas com amigas para bares e boates; o meu destino depois do trabalho na sexta-feira, que era imprevisível; e finais de semana em que eu poderia decidir por uma festa em vez de programa a dois. O que ele fazia? Me esperava de madrugada na frente do apartamento dele, na hora em que eu anunciasse a volta, pois achava que não era seguro eu voltar para o meu, mais escuro e numa quadra bem trash. Ponto pra ele.

Numa dessa saídas, em que fui a um bar seguido de boate, ele sabia apenas do meu ponto de partida. Estranhamente, como nunca ousou fazer, chegou ao local acompanhado por amigos, me cumprimentou e sentou em outro bar, do outro lado da rua. Eu nem liguei, continuei bebendo e conversando com minhas três companheiras de farra até que chegasse a hora de partir para o nosso quartel-general da noite, um bar chamado Merlin, que felizmente fechou, pois eu morria de dó de sair da cidade e ficar sem aquele lugar.

Então, na hora de nossa saída, o namorado veio se despedir e ofereceu para nos acompanhar até o carro... que não estava mais lá. Não sei como explicar, mas a minha bebedeira passou na hora. Não fiquei desesperada, já que tinha seguro, mas preocupada em tomar todas as providências necessárias, pois no carro estavam a minha chave de casa e endereço. Chovia torrencialmente, aquelas chuvas de Brasília que parecem anunciar o fim do mundo, e era quase uma da manhã. Fosse apenas um namorado, me deixaria ir com amigas, já que oficialmente ele não fazia parte da noite. Mas ele já era pra casar, naquele momento.

No carro dele, fomos à delegacia e não saímos de lá sem o Boletim de Ocorrência, mesmo contando com a má vontade do agente que nos atendeu e a falta de informações, pois todos os meus documentos tinham ficado no carro. A saga continuou nas ruas de Brasília, em busca de um chaveiro, às três da manhã, que trocasse a fechadura do meu apê sem que eu tivesse que entregar meu salário do mês pra ele. Os preços de serviços na cidade são realmente proibitivos, mas eu não poderia retornar para lá sem chave, nem deixar o local à mercê dos bandidos. Ele falou com os chaveiros disponíveis, conseguiu um que não nos deixaria na miséria, esperamos na porta, acompanhou tudo enquanto eu cochilava no ombro dele, pagou o serviço, me abraçou e me conduziu a um bom banho.

Passado o susto e carro recuperado, ele nunca me cobrou pela situação em que tudo aconteceu, nem se tornou invasivo. Me deixou à vontade para resolver sozinha o que eu quisesse, - embora sempre estivesse disponível - mesmo por que ele sabia que o meu lado Mulher Maravilha ficaria incomodado com "excesso" de proteção. Também nunca se vangloriou ou esperou de mim atitudes semelhantes. Naquele momento, percebi que tipo de homem ele era: um companheiro.

Se pairavam dúvidas sobre o que esperar de um homem que está ao meu lado, apenas me certifiquei que aquela solidariedade e entrega total a problemas que eram exclusivamente meus, eram parte de alguém com quem estaria sempre comigo, "na rua, na chuva, na fazenda". Era mais que um juramento no altar, era uma linda declaração de amor. Eu, que já tinha aprendido a ser só, me senti amparada e reconfortada de um jeito que adorei. 'Esse é meu e ninguém tasca', pensei, antes de tomá-lo pela mão para a minha vida.
quarta-feira, abril 18, 2007
Onicofagia
Eu rôo unhas desde criança. Depois de um tempo, comecei a roer cutículas também. No início, apenas das mãos, em seguida arrancando também dos pés. E isso se tornou tão normal que eu achava graça da cara de horror que as manicures faziam ao se deparar com minhas mãos e pés.

Subitamente, isso começou a me incomodar. Assim, do nada.

Mas eu nem quero parar, só queria que as pessoas não percebessem. Ou não comentassem comigo.

Estranho.
Olá, como vocês estão?
É a colega de trabalho que me pergunta dez vezes a mesma bobagem. Burra.

É a gata que não pára de miar, mesmo sabendo que vive na clandestinidade, pois o condomínio não permite animais. Desajustada.

É o telefone que toca e eu estou simplesmente com aversão a esse aparelho. Nojento.

É um plantão bem no meio do feriado prolongado em que eu viajaria com marido. Merda.

É essa falta do que fazer acompanhada da falta de vontade de fazer algo. Apatia.

Às vezes dá vontade de mandar um "olá, como vocês estão?" daqueles.
Muitos finais para a mesma história (contra-indicada para moralistas)
Ela se aproxima do homem que considera seu, lânguida, e roça a pele macia na dele. Chega mais perto e sussurra coisas no ouvido dele, fogosa. Aproxima seu corpo sedento do dele, esperando que o calor que dali emana o contagie lentamente. Mas nada acontece.

Ele cansado pela chateação do dia e sonolento pelo silêncio monótono da noite, só pensa em dormir. Precisa dormir. Apenas lhe concede um beijinho na testa seguido de um "mais tarde tá, amor?"

Frustrada e ferida, ela anuncia, em pensamento, a clássica vingança das mulheres rejeitadas: "amanhã eu vou dar pro primeiro que aparecer na minha frente!" E vai dormir também. Acordou bem lembrada e ainda decidida.

Versão 1
No dia seguinte, ao cruzar o portão do prédio, ela encontrou uma bela colega de trabalho que às vezes a olhava de forma estranha, provocativa. Não deu outra. Ela seria a primeira.

Versão 2
No dia seguinte, ao cruzar o portão do prédio, ela encontrou o cachorrinho da vizinha passeando pela calçada. Ele às vezes rosnava de forma estranha e provocativa para ela. Não deu outra. O cão pode ser o melhor amigo também da mulher.

Versão 3
No dia seguinte, ao cruzar o portão do prédio, ela encontrou um pedinte de cabelos desgrenhados e roupas rasgadas. Pediu um 'trocado' de forma estranha e provocativa. Não deu outra. Ela soube ser caridosa como nenhuma outra.

Versão 4
No dia seguinte, ao cruzar o portão do prédio, ela encontrou o pedreiro que fazia a reforma da fachada do seu prédio. Notou que ele preparava a argamassa de forma estranha e provocativa. Não deu outra. Amou daquela vez como se fosse a última.

Versão 5
No dia seguinte, ao cruzar o portão do prédio, ela encontrou um desconhecido com uma imensa tatuagem no braço, barba por fazer e cabelos longos. Ele transpirava uma sensualidade rebelde, que ela identificou como estranha e provocativa. Não deu outra. Ele aprendeu que a rebeldia compensa.

Versão 6
No dia seguinte, ao cruzar o portão do prédio, ela encontrou o marido arrependido pelo mal-entendido da noite anterior. Ele parecia tão próximo e gentil, mas não demonstrava nenhuma estranheza ou provocação. Não deu outra. Ela sumiu no mundo em busca de novas versões.
domingo, abril 15, 2007
Mulher biônica
Colocou as lentes de contato coloridas. Vestiu o modelador de cintura que ela comprou na TV shopping e que prometia maravilhas. Terminou de arrumar o cabelo com a chapinha iônica. Arrumou os seios dentro do sutiã de silicone que lhe proporcionaria, finalmente, seios fartos. Retocou a maquiagem, reparando pequenas falhas com um super corretivo quase imperceptível. As unhas estavam prontas, esmalte com glitter que as deixam brilhantes como pequenas estrelas. Roupas com decotes que favorecem seus pontos fortes e, claro, salto alto que lhe emprestam pelo menos oito centímetros a mais. Brincos, pulseiras e colares na medida certa. Perfume sedutor, cuidadosamente esguichado em pontos estratégicos da pele morena, graças a estafantes sessões de bronzeamento artificial.

E foi à luta, a mulher que não é ela, mas que conseguiria o que ela precisa.
E por falar em 30...
... eu descobri onde estão as pessoas com mais de 40 na cidade. É no Balcão Centenário, um bar localizado num bairro chamado Espinheiro, aqui em Recife.

O lugar tem uma disposição diferente, com um imenso balcão em vez de mesas. O atendimento é ótimo, os preços salgados e no sábado à tarde tem um samba bem comportado. As pessoas com mais de 40 teimam em não cometer excessos. Eu só quero ter mais idade exatamente pela possibilidade de ligar o 'foda-se', mas parece que nem sempre é assim.

Homens e mulheres chegam ao local evidentemente à caça de parceiros, mas nada acontece. Eu, na minha condição de voyeur de bares de solteiros, percebo que os homens de mais idade (e de menos também) costumam sempre mirar o alvo errado. E as mulheres sozinhas, querendo parecer indiferentes à presença masculina, deixam de fisgar uns bons tipos.

O desencontro acontece em todas as idades, mas parece mais dramático aos 40 e mais. Nem o balcão, de onde todo mundo se vê, ajuda. Talvez até intimide mais.

Ou talvez sou eu que, na minha condição de tarada, insisto em fantasiar que todos os solteiros e solteiras do mundo estão à caça de. Nesse caso, o balcão não tem culpa de nada.















Foto desse site aqui.
Os 30 e o sono
Aos 20, eu só ficava em casa numa sexta à noite por total impossibilidade de sair. E ainda me lamentava pela noite perdida.
Aos 30, eu troco um show de rock por horas de sono profundo, sem nenhuma incerteza. E ainda me gabo, pela manhã, da noite bem dormida.

Aos 20, eu lia todas as revistas Caras do salão de beleza, enquanto aguardava a vez de ser atendida.
Aos 30, eu encosto numa parede para cochilar, e pego num sono pesado, mesmo sem querer.

Aos 20, eu bebia vinho para ouvir música, dançar e ficar alegre.
Aos 30, eu durmo como uma pedra depois de algumas taças.

Aos 20, eu só pensava em curtir.
Aos 30, eu só penso em dormir.
quinta-feira, abril 12, 2007
Necessidades
Uns precisam de dinheiro, alguns de um grande amor, muitos de solidez, uns tantos de diversão em tempo integral.

As necessidades humanas são muitas e infindáveis. Enquanto um precisa decidir o que vai jantar à noite, outro precisa jantar alguém.

Dizem que todos precisam de amor. Os mais engajados clamam por justiça.

Algumas mulheres precisam de um bom sexo, homens precisam das mulheres praticamente todo o tempo.

Eu preciso de um projeto de vida. Nem sei mais qual era o que tive um dia. =/
quarta-feira, abril 04, 2007
Foi tão lindo...
Pra quem adora Jovem Guarda, ama Renato e Seus Blue Caps e não teve o privilégio de conhecer Os Ordinários, projeto alternativo da banda Volver, De Recife-PE:

as músicas gravadas pelos caras, para degustação!

Ao vivo é inenarrável.
Sobrancelhas...
... esses pêlos estranhos na nossa testa que, pasmem, servem para proteger nossos olhos do suor, poeira e qualquer outro líquido indesejado que desça da nossa testa. Odeio que mexam na minha, como não gosto que mexam nos meus demais pêlos, inclusive cabelos. Da última vez que fui tentar arrumar as sobrancelhas, avisei ao cabelereiro: "não quero que tire em cima, nem dos lados e nem embaixo." E ele, desiludido: "mas então, de onde eu vou tirar?" :D

Mas, ah, as novidades do incansável mundo das mulheres. Uma amiga aplicou henna e fez delineamento-não-sei-que-mais nas sobrancelhas. Ficou lindo. Marquei pra amanhã. Mulherzinha que se preza, segue os passos das amigas nos salões da vida. Torçam por nós.
domingo, abril 01, 2007
Quero Ver Você de Perto
De que adianta você fugir
Solte seus cabelos, fique a sorrir
Vou fotografar sua mente
Quero ver seu corpo presente
Quero ver de perto seu amor.

Não ligue pra vida resto de amor
Não importa o mundo a se revelar


Eu vou ampliar sua vida
Em alto contraste com a volta
Close em preto-e-branco com muito amor.

Quero ver você de perto
Quero ver você de perto.


(Benito di Paula, gravado pelo Rei em 1974)
Desaniversário
Uma das coisas que considero mais tristes de minha infância é o fato de que nunca tive uma festa de aniversário. Nenhuma daquelas tradicionais na minha época, com bolo e salgadinhos sobre a mesa, nem um simples 'parabéns' em família. Meus pais, com uma fila de sete crianças em escadinha, não poderiam se dar ao luxo de comemorar a nova idade de cada um deles. No dia do meu aniversário eu poderia, no máximo, faltar à escola.

Hoje, mulher feita, simplesmente não consigo comemorar meu aniversário. Este ano fiz a primeira tentativa séria de fazer algo: marquei data, avisei as amigas e fiquei de confirmar. Não confirmei. Uma gripe forte me tirou de campo e me fez novamente pensar: pra quê festa? Só teria graça naquele tempo, onde as velinhas eram tão poucas que cabiam num bolo pequeno. Não vejo graça nessa auto-comemoração de adultos.

Festa de aniversário é uma espécie de luxo, um espaço proibido, a comemoração que não mereço. Eu me sentiria ridícula, não tem jeito. Nestes tempos em que as crianças escolhem temas, locais e amiguinhos, eu me ressinto pelo que não tive em outros tempos, certamente mais difíceis. Talvez seja a mesma sensação de tristeza que senti na hiper-mega-ultra-festa de minha priminha quando eu, criança boba que era, chorei muito ao entrar num quarto e ver a Emília - que há alguns minutos alimentava nossos sonhos - tirando a maquiagem e virando mulher comum. A impossibilidade de ter ilusões.

Agora dá licença, que eu vou ali procurar um psicoterapeuta de plantão e já volto. =/