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Estado de Coisas

sexta-feira, abril 20, 2007
Guia do Fim da Solteirice ou 'Esse é Pra Casar!'
Lembrei hoje de uma amiga virtual solteira, que me perguntou muitas coisas sobre o início do meu namoro com o marido, em busca de pistas sobre o par perfeito. A nossa história realmente tem algumas passagens pitorescas, outras bonitinhas e algumas impressionantes. Mas consegui identificar hoje, com alguma precisão, o momento em que constatei, já sem dúvidas, que o cara era mesmo daqueles assim, pra casar. Talvez ajude como termômetro para as solteiras. Pra mim, algumas qualidades são indispensáveis.

Pois bem, tive o desprazer de ter carro (não o mesmo) roubado duas vezes em Brasília. Da primeira vez, sem seguro e perdida, eu apenas chorei muito a saí andando a esmo, quadra por quadra, em busca de pistas. Só encontrei o que sobrou do carro um ano depois, mas essa é outra história.

A segunda vez, eu conto a história como foi.

No início do namoro, eu estabeleci e utilizava alegremente um amplo espaço de liberdade. Isso incluía não abrir mão de minhas saídas noturnas com amigas para bares e boates; o meu destino depois do trabalho na sexta-feira, que era imprevisível; e finais de semana em que eu poderia decidir por uma festa em vez de programa a dois. O que ele fazia? Me esperava de madrugada na frente do apartamento dele, na hora em que eu anunciasse a volta, pois achava que não era seguro eu voltar para o meu, mais escuro e numa quadra bem trash. Ponto pra ele.

Numa dessa saídas, em que fui a um bar seguido de boate, ele sabia apenas do meu ponto de partida. Estranhamente, como nunca ousou fazer, chegou ao local acompanhado por amigos, me cumprimentou e sentou em outro bar, do outro lado da rua. Eu nem liguei, continuei bebendo e conversando com minhas três companheiras de farra até que chegasse a hora de partir para o nosso quartel-general da noite, um bar chamado Merlin, que felizmente fechou, pois eu morria de dó de sair da cidade e ficar sem aquele lugar.

Então, na hora de nossa saída, o namorado veio se despedir e ofereceu para nos acompanhar até o carro... que não estava mais lá. Não sei como explicar, mas a minha bebedeira passou na hora. Não fiquei desesperada, já que tinha seguro, mas preocupada em tomar todas as providências necessárias, pois no carro estavam a minha chave de casa e endereço. Chovia torrencialmente, aquelas chuvas de Brasília que parecem anunciar o fim do mundo, e era quase uma da manhã. Fosse apenas um namorado, me deixaria ir com amigas, já que oficialmente ele não fazia parte da noite. Mas ele já era pra casar, naquele momento.

No carro dele, fomos à delegacia e não saímos de lá sem o Boletim de Ocorrência, mesmo contando com a má vontade do agente que nos atendeu e a falta de informações, pois todos os meus documentos tinham ficado no carro. A saga continuou nas ruas de Brasília, em busca de um chaveiro, às três da manhã, que trocasse a fechadura do meu apê sem que eu tivesse que entregar meu salário do mês pra ele. Os preços de serviços na cidade são realmente proibitivos, mas eu não poderia retornar para lá sem chave, nem deixar o local à mercê dos bandidos. Ele falou com os chaveiros disponíveis, conseguiu um que não nos deixaria na miséria, esperamos na porta, acompanhou tudo enquanto eu cochilava no ombro dele, pagou o serviço, me abraçou e me conduziu a um bom banho.

Passado o susto e carro recuperado, ele nunca me cobrou pela situação em que tudo aconteceu, nem se tornou invasivo. Me deixou à vontade para resolver sozinha o que eu quisesse, - embora sempre estivesse disponível - mesmo por que ele sabia que o meu lado Mulher Maravilha ficaria incomodado com "excesso" de proteção. Também nunca se vangloriou ou esperou de mim atitudes semelhantes. Naquele momento, percebi que tipo de homem ele era: um companheiro.

Se pairavam dúvidas sobre o que esperar de um homem que está ao meu lado, apenas me certifiquei que aquela solidariedade e entrega total a problemas que eram exclusivamente meus, eram parte de alguém com quem estaria sempre comigo, "na rua, na chuva, na fazenda". Era mais que um juramento no altar, era uma linda declaração de amor. Eu, que já tinha aprendido a ser só, me senti amparada e reconfortada de um jeito que adorei. 'Esse é meu e ninguém tasca', pensei, antes de tomá-lo pela mão para a minha vida.

Lindo, lindo, lindo! Pra casar mesmo!  

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That's it!

O companheirismo.  

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Ai ai, que fofo! Um pretendente perfeito!  

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