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Estado de Coisas

domingo, setembro 30, 2007
Errata

Uma multidão curiosa rapidamente cresceu enquanto aquele pergaminho enrolado caía lentamente dos céus, quase flutuando, como se fosse mais leve que o seu peso real, transgredindo, a olhos vistos, a Lei da Gravidade. Quando finalmente chegou ao chão, a multidão assombrada viu que estava lacrado com uma fita vermelha que dizia: A/C representante da Santa Igreja mais próxima.

Chamaram o padre da cidade, um alvoroço, afinal, não é todo dia que uma mensagem dos céus chega tão rápida e diretamente aos pobres mortais, desorientados e perdidos no próprio mundo que criaram. O padre, entre nervoso e lisonjeado por ser o porta-voz de mensagem tão importante, abriu o pergaminho rapidamente, sem querer irritar a multidão ansiosa.

O que dizia:

LEIA EM VOZ ALTA:

O Mestre pede que se acrescente mais um aos sete pecados capitais criados pela Santa Igreja. É verdade que às vezes os enunciados que tratam desses pecados parecem letra morta, tamanho o esforço dos homens em praticá-los sem preguiça. Mesmo assim, o Mestre exige que a errata seja publicada e que todos os escritos que tratam do tema sejam retificados, para sua honra, glória e coerência.

Diz o Mestre:

1. Não tens sidos zelosos em evitar os pecados em vossas vidas. Eu havia dito apenas que o mal é o que sai do homem, tal como Pepeu Gomes confirmou. A Santa Igreja, por conta própria, enumerou pecados capitais e vos condenou por eles. Mas não leves a mal, foi só uma tentativa de vos orientar.

2. Digo-vos agora qual é o maior e o mais mortal desses pecados: a caretice. Ainda que não tenhais cometido todos os outros pecados, será a caretice a vos condenar até o fim dos tempos.

3. Em verdade, em verdade, vos digo: os caretas carregam consigo e transmitem aos seus toda a infelicidade decorrente de sua caretice. Espalham mentira, hipocrisia, moralismo, violência e idéias retrógradas. Por tudo isso, eles não entrarão no Reino dos Céus.

Eis o recado do Mestre. Publique-se.

Ass: Mateus.

PS: parem de colocar meu nome em tantos meninos que nascem. Apenas o Reino de Deus pertencem às criancinhas. Meu nome, não. :X”

quinta-feira, setembro 27, 2007
PHA
Às vezes eu tenho a impressão que, se li um jornal ou notícia, li tudo o que há disponível sobre o assunto. Os sites de notícias estão massificados - o mesmo discurso, a mesma agressividade "indignada" contra o governo, o sensacionalismo, o imediatismo, as explicações simplistas sobre tudo. Revistas, nem se fala.

Só o diferente, o que foge da mesmice, o subversivo me prende a atenção. Como o Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim. Não estou nem levando em conta de que ele é um dos homens maduros mais interessantes que conheço. Deixo isso para outra conversa...
Ainda é Tempo (Fernando Paes/Flavinho da Portela)


Perdoe, amor
nem tive tempo de dizer adeus,
quantas promessas que eu não cumpri
mas, felizmente, você entendeu
que ainda é tempo
de ver o mundo sorrir
dar tempo ao tempo
de poder se divertir.

Não sei dizer se será bem melhor pra nós
viver assim, num cantinho, juntinho, a sós
e desfrutar tudo que é bom
sorrir, cantar afinados no mesmo tom.

Pôr fim às carências de um grande amor
dar fim no meu peito essa imensa dor,
e depois de saciado, curtido e cansado,
assim posso dizer:
amor, já é hora de esquecer...
domingo, setembro 23, 2007
Deu no Google
Mais buscas estranhas que trazem as pessoas até este blog:

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eu nao bebo nao fumo e nao falo palavrao... puta que pariu esqueci meu cigarro

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nao se importando com a opiniao alheia

23 Sep, Sun, 18:48:19

NOMES CHAMATIVOS

23 Sep, Sun, 20:40:05

o que significa beijo no canto da boca


Dessas expressões todas, eu só sei com precisão "o que significa o beijo no canto da boca", ah, se sei! E que eu adoro essas buscas que as pessoas fazem como se o Google fosse um oráculo.
A última a saber
Sabe notícia antiga, requentada, mas que você não sabia de nada e, anos depois do fato consumado, fica perplexa?!

Pois foi assim hoje, quando eu vi o depoimento de uma das criadoras que conviveu com Keiko, a orca que vivia em cativeiro e fez o papel de Free Willy no cinema. Depois de décadas acostumada a um pequeno tanque, a pobre Keiko foi jogada ao mar, naquela idéia ecochata de readaptação. A bichinha não merecia final tão triste. E mais, eu só soube da tragédia quatro anos depois. :(

Malditos ambientalistas! :X
sexta-feira, setembro 21, 2007
Voar, voar. Subir, subir...
Escutei ontem, no hospital onde fui buscar socorro para a minha garganta que parecia inutilizada. Um rapazinho com um fio na veia que levava soro e analgésico para dentro do organismo dele:

- Mãe, chama o médico que eu tô com uma agonia.

A mãe saiu correndo. Agonia, aqui em Pernambuco (não sei se também em outros lugares, mas em Brasília quase não se usa o termo), é qualquer mal-estar indefinido. Agonia também é pressa, precipitação. Pode ser também inquietação, afobação. A primeira definição do sábio Houaiss sobre o termo deixaria a mãe do rapazinho deveras assustada:

Conjunto de fenômenos mórbidos que aparecem na fase final de doenças agudas ou crônicas e anunciam a morte.

Mas nada disso foi discutido e, antes que eu pudesse pensar em mais conceitos sobre agonia, o médico chegou:

- Oi, rapaz. O que você está sentindo?
- É uma agonia, doutor.
- Defina essa agonia.
- Desespero.
- Ahnnn. É assim, uma vontade de voar?

O rapazinho confirmou balançando a cabeça. O médico, enquanto fazia alguns exames no ícaro desesperado, explicou convictamente:

- Ah! Isso é um efeito do remédio. Vou diminuir a velocidade de gotejamento e isso vai melhorar. Até lá, se controle. O importante é que a dor passou.

Fiquei pensando em como alguém que sente vontade de voar pode se controlar. Mais ainda, qual é a vantagem de curar uma dor substituindo-a por vontade de voar? A dor, ao menos, é palpável, determinada e localizável. O desejo de voar é indefinido e não poderia ser satisfeito sem prejuízos maiores. Por exemplo, se essa vontade não arrefecer e ele morar no décimo andar, o efeito colateral pode se transformar em tragédia.

Que agonia. :O
segunda-feira, setembro 17, 2007
Eu, ela e eles
Não se pode ter tudo - é o que aprendemos desde muito cedo.

Entretanto, se me fosse dada a oportunidade de ter além do que me é dado, e se fosse apenas um pedido, eu não teria dúvidas em escolher ter três maridos.

Como ela:
sexta-feira, setembro 14, 2007
Apoio para livros
Miss Simpatia
Ontem tomei umas cervejas, por que estava me sentindo sufocada com tanta mediocridade. Há momentos em que me sinto assim, comprimida pela mediocridade das pessoas. Em outros, me sinto simplesmente mais uma medíocre. Vai entender...

Então, eu tomei as cervejas e, claro, fui à aula de português à noite, tô estudando para mais um concurso. Normalmente eu chego e me dedico à leitura de algum texto ou a organizar meus cadernos, realmente não me interesso muito pelas conversas que antecedem a aula.

As pessoas parecem ter percebido o meu comportamento anti-social e, mesmo assim, uns poucos valentes teimam em se aproximar. Respondo e volto às tarefas que me afastam do resto da humanidade ali presente. Eu nunca ganhei nada sendo simpatiquinha, nem nunca gostei de ser assim.

Mas então, as cervejas. A turma me pareceu incrivelmente agradável ontem. Conversamos, rimos, desabafei sobre as insatisfações no trabalho. Nada de textos, nem cadernos, ontem foi um dia de conversas afáveis e política da boa vizinhança. As cervejas fizeram de mim uma pessoa receptiva e amável. Dei gargalhadas das graças que o professor fez durante a aula. Acompanhei uma colega até a cantina no intervalo. Eu era só sorrisos e simpatia.

Hoje tudo voltou ao normal e eu não reconheci meus colegas de ontem, nem eles a mim.

Preciso mesmo parar de beber.
Meu Brasil brasileiro
Desde que a Constituição Federal de 1988 passou a ser companhia permanente para mim, pois a edição de bolso que adquiri vai comigo a todos os lugares, comecei a perceber uma certa reação de estranheza nas pessoas. As minhas suspeitas se confirmaram quando, durante um treinamento do serviço, uma colega perguntou, espantada:
- por que você está perdendo tempo lendo a Constituição?!

Ela goza de direitos políticos, portanto, junto com mais um bando de gente que acha besteira conhecer a Carta Magna do Estado, ajuda a escolher nossos representantes de tempos em tempos. Isso verdadeiramente me preocupa.
quinta-feira, setembro 06, 2007
Coisas que as mulheres só sabem depois dos 30...
Sobre atrair homens
É verdade que as fêmeas escolhem, basta querer. Não há homem inalcançável. Basta ter senso de oportunidade e pouca vergonha na cara. Os homens, via de regra, são bem facinhos.

Sobre hormônios
É melhor aguardar pelo menos duas semanas antes de ceder ao impulso hormonal de se atracar com aquele homem maravilhoso com quem se começou a conviver, mas que é ainda um ilustre desconhecido. Se a atração permanecer irresistível, cabe pular no pescoço dele sem dó. Por outro lado, essa margem de segurança pode resultar num doce alívio depois: 'putz... e pensar que eu ia transar com esse babaca!'

Sobre amigas
As amigas, aquelas que falam mal de outros homens conosco e são extremamente solidárias nos momentos pé-na-bunda, trazem pouca sorte no relacionamento. São antitalismãs. A conjunção de energia de mulheres incrédulas e desiludidas é péssima para o sucesso de novos relacionamentos. Se uma mulher quiser mesmo investir num relacionamento duradouro, o primeiro passo consiste na supressão de amigas solteiras. Com elas por perto, será impossível.

Sobre homens que falam
Se o homem tecer qualquer comentário elogioso ou qualquer tipo de exaltação - sexual ou não, mas especialmente as de caráter sexual - sobre si mesmo, o melhor é eliminá-lo sem dó. Os reservados, aqueles despretensiosos, os quase imperceptíveis a olhos poucos sensíveis, esses sim, devem ser o alvo da atenção feminina. Claro que é preciso separar os reservados dos estúpidos. Ele deve ser misterioso, mas não retardado.

Sobre o fim de um relacionamento
É melhor não terminar. Isso mesmo. Apenas sumir sem deixar rastros. Homens, ao contrário da crença geral, adoram discutir relação, especialmente o seu término. Para evitar justificativas, desculpas esfarrapadas e lavagem de muita roupa suja, o melhor é sair à francesa e, se reencontrá-lo tempos depois, apenas comentar enigmaticamente: 'nossa, há quanto tempo!' Nesse caso, se valer a pena, ainda haverá crédito para um pega residual, coisa que seria impensável se o fim do relacionamento tivesse sido 'traumático' para ele.