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Estado de Coisas

sexta-feira, setembro 21, 2007
Voar, voar. Subir, subir...
Escutei ontem, no hospital onde fui buscar socorro para a minha garganta que parecia inutilizada. Um rapazinho com um fio na veia que levava soro e analgésico para dentro do organismo dele:

- Mãe, chama o médico que eu tô com uma agonia.

A mãe saiu correndo. Agonia, aqui em Pernambuco (não sei se também em outros lugares, mas em Brasília quase não se usa o termo), é qualquer mal-estar indefinido. Agonia também é pressa, precipitação. Pode ser também inquietação, afobação. A primeira definição do sábio Houaiss sobre o termo deixaria a mãe do rapazinho deveras assustada:

Conjunto de fenômenos mórbidos que aparecem na fase final de doenças agudas ou crônicas e anunciam a morte.

Mas nada disso foi discutido e, antes que eu pudesse pensar em mais conceitos sobre agonia, o médico chegou:

- Oi, rapaz. O que você está sentindo?
- É uma agonia, doutor.
- Defina essa agonia.
- Desespero.
- Ahnnn. É assim, uma vontade de voar?

O rapazinho confirmou balançando a cabeça. O médico, enquanto fazia alguns exames no ícaro desesperado, explicou convictamente:

- Ah! Isso é um efeito do remédio. Vou diminuir a velocidade de gotejamento e isso vai melhorar. Até lá, se controle. O importante é que a dor passou.

Fiquei pensando em como alguém que sente vontade de voar pode se controlar. Mais ainda, qual é a vantagem de curar uma dor substituindo-a por vontade de voar? A dor, ao menos, é palpável, determinada e localizável. O desejo de voar é indefinido e não poderia ser satisfeito sem prejuízos maiores. Por exemplo, se essa vontade não arrefecer e ele morar no décimo andar, o efeito colateral pode se transformar em tragédia.

Que agonia. :O

Bem que um amigo meu foi trabalhar como médico aí e ninguém entendia o que ele falava. E vice-versa!  

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