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Estado de Coisas

quinta-feira, julho 31, 2008
por msn
Ela diz:
corretor fede a cigarro
Eu diz:
vc não gosta?
Ela diz:
do q?
Ela diz:
de pessoa fedendo a cigarro?
Ela diz:
quem gosta?
Eu diz:
eu gosto
Eu diz:
principalmente se for misturado com bebida e perfume barato
Ela diz:
pelamor
Ela diz:
*vomita
Dois
Um é razão, o outro emoção.
Um aconchego, o outro aventura.
Um ternura, o outro tesão.
Com um, converso pacificamente durante horas.
Com o outro, brigo e reconcilio em seguida - delícia.
Um é lindamente branquinho, o outro deliciosamente moreno.
Um tem o cheiro bom, o outro também.
Um me serve devotadamente, eu sirvo ao outro como submissa feliz.
Adoro um, e o outro também.

Quem nunca esteve dividida entre dois amores, que atire a primeira pedra.
Diálogos sobre caretice
Eu, toda empolgada: pois é, tem umas festas muito legais em boates gays aqui de Brasília!
Amiga careta: eca, festa gay! Não me convide quando for.
Eu: ...

Eu, achando que estava falando sobre amenidades: então, o tatuador com quem eu penso em fazer a minha tatuagem trabalha aqui na quadra e...
Amiga careta: TATUAGEM?! VOCÊ VAI FAZER TATUAGEM?!?!
Eu: é, vou...
Amiga careta: O QUE É ISSO, VOCÊ TÁ PENSANDO QUE AINDA É ADOLESCENTE, É?!
Eu: ...

Eu: é que a namorada de M., aquela minha amiga...
Amiga careta: namoradA ou namoradO?
Eu, com naturalidade: não, é namorada mesmo...
Amiga careta: MEUDEUS! Por que M., uma mulher tão bonita, se mete com mulher e não arruma um homem?!
Eu: ...


O Mestre falou, "nada de leite mau para os caretas."
Só não quero tê-los por perto.
Rosário
Eu tentei deixar a emoção esfriar um pouco para falar da Cachoeira Nossa Senhora do Rosário, em Pirenópolis/Goiás, onde estive na semana passada. Não consegui, pois todas as vezes em que me lembro do lugar sinto a mesma emoção de quando estive lá, que me torna incapaz de fazer qualquer descrição. Também não levei máquina fotográfica, nem fiz qualquer registro daquele dia. Prefiro deixar tudo assim, parecendo um sonho que eu de fato vivi.

Basta dizer que é um lugar no meio do mato MESMO, de difícil, muito difícil acesso e com entrada relativamente cara em relação aos demais atrativos da cidade. Isso torna a Cachoeira um lugar seletivo, com poucos visitantes e jeitão selvagem. Mais que a trilha até a bela Cachoeira do Rosário, plena de vegetação do cerrado, e a descida íngreme com quase 100 degraus de pedras, a Casa Sede é um encanto à parte. Feita de pedras e madeiras, a Casa tem um delicioso ar de ermida, própria para o ócio e uma certa devoção profana.

Eu disse que me sinto incapaz de descrever o lugar. Só sei que vi um pôr-do-sol dos mais emocionantes dali. E que aquele dia foi uma espécie de abdução da minha vida confusa que, embora não tenha me dado respostas claras, deixou-me com um sentimento de que eu não sou mais a mesma.
Sonho
Sabe aqueles dias em que você quer simplemente dormir e acordar num outro mundo, poligâmico e libertino?

Pois é, acho que ninguém sabe.
segunda-feira, julho 28, 2008
Não Sobre o Amor
"Pare de escrever sobre o quanto, o quanto, o quanto, o quanto você me ama, porque, no terceiro "quanto", eu começo a pensar em outra coisa."

[A peça título deste post, sobre textos do russo Victor Shklovsky, entre outros, está em cartaz aqui em Brasília. Identificação total com Alya, personagem autora da frase.]
domingo, julho 27, 2008
Separando
Tem aqueles homens que passam a vida inteira insistindo que estão "se separando" da respectiva. A separação é um estado contínuo e permanente, prestes a acontecer, mas nunca concretizada.

São muitas os obstáculos que separam o homem-que-está-se-separando da liberdade definitiva. Ora são os filhos, ora é o orçamento. Pior é quando ele argumenta algo sobre a carência da mulher, que ainda não está pronta para o duro golpe e pode até morrer/se suicidar/matar os filhos/mandar matá-lo/cair na bebida.

O homem-que-está-se-separando pode dar a impressão de indecisão ou insegurança, mas não, ele está convicto quanto à sua decisão. Fala da separação como fato consumado, embora não consiga estipular prazos para o término das negociações.

Ele pode parecer cafajeste por se envolver com outras mulheres nessa fase. Ao mesmo tempo, é visto na companhia da esposa, no cinema, supermercado ou algum show, como se não houvesse crise. Depois desses flagrantes e de algum tempo, elas passarão a achar que a situação conjugal provisória é, na verdade, mentira deslavada e rejeitarão fortemente o homem-que-está-se-separando.

E ele seguirá, sozinho e mal-resolvido, carregando consigo o maldito gerúndio e tentando achar a ponte que finalmente o levará até o colorido mundo dos solteiros. Antes disso, será apenas um homem casado. Ou melhor, um homem-que-está-se-separando.

Pois é, eu também não acreditava nele. Até que me tornei um deles.
Amigômetro
Encontrei por acaso uma colega de faculdade que está morando no entorno. Sozinha, recém-concursada, batalhando pela vida. Tem vindo passar alguns finais de semana conosco, para programinhas e conversas avulsas.

Poderia ser perfeito, não fosse o fato do amigômetro não ter disparado. Apesar da mesma idade, formação e gosto pelo samba, algo simplesmente não aconteceu.

O amigômetro é aquele alarme discreto que nos faz querer conviver, estar perto, partilhar miudezas com determinadas pessoas. Pra mim, não é muito frequente, mas é sempre certeiro.

Não sei se é pela necessidade que ela tem de ter sempre razão, com aquele ar de sabe-tudo, mesmo em discussões banais. Não sei se pela crítica velada às festas e bares gays que frequento. Talvez por faltar nela um pouco da loucura que eu preciso para viver e me relacionar.

Só sei que aqui estou eu, esperando que ela vá embora e me sentindo culpada por essa demonstração de falta de solidariedade.

E ela ainda não foi.
sexta-feira, julho 25, 2008
A onda
Loucura é vital. Loucura é assustadora. Pra deixar vir, basta controlar o medo e não se apegar a pequenos portos seguros. Fechar os olhos e esperar a onda gigante.

Por que a loucura vem assim, avassaladora e por vezes destruidora de projetos. Castelos de areia. E às vezes dói, ah, como dói a loucura...

Mas aí vem a água, a onda, o sal, a espuma, o prazer, a vida. Deliciosa, ensinando que não há nada que fique. Então, resta apenas se entregar enquanto a onda passa. Sábia loucura.

Não há vida fora da loucura.
Na dúvida, é melhor deixar a onda vir.
segunda-feira, julho 21, 2008
Partida
Férias. Viagem. Incerteza.

Tô arrumando as malas para a viagem que farei de hoje até sexta-feira. Mais que viagem, prova de fogo. Não que eu pretenda decidir nada nesses cinco dias, mas eles certamente me mostrarão lances importantes que eu perdi na linearidade enfadonha da vida pacata.

Férias. Viagem. Aventura.

Se eu contasse detalhes dessa viagem, puritanos ficariam certamente indignados. Metódicos diriam que eu não planejo a minha vida. Indecisos não opinariam. Loucos me apoiariam. E as malas quase prontas. Não sou eu que decido viajar, é a viagem que me carrega. E eu aceito de bom grado.
O macho fragmentado
Quando precisamos de carinho, eles oferecem sexo selvagem.
Se queremos mesmo é um sexo sem pudores, lá vêm eles discutir a relação.
Se a gente precisa de um amigo, eles são ótimos amantes.
E quando mais precisamos de um amante, não há melhor companheiro para o dia-a-dia.

Ou eu fiquei louca ou fragmentaram o bom e velho homem - simplesmente HOMEM - em mil pedaços que nunca se encaixam e vagueiam por aí, sem destino algum...

E quem era o bom e velho HOMEM?
O macho, o provedor, aquele que saía da caverna todo feroz, para caçar com amigos, e voltava lindamente cansado, ostentando, feliz, as presas abatidas. Aquele, com cheiro de loção pós-barba, mas sempre com uns pêlinhos que arranhavam ao roçar. Aquele que ia ao futebol com os amigos, voltava machucado e precisava de cuidados. O que fazia a mulher se sentir fêmea. O que protegia, o que precisava ser aconchegado. O bom e velho homem, que tinha respostas objetivas e humor meio paspalhão. O que gostava de aventuras e era bom pai. O que sabia cozinhar, mas tinha preguiça. O que sabia escolher vinhos. O que namorava a vida inteira. E, principalmente, o que não chorava. Ou chorava apenas quando não havia ninguém por perto.

Saudade dele, que viveu até hoje apenas nas minhas fantasias.
domingo, julho 20, 2008
A amiga solidão
Foi assim, eu comecei o dia sozinha. Minhas férias nunca foram tão solitárias: filho em Recife e marido no interior de São Paulo. E eu sozinha. Tudo bem, foi por opção. Mas nem tanto.

O pavor de dormir sozinha voltou. Tipo, eu não sei do que eu tenho medo. Mas checo a porta mil vezes a as cortinas mais umas quinhentas. Nisso, fui dormir às cinco da manhã. E, o pior, sem chegar da farra e completamente sóbria.

Mas o domingo finalmente chegou. Caminhar no Eixão sozinha, almoçar no Giraffas sozinha, tudo tinha a cara de Brasília. E tudo ia muito bem, obrigada, até que chegou também a temível carência-inexplicável-por-pessoas. E eu quis deseperadamente companhia para um cinema.

E comecei a odisséia, liga daqui, liga dali. Meio que "eu podia estar roubando, eu podia estar matando, eu podia estar maloqueirando, mas estou aqui pedindo aos senhores companhia para um filminho." E ninguém podia. Na última tentativa, a N. topou na hora. E a carência-inexplicável-por-pessoas finalmente arrefeceu.

Cheguei cedo, bati perna, tomei café sozinha, lembrei que N. não é pontual. Chegou faltando dez minutos para começar o filme. Depois do filme, beijinhos burocráticos e conversa de cinco minutos. No fundo, eu sabia que estava sozinha.

Moral da história: a solidão pode ser uma boa amiga, mas é sempre péssima conselheira.

PS: o filme, Nome Próprio, é do caralho.
quarta-feira, julho 16, 2008
Minhas férias
A minha instabilidade tipicamente ariana fica mais evidente do que nunca no período de férias. SIM, eu estou de férias! Mas agora de verdade, pois eu voltei a ser gente, conforme o conceito capitalista do termo, e trabalho oito horas diárias, com mais-valia e tudo o mais. Então, eu esperava viver as férias, curtir as férias, respirar férias.

No primeiro dia, eu andei por lojas e comprei. Muito. Estranhamente, a cidade está em liquidação. É que eu achava que isso só acontecia depois do Ano Novo.

No segundo dia, eu andei por lojas e não comprei nada. Percebi que a tal liquidação é, na verdade, uma grande armadilha armada pelos lojistas deBrasília para flagrar consumistas desavisados. Especialmente os que estão de férias e não saem da cidade. Eu me enquadro perfeitamente no perfil e isso explica o dia anterior.

Hoje, terceiro dia, eu dormi. Quando não estava dormindo, estava deitada. Uma de minhas gatas fica deitada ao meu lado o tempo inteiro, sempre que eu estou na cama. Queria saber o que ela pensa disso tudo.

Não que eu tenha planejado uma volta ao mundo em 19 dias, mas o fato é que eu esperava férias mais produtivas. Hoje, por exemplo, eu tinha planejado fazer uma lista de tarefas para resolver até sexta-feira. Aquelas coisinhas chatinhas do dia-a-dia que tomam muito tempo e que, por isso, não devem ser resolvidas em dias úteis por trabalhadores que adoram ser explorados, como eu. Nem fiz a tal lista. O plano B era arrumar meu guarda-roupa, tipo tirar coisas sem uso e fazer a energia circular. Nem cheguei perto.

E assim, eu vou oscilando entre a preguiça e a vontade de fazer algo.

Estive pensando hoje, enquanto a gata dormia ao meu lado, que a vida nos envia sinais sutis que podem validar algumas decisões importantes. Difícil é (querer) perceber esses sinais.

Coisa de quem não tem mesmo o que fazer.
sexta-feira, julho 04, 2008
É assim...
E é como bem dizem os mineiros:

Liberdade, ainda que à tardinha...
















[Do incrível fotógrafo brasiliense Augusto Areal, do site Info Brasília]
A escalada
Primeiro, você é vista à noite na companhia frequente de homossexuais.
Depois, seu bar predileto é o mais gay de Brasília, o Beirute.
Daí pra Parada do Orgulho GLBTT da cidade, é um pulo.
E hoje, a Independência Delas, uma festa de afirmação das lésbicas, na boate mais GLS de Brasília.

Duro mesmo é, depois disso tudo, explicar pras pessoas que eu realmente não sou gay.







Se bem que, pensando melhor, isso não faz a menor diferença.