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Estado de Coisas

sexta-feira, novembro 30, 2007
Dondoquice
Eu sempre achei que treinador pessoal não era pra mim, pobre mortal. Parecia um mundo distante com o qual eu só tinha contato quando lia a Caras no salão de beleza. Mas aí um dia acordei meio dondoca e resolvi contratar um, para acelerar os resultados da atividade física que voltei a praticar religiosamente e pra saber como é ter um.

Hoje foi o nosso primeiro dia de trabalho. E eu mal consigo andar. Eu, que pensava ter feito todo tipo de excesso que a musculação pode oferecer, puxei peso como nunca consegui antes. O treinador pessoal controla tempo, movimentos, repetições, reações e até a careta do aluno. Faz TODA a diferença. Ou, como disse uma dondoca a mim hoje: pois é, neam? Musculação, só mesmo com personal.
E não é que é mesmo? :O

Foi assim que eu me livrei da Síndrome de Pobre, me despi do temor de parecer dondoca e deixei de lado o preconceito contra futilidades. Até por que estou fazendo isso não apenas em meu próprio interesse, mas principalmente em benefício da coletividade - nenhum habitante deste planeta merece me ver fora de forma, após dois anos de sedentarismo.

E se falta um exemplo construtivo: é só lembrar que a Camila Pitanga não se tornou a super-corpão-Bebel sentada na frente da TV.
quinta-feira, novembro 29, 2007
Da série Piores Cantadas de Bêbado
- Oi, vojê tem delefonii?
- Não tenho.
- Gi zituação difízil do nozo paíshh, uba boça tão bunita zem delefonii.
- ...
terça-feira, novembro 27, 2007
Verdade
Dá medo quando a verdade aparece assim, torrencial, desesperada, como se quisesse mudar tudo de lugar. As coisas que antes pareciam confortáveis e bem-comportadas passam a incomodar, torturar, doer. A verdade é tortura. Dói e tentamos pensar se ela, depois de despejar toda a sua cólera, não passaria a dizer palavras doces. Mas não, a verdade é fel. E para conviver com ela, é preciso se dobrar a mudanças que ninguém consegue entender. Nem nós. É possível se esconder, por algum tempo, mas sempre à espreita do que pode vir a ser. Fugir da verdade é como lutar contra o tempo - no fim da linha, de qualquer forma, o inexorável nos espera. Melhor, então, é deixar vir a tempestade da verdade.

Pois a verdade é que ainda não inventaram verdade em conta-gotas.




Sobre o Tempo - John (Pato Fu)
quinta-feira, novembro 22, 2007
Conselho
Disse a ela:

"Amiga, não brinque com esse amor adormecido. Não se aproxime, não o toque, não tente se certificar da inércia dele. Esse amor adormecido pode despertar furioso, mais vivo que antes, cheio de vontades estranhas e sentimentos inconsequentes. Pode tirar tudo do lugar sem mudar absolutamente nada. Pode querer provar que era você quem fingia inércia.

Seja cautelosa e respeitosa com esse amor belo adormecido. Assim, de olhos cerrados e com respiração quase paralisada, ele parece inofensivo. Mas é, na verdade, e com o perdão da figura pouco original, um vulcão prestes a entrar em erupção. Desista disso e deixe que ele descanse em paz, sem te machucar, embora sem também provocar ondas gigantescas de alegria.

Se quer um conselho, e sei que pouco ajuda, olhe antes para você. Se não quer mesmo enfrentar a deliciosa ira desse amor esquecido num canto, feche a gaveta e finja que nada aconteceu. Um dia, quem sabe, você escreve um livro de memórias ou simplesmente conta essa história para uma netinha adolescente em busca de orientação afetiva. Por enquanto, deixe-o repousar em seu sono letárgico e - com uma ajudinha sua, é claro! - quem sabe ele não morre de uma vez?!"

A amiga ouviu tudo atentamente e saiu em seguida. Foi em busca do amor adormecido, precisava saber se ele despertaria com um beijo.

Se conselhos tivessem alguma valia, seriam realmente vendidos em alguma prateleira de supermercado.
quarta-feira, novembro 14, 2007
Síndrome de Pobre
Ela descobriu que é pobre, eu descobri que tenho Síndrome de Pobre (SP). É assim uma espécie de desconfiança, uma mania de perseguição, uma sensação de estar sendo discriminada, uma culpa por gastar dinheiro com coisas supérfluas.

A SP me leva a ter atitudes extremas, como exigir atendimento em lojas quando me sinto ignorada.Eu penso: "eles me ignoram porque acham que eu sou pobre." Vou lá, procuro o gerente(inho) e pergunto se alguém pode me atender. Com quem eles pensam que estão falando?! Humpf. Por outro lado, se me recebem com atenção demasiada, eu penso: "eles estão me testando, pois acham que eu sou pobre e não vou conseguir levar nada."

Foi assim ontem. Entrei numa dessas boutiques bonitas e metidas a besta, procurando presente para a minha mãe. A menina me atendeu toda solícita, mostrou mil e quinhentas peças e eu "não, ela não gosta", "não sei", "talvez"... Na verdade, eu não estava mesmo gostando de nada, mas não queria que elas pensassem que eu não ia comprar por falta de dinheiro - sintoma típico da SP.

Como a loja não tinha o meu cartão e eu estava sem cheque, resolvi ir ao banco pertinho para pegar dinheiro e pagar tudo em cash - adoro isso! Falei pra ela reservar tudo até a minha volta, dali a poucos minutos - te mete! No caminho até o banco, pouco menos de uma quadra, a SP foi aos poucos sendo substituída por argumentos racionais. Eu não tinha gostado das peças, minha mãe provavelmente também não se agradaria, era tudo muito caro e monótono. Nunca mais voltei lá.

Vivi situação semelhante ao combinar a contratação de um treinador pessoal para a academia, onde vejo dezenas de pessoas acompanhadas por seu próprio professor - acho lindo demais! Quando fui consultar o preço, percebi que pagaria outra mensalidade de academia para ter a pequena mordomia. Desisti e nunca mais voltei a falar com o saradão.

Ricos não devem abandonar projetos assim, no meio do caminho, por puro sentimento de culpa.

O problema não sou eu, é a SP.