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Estado de Coisas

sexta-feira, outubro 31, 2008
Malz
A coisa mais estranha que vem me acontecendo ultimamente é passar mal a cada vez que entro na sala de reuniões da diretoria. Tá, foram apenas duas vezes. Mas eu passei mal nas duas vezes. Tontura, sensação de desmaio, enjôo. Nem é nervosismo. Acho que rolam umas energias pesadas lá. Ou rola uma frescura básica de minha parte.

O poder me provoca náuseas, literalmente.
segunda-feira, outubro 27, 2008
Desabafo de sofredora















O Clube Náutico Capibaribe, entre idas e vindas, continua muito próximo da temida ZR. Não que o time seja inferior a qualquer um dos que estão abaixo do Olimpo do G4. Nada disso. O que eu tenho visto, rodada após rodada, são "erros" inaceitáveis de arbitragem, críticas tendenciosas da mídia onipotente do Centro Sul e resultados pouco críveis que privilegiam os grandes desse mesmo eixo do país.

Não, o futebol não é justo. Como na vida, é um cenário falso de igualdade de oportunidades. Igualdade, o caralho. Quem tem mais cifrões é que se estabelece. Por isso não ficarei surpresa se o Náutico cair para a Segunda Divisão. O que me dói é ver um time com tanta garra e potencialidade ser engolido pela máquina mercantilista do futebol, esse mundo dominado por dirigentes desonestos e interesses escusos. O mesmo se aplica ao fracasso retumbante do Santa Cruz.

Pelo visto, a paixão pelo futebol sobrou apenas para o torcedor, o único que realmente sofre, ai ai. Para os demais, são apenas negócios.
sábado, outubro 25, 2008
Medo
Então vem o medo, robusto pois alimentado há décadas, e cochicha no meu ouvido:

- Quem te disse que se pode ter tudo ao mesmo tempo, hein? Um trabalho maneiro e um marido deliciosamente tarado?! Ah, me poupe, neam?

E eu economizo tempo não pensando na resposta.
Ela
Ela é assim, toda gentil e doce. Muito bem comportada, tem um meio-sorriso que quase nunca sai dos lábios. Veste roupas sóbrias e nunca reclama de nada. O cabelo sempre penteado do mesmo jeito, com alguns cachos timidamente escondidos atrás das orelhas. Chama a todos pelo nome e nunca fala mal de ninguém. Enquanto nos escuta falar, faz um ar sério e compenetrado, como se mobilizasse toda a energia naquela escuta. Tem sempre um comentário gentil e oportuno para cada frase dita. E uma pergunta interessada, ela realmente se interessa pelo outro. Não dá pra imaginá-la falando um palavrão ou tomando um porre. Não é o tipo de pessoa que se convide para um botecão. No máximo, para um jantar entre amigos.

Eu não convidaria nem pra um, nem pra outro. Tenho uma certa dificuldades com pessoas que não aparentam a menor malícia. Fico achando que lá embaixo, no sótão, deve ser tudo bem pior.
PVH
Mais um dia neste lugar e eu entraria em depressão. É sério. Ando chorando por nada. Depois de ter passado a madrugada chorando. Por tudo e por nada. Pensamentos inseguros, vontade de voltar para Recife. Espero que passe quando eu chegar em Brasília. Pois eu sempre me senti uma louca que finge muito bem - às vezes nem tanto assim - ser normal.

Ontem eu saí na hora do almoço e me deparei com o calor infernal de Porto Velho. Quando voltei para o hotel, atordoada, veio uma chuva do tamanho do Rio Amazonas. Eu deitei para descansar e tive febre durante a tarde inteira. Não consegui assistir ao final do evento, mas isso nem é problema. Quando a febre passou, eu tentei pedir algo para comer e os preguiçosonienses sempre têm alguma desculpa para não trabalhar. Estimaram uma hora para preparar um sanduíche. Eu não tive forças para reclamar. E olha que, quando eu não reclamo, a coisa é séria. E teve mais, a desatenção-quase-hostilidade em todos os atendimentos que recebi. O cheiro ruim das pessoas, que revela pouco cuidado com a higiene. As ruas caóticas, carros misturados a bicicletas, poucos sinais e nenhuma passagem para pedestre. A má vontade deles uns com os outros, a cara fechada, a comida ruim. Sobrou quase nada além de um imenso cansaço. Nem a irritação inicial permaneceu.

Se tiverem de vir aqui a trabalho (que outro motivo traria alguém aqui?), inventem uma desculpa. Melhor alegar medo de avião, alergia a mosquitos, intolerância a temperaturas altas, hipersensibilidade aos odores naturais do ser humano. Mas não venham.

Ou não digam que eu não avisei.

update:



























O inacreditável único "shopping" da cidade, em pleno horário de almoço.

















As ruas também ficam vazias de gente o tempo todo.



Isso não é só vazio demográfico. É vazio de encanto mesmo.
sexta-feira, outubro 24, 2008
Antes ele
Ela sabia que aquele relacionamento estava morrendo lentamente. Fazer juntos pequenas coisas do cotidiano já não era tão emocionante. Aos poucos, as mãos foram ficando distantes umas das outras e os olhares mal se encontravam. Mas há tantos casais por aí que vivem "felizes" assim, nessa harmonia esmagadora... distantes, mas que conservam uma amizade que faz parecer que vale a pena insistir. Afinal, quem há de negar que a amizade é um sentimento nobre?!

Foi quando surgiu outra pessoa e olhos e mãos se encontraram de um jeito que ela havia esquecido. E não era exatamente o que havia na outra pessoa, mas o que estava nela, dormente, esperando uma vazão qualquer. E veio, enchente de emoções, com direito a capítulos de novela mexicana. E ela percebeu que tinha se anulando em nome de uma felicidade artificial. E que não podia ser feliz sem ser autêntica. E que a força estava nela, e somente nela.

Ela sabia que aquele relacionamento estava morrendo lentamente.
E escolheu viver.
Desencanto
Eu achava que toda cidade, por mais distante, desfavorecida ou pouco badalada que fosse, tinha lá seus encantos, ocultos ou explícitos. Para encontrá-los, bastaria apenas um pouco de disposição, nenhum preconceito e as informações certas, fornecidas sempre pelos próprios moradores. Foi assim que eu me apaixonei pelo Mercado Público de Teresina e me encantei com a Praia da Fazendinha, orla do Rio Amazonas, no Macapá.

Eu achava que cada lugar tem sua beleza e que era preciso só de um pouco de sensibilidade para enxergá-la.




Isso foi até conhecer Porto Velho/RO, onde estou agora.
domingo, outubro 19, 2008
Faxina e meditação
Hoje virei a casa abaixo. Depois de alguns meses de acúmulo e baixa rotatividade, as coisas velhas foram vencidas - roupas, livros, papéis, documentos e até cosméticos! - e ficou apenas o que é realmente útil.

Pilhas de livros, revistas, papéis e pequenas inutilidades tiveram o fim que mereciam. Adotei o critério subjetivo de eliminar tudo o que fez parte de minha (inútil) vida profissional dos últimos dois anos. Foi quase um exorcismo. No mais, o bom e velho desapego: montanhas de roupas que sei que não vou mais usar, livros que não precisarei mais, xampus e cremes que não deram certo. Vai tudo para outras mãos, pra ser usado.

Quando batia o apego às coisas velhas, eu ordenava para mim mesma: se vivi sem isso até agora, e nem dei falta, posso continuar a viver assim. E deu certo. As coisas antigas que nada mais acrescentavam à minha vida bateram em retirada, envergonhadas. O que ficou se recusava a voltar para o lugar, o quarto parecia um cenário de guerra entre roupas e livros. Com paciência, retornei um a um a seu lugar, todos eles, ficaram próximos por afinidade e parecem bem contentes.

O alívio de ver o guarda-roupa com pouco mais de metade do conteúdo anterior e a estante com espaços confortáveis entre os livros é indescritível. Cheguei a passar alguns minutos em frente ao armário de roupas e o de livros, portas abertas, contemplando a minha obra de arte. Não vou ao extremo de afrmar que eu própria mudei depois da faxina. Mas que consigo respirar melhor, isso sem dúvida.
sexta-feira, outubro 17, 2008
Vírus e cigarras
Passei alguns longos dias sem computador. Vírus ou sei lá o que. Nesse período, pouco mudou. A principal diferença é que Brasília foi invadida por cigarras. Elas estão por toda parte, berrando desesperadamente, dia e noite. Quem acha que cigarra "arrebenta de tanta luz e enche de som o ar" é só o Milton Nascimento. Isso, se em Minas for assim. Porque aqui elas gritam de forma ensurdecedora. Minha chefe escreveu um poema sobre o tal "canto" das cigarras. Eu, menos solidária a esses insetos horrorosos que parecem moscas gigantes, apenas deixei (e me deliciei assistindo) que uma delas fosse torturada durante algumas horas por minhas quatro gatas. Maldade, eu sei. Mas, bah, isso não é nada perto do que a Flora faz contra o resto da humanidade na novela. Quem tiver dó, que leve os milhões de cigarras espalhadas pelo Plano Piloto pra casa.

Sim, as cigarras me enlouqueceram.
terça-feira, outubro 07, 2008
O amor, essa raposa
Sim, é verdade, houve um outro alguém. E ele me escondeu, rompendo nosso pacto de confiança, se não por mentira, pela omissão. É, eu chorei e fiquei arrasada. Eu tentei concatenar idéias. Depois eu fiquei com raiva, muita raiva. Aí veio a indiferença. E em seguida, a saudade. E depois, uma vontad irresistível.

Sim, ele me fez sofrer, me machucou. Mas também me fez feliz, me fez sentir delícias, me fez querer mais. E eu quero tudo, inclusive a dor.

Tem um texto de Roberto Freire, bastante conhecido na internet, que dá pistas sobre isso...

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou secar, você levou para conhecer a sua mãe e ela foi de blusa transparente. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta Ano Novo, nem no ódio vocês combinam.

Então? Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você.

Isso tem nome....

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai ligar e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontrar no armário, ele escuta Sivuca. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete como manteiga. Por que você ama este cara? Não pergunte para mim.

Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes de Woody Allen, dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem o seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem o seu valor. Curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettuccine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desses, criatura por que diabo está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim.

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não - fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão.

O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estrelar. Costuma ser despertado mais pelas flechas do cupido que por uma ficha limpa. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referências.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC.

Ama-se justamente pelo que o amor tem de indefinível.

Honesto existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim ó.

Mas ninguém consegue ser

do jeito que o amor da sua vida é