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segunda-feira, dezembro 28, 2009
Tranqueiras
Pensei antes de escrever este post. Afinal, contar desventuras de solteira e palhaçadas de homens não é a proposta, para isso existem blogs melhores e mais adequados que este. Mas achei que vale, pelo tragicômico da situação e por que, depois que escrevo, começo a achar graça de determinadas situações. Vamos lá, brinquemos de descobrir o que as tranqueiras que têm aparecido em minha vida possuem em comum.


Tranqueira 1 - o curitibano sem-noção
Conheci num boteco, eu estava com uma amiga, depois de muito tempo ele pediu para sentar conosco. Curitibano, divertido, bem-educado e bonito. Enfim, minha amiga ficou mais impressionada que eu, escaldada que sou. Achei que poderia ser apenas mais um sem-noção.
Beijinhos no final da noite e só. No dia seguinte, me convidou para uma caminhada (moramos no mesmo bairro). OK, vamos lá, caminhar com o curitibano sem-noção.
Ao final da caminhada, "sugeriu" que nós fôssemos à MINHA casa. Isso mesmo, ele nos convidou para a minha casa. Respondi que não, que tenho um filho, que prezo muito pelo nosso espaço e que ele conheceu poucos dos meus namorados. Em outras palavras: não levo qualquer tranqueira lá em casa. 
O curitibano sem-noção ficou chateado e não ligou mais. Beleza, tava nem aí. Liga uma semana depois e convida para sair mais tarde. OK, vamos lá,  eu não tinha nada melhor pra fazer mesmo.
Mais tarde me liga e combina de irmos... na minha casa. Aí não deu mais pra segurar e pintou minha outra personalidade recentemente instalada: Neusa, a solteirona histérica. Gritei muito com ele e desliguei na cara. Assim, sem mais delongas. Ligou mais vezes, não atendi. Senti que faltou dizer um "vai se fuder." Ah, as palavras que não foram ditas...


Tranqueira 2 - O número misterioso
Chegou uma mensagem de Natal no meu celular que me chamou a atenção exatamente por que eu não reconheci o número. Respondi polidamente e deixei pra lá. Só que o número misterioso me respondeu com um "oi, precisamos nos conhecer e conversar". Ué. 
Respondi de volta e assim a conversa chegou a telefonemas. Era R., uma pessoa que me entregou o número num bilhetinho uma vez, liguei de volta, nunca mais ligou. Milagre de Natal? Pois é, vejamos, vejamos...
Ficou de ligar no dia seguinte, mas eu estava no cinema na hora em que ligou. Amanhã faremos algo juntos, combinamos. No dia seguinte, domingo, eu quis testar a minha capacidade de iniciativa e liguei para R., perguntando se ele estava animado para fazer algo.
R. me disse que estava num bar do meu bairro com um colega e me convida para ir também. Sim, eu, dois homens num bar, um convite de última hora. Quanta honra. Não, obrigada. Milagres de Natal podem ser apenas pesadelos de Natal.


Tranqueira 3 - o policial bonito
O policial bonito - bonito MESMO - me encontrou na padaria, deu um bom dia educado e sedutor, conversamos rapidamente, trocamos números de telefone.
Ele me ligou - vamos fazer algo mais tarde, eu - claro, vamos sim. Ele me liga mais tarde, eu - daqui a 40 minutos eu posso sair, ele - não posso, é que eu ia aproveitar meu horário de jantar. Tipo, me jantar no horário de jantar ou algo assim. Não, obrigada, deixemos para outro dia.
Outro dia ele me ligou, três dias depois, por que... era dia do plantão dele. Tipo, eu era o lanchinho em potencial para os dias de plantão. Neusa dessa vez não gritou - poderia configurar desacato a autoridade -, mas mandou várias mensagens desaforadas. 
Recebi como resposta coisas como 'o que eu fiz, princesa?' e 'por que você está assim, minha linda?' Neusa quis novamente tomar a dianteira, mas eu ponderei com ela que era melhor deixar pra lá.




Pois bem, o que essas tranqueiras têm em comum, além de serem tranqueiras?


Os homens perderam totalmente a mão, parecem achar que a sedução deixou de existir. Não se dão ao trabalho de cortejar e acham que o fato da mulher demonstrar o mínimo interesse significa que ela está pronta e disposta para sexo fácil (e de preferência gratuito). É o fim do romance, do mistério, da poesia.


Mas não para mim. Quer alguma coisa, mesmo que sexo casual? Pois bem, vire-se. Faça algo. Tente, invente, faça diferente. Aproxime-se gradualmente e mostre que merece, ainda que uns poucos e fugazes momentos. Aceito apresentações de canto, instrumentos, sapateado. Aceito até poeminhas copiados da internet. Mas se é pra acontecer sem sedução, eu prefiro o meu vibrador. De verdade.
sexta-feira, dezembro 25, 2009
Dez coisas - Recife/Brasília
Copiarei deliberadamente a idéia do post do blog Ricardo, por que ando sentindo falta de Recife, mas também sinto falta de Brasília, quando estou lá. =)

Dez coisas de Recife que me fazem falta:

1. A praia, óbvio, especialmente as do litoral sul de Pernambuco (Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca), que comecei a frequentar mais nos últimos tempos.
2. Família, amigos, receber as pessoas em casa.
3. Futebol, ir aos estádios com tranquilidade e torcer, gritar, xingar nos jogos do Náutico.
4. A noite: a música, os shows, os bares, as bandas, especialmente Mombojó e Del Rey.
5. O sotaque. Sim, o sotaque, adoro o sotaque recifense e o jeito descontraído e falante das pessoas na rua.
6. O centrão. Gostava de andar pelo centro da cidade e comprar coisas fora do ambiente de shopping.
7. As festas: o Festival de Inverno de Garanhus, o período pré-carnavalesco, Carnaval, São João, Natal, tudo isso que é mais interessante lá.
8. Dançar forró no final de semana. Os pernambucanos dançam muito bem e costumam ir ao forró por que gostam de dançar mesmo, e não para ficar azarando, embora isso também aconteça vez em quando. =)
9. A comida, deliciosa, farta e com um tempero inconfundível. Adoro TODOS os pratos típicos de lá.
10. O último apartamento onde morei lá, arejado e bem localizado. Eu amava. =[


Dez coisas de Brasília que me fariam falta

1. Os meus bares prediletos, especialmente o Beirute.
2. O clima ameno, apesar das chuvas torrenciais numa época e secura total em outra.
3. A Universidade de Brasília, que virou a minha "praia" por aqui.
4. Os parques, as pistas de cooper, o jeito saudável com que as pessoas se exercitam por aqui.
5. A diversidade de restaurantes e comidas de diversos pontos do país.
6. A possibilidade de conhecer pessoas de todas as regiões e a riqueza cultural que há nisso.
7. A mente aberta das pessoas, a possibilidade de andar nas ruas sem ser observada como se estivesse num açougue, a liberdade de ser mais quem sou.
8. Os salões de beleza, são tantos e tão variados, que despertam o meu mais profundo instinto de mulherzinha.
9. A vida cultural intensa, as mostras de cinema, as exposições, o Centro Cultural do Banco do Brasil.
10. A época de frio, boa pra se vestir bem e tomar vinho.
domingo, dezembro 20, 2009
Recília ou Brasife?
Mais um vez, Recife de volta. É inacreditável como a minha vida dá voltas em torno dos mesmos fatos, variações sobre o mesmo tema. Ficar ou ir, difícil decisão. Na verdade, eu adoraria estar aqui como ente profissional e em Recife como ente afetivo. Assim, terminaria de vez essa minha dupla identidade urbana.

Brasília e Recife são duas cidades que adoro, por motivos diferentes. Brasília é o lugar de desenvolvimento profissional, de conhecimento, de desafios. Mas é também uma cidade aberta, que não te dá colinho no início e depois você percebe que tudo o que ela queria era te ensinar a viver. "Ela só queria quebrar o meu mito", como na música de Alceu Valença. Recife é acolhedora, é mar, é mãe, é uma cidade de bem com a vida, apesar da violência e da miséria visível. A alegria é algo que me seduz muito na minha cidade que, embora não tenha me dado as oportunidades de trabalho que eu precisava, me brindou com os carnavais mais deliciosos que tive na vida.

Essas duas mulheres, uma madura, a outra jovem, me hipnotizam desde 2001, quando estive na Capital pela primeira vez. Desde então, são malas e caixas e mudanças e indecisão. Quero as duas, quero estar aqui e lá, quero brincar em Recife e trabalhar em Brasília. Escolhas, escolhas... só teve tranquilidade de fazê-las quem nunca viveu estas duas cidades como eu vivi.
domingo, dezembro 06, 2009
Ela voltou
Ela chegou, a velha conhecida, companheira de outras jornadas. Confesso que tentei muitas vezes driblar essa amiga em trajes de inimiga. E até consegui, durante algum tempo, ora com discrição, ora usando da força.

Mas ela sempre esteve lá, à espreita do melhor momento. Vez por outra aparecia, dava um sorriso discreto, me convidava para dançar. Eu fingia que não percebia o jogo de sedução.

Sedutora, assustadora. Musa de várias canções, combustível de vários poetas. Sem saber como lidar, num momento de distração minha, ela definitivamente chegou. Não sei se é pra ficar.

Sem mais armas para lutar, e querendo conhecê-la mais um pouco, simplesmente puxei uma cadeira e convidei a solidão para tomar um café comigo.
quinta-feira, dezembro 03, 2009
Um dia
Hoje eu tentei fazer o percurso mental das coisas que tinha para fazer: almoçar no Restaurante Universitário da UnB, passar na Livraria do Chico e quitar meus débitos, encontrar com o orientador da pós, comprar remédios naturais para o meu irmão, comprar uns quilos de castanha do Brasil pra mim (vício) e voltar para casa.

Pois bem, só quando cheguei à UnB percebi que o Restaurante Universitário está fechado, greve neam? Estou na fase 1 da Dieta de South Beach e, por isso, sérias restrições. Tive que "almoçar" dois pacotes de amendoim com chá verde. Um lance meio Superpateta. Como nessa fase da Dieta não se sente muita fome, fiquei saciada com o super-amendoim. E seguindo o roteiro, fui na livraria do Chico. Que não estava lá. E levou o caderninho de fiado. Acabei comprando mais dois livros e aumentei meu débito.

Tudo bem, agora enfim, eu iria encontrar o meu orientador, depois de dois bolos consecutivos. Meia hora antes, ele me liga dizendo que não vai poder ir. E propõe que nos encontremos à noite, no sábado, no domingo. Mas isso não seria orientar minha tese, seria casar comigo! Taquipariu, não consigo mais sentir nem raiva nem frustração por não encontrar mais com ele. E é nesse clima de nada que eu fui buscar os remédios do meu irmão. Meia hora esperando uma vaga, isso é Brasília. Enfim. O remédio não chegou, só amanhã.

Voltei pra casa tão revoltada que esqueci de passar no mercadinho e pegar a castanha. Foi demais para um dia. Sentei num banquinho e resolvi fumar, coisa rara quando não estou bebendo. Uma abelha gigante me cerca, provavelmente me desafiando para um duelo. Apago o cigarro e desisto. Só quero chegar em casa, ligar meu notebook, acessar algum site e... perceber que o mouse USB parou de funcionar.
quarta-feira, dezembro 02, 2009
Conflitos vivos
Vontade de viajar, vontade de ficar. Virada de ano é sempre um momento no mínimo agitado. E cá estou eu às voltas com a solidão de Brasília mais uma vez. Dessa vez eu não me importaria de virar o ano sozinha, pretendo cultivar a boa solidão e essa já é uma de minhas promessas para 2010. Mas de súbito senti uma vontade imensa de viajar, conhecer lugares onde ainda não fui.

É assim sempre, essa vontade de ficar e de sair, esse conflito que não cessa nunca. Nos últimos anos aprendi que tenho que parar de lutar contra os meus conflitos internos ou externos. Basta aceitá-los para que deixem de ser assustadores. Quem sabe até fiquem mais dóceis.

Quem disse que precisamos resolver os conflitos, se enganou. Conflitos são parte de uma intensidade e é preciso apenas vivê-los. Nada de linearidade, de decisões calculadas, de divãs. Vivamos o caos, a dúvida e a incerteza, com toda a pulsação que têm. Chega de decidir. 
A indecisão é a lei. 
Publique-se.