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Estado de Coisas

sexta-feira, março 31, 2006
Bichos... todos iguais
Você sabe que precisa de um bicho de estimação quando tenta seduzir a gata do apartamento ao lado com brinquedos improvisados e leite fresco numa tigelinha. Se mesmo assim, ela voltar para casa após uma noite "divertidinha lá na vizinha", é hora de ter o seu próprio gato. Aquela ingrata.

Já a cadela do apartamento em frente tenta passar o máximo de tempo possível aqui em casa, quando eu chego. Só depois eu me dei conta que o local é estratégico para que ela possa acompanhar, via faro, todos os passos de sua inimiga n° 1: a felina ingrata que mora ao lado.

Bichos...
domingo, março 26, 2006
Meu
Ele é meu, eu repito para mim mesma.

Sei que não é de fato: estamos todos livres, leves, soltos e indomáveis. Basta um pequeno desencontro, ou um descuido, uma palavra áspera, um outro encanto imprevisto, e lá se vai o outro, nos deixando boquiabertos e impotentes, com o nosso termo de propriedade (inválido) nas mãos.

Se bem que a vida não teria graça se não tivesse esse eterno suspense de não-ser, não-estar, não-ter. Essa insegurança, a incerteza, o medo de perder, - às vezes acentuado pelas tantas ou poucas rejeições que costumamos amealhar durante a vida - estranhamente faz a vida melhor.

Porque a sensação de propriedade provisória, se causa uma certa angústia, também enche todos os espaços vazios de uma alegria ingênua e que parece interminável. Se por um lado, a sensação de posse pode aprisionar, por outro, ensina a cuidar.

Não que ele tenha que ser meu.

Não que eu o tenha incondicionalmente.

Não que eu não o possa perder, por um desses acasos imprevisíveis.

Só sei que, em qualquer dos casos, ele é meu.



Eu abro a porta,
ele entra.
Eu fecho a porta.
Daqui ele não sai mais.
terça-feira, março 21, 2006
Início
A vantagem de começar um novo trabalho é que tudo é novidade e desafio.
A desvantagem é se sentir burra, mesmo diante dos colegas mais idiotas.

A vantagem de ser apressada é que o primeiro pedido da nova chefe é concluído em alguns minutos.
A desvantagem é fazer além do solicitado e levar a primeira bronca da nova chefe.

A vantagem de ser a pessoa mais jovem de toda a repartição é que todos ensinam tudo pacientemente.
A desvantagem é ser tratada como uma perfeita retardada.

A vantagem de trabalhar num prédio comercial é que o cinema está logo ali, alguns andares abaixo.
A desvantagem é saber da programação semanal e não ter disposição, ao final do dia, nem pra ver novela.

A vantagem de ter uma fantástica loja de CDs no mesmo prédio é estar sempre atualizada sobre os melhores lançamentos.
A desvantagem é gastar quase 10% do salário com CDs em apenas duas semanas.

A vantagem de estrear no novo local de trabalho é que todos são simpáticos, mesmo por pura falsidade.
A desvantagem é ter que retribuir a simpatia o tempo todo, ainda que fingindo um sorrisinho afável.

A desvantagem de trabalhar em regime de plantão a partir do próximo mês é que isso inclui finais de semana e feriados.
A vantagem é ter folga de três dias (ou mais) para cada dia trabalhado. \o/

A vantagem de trabalhar num porto é... lembrar da música Embarcação, de Francis Hime e Chico Buarque?
segunda-feira, março 20, 2006
VIVER, AMAR, VALEU! (Gonzaguinha)
Quando a atitude de viver,
É uma extensão do coração
É muito mais que um prazer,
É toda a carga de emoção
Que era um encontro com um sonho,
Que só pintava no horizonte,
E de repente diz presente,
Sorri, e beija nossa fronte,
E abraça e arrebata a gente,

É bom dizer, viver valeu!
Ah! já não é nem mais alegria,
Já não é nem felicidade
É tudo aquilo num sol riso,
É tudo aquilo que é preciso
É tudo aquilo paraíso,
Não há palavra que explique
É só dizer: viver valeu!
Ah!, eu me ofereço esse momento,
Que não tem paga e nem tem preço
Essa magia eu reconheço,
Aqui está a minha sorte,
Me descobrir tão fraca e forte,
Me descobrir tão sal e doce
E o que era amargo acabou-se,
É bom dizer viver valeu,
É bem dizer: amar valeu, amar valeu!
domingo, março 19, 2006
Coisinhas de Recife
Ontem, barzinho com amigas e hoje, praia com amigas. Nem acredito que algum dia eu gostei de caminhar no Eixão aos domingos.

O Caldíssimo, em Boa Viagem, é um bar despojado, mas cuidadoso. O atendimento é rapidíssimo, os caldinhos são deliciosos, cerveja absurdamente gelada e uma carne de sol com bolinhos de macaxeira para comer chorando de felicidade. Aliás, tenho achado ótimo o atendimento nos bares de Recife, ou talvez é só o efeito "choque cultural" depois da longa convivência com os garçons mal-humorados de Brasília. Irc.

Já a praia de Boa Viagem está engraçada. As pedras que formam a fronteira pessoas/tubarões estão bem próximas da beira da praia e, no espaço permitido para banho, a água não vai muito além dos nossos joelhos. Lógico que ninguém ousa ultrapassar as pedras, sob risco de encontrar tubarões nada amistosos. Então, fica a cena: aquele monte de marmanjos deitados na beira da praia, como criancinhas. É um banho de mar tipo piscina de criança, mas eu nem ligo, pois moro no Litoral Norte e tenho a Praia de Maria Farinha inteirinha pra mim, praticamente sem tubarões.

E tem os CDs que eu só encontro em Recife, como o histórico registro da trilha sonora dos cangaceiros, surpreendentemente delicada. Nesse CD, as músicas são cantadas por Volta Seca, um dos 'cabas' do bando de Lampião, responsável pelas cantorias do grupo.










Dormir na rede é uma alegria recuperada. A rede me envolve docemente, como se estivesse à minha espera durante esses poucos anos. Eu sorrio para ela e continuamos dormindo abraçadinhas. Tem sido assim praticamente todos os dias.

Estar em casa é, principalmente, retomar pequenos prazeres que pareciam perdidos.
sábado, março 18, 2006
Argumento (Francisco Alvim)

Mas se todos fazem
sexta-feira, março 17, 2006
Detalhes do Caso Barraco
Caminhante me pede detalhes do caso barraco, citado num dos posts anteriores. Que coisa, hein?! Um barraco é sempre um tema irresistível mesmo.

O caso, cena-a-cena.

Cena 1: eu tagarelando com minha amiga sem parar. Namorido entediado, mas eu nem percebi.
Cena 2: eu olho pro lado. Loira perua à vista, na diagonal, a cerca de 10 metros ou algo assim, olhando para ele.
Cena 3: namorido olhando na mesma direção.
Cena 4: eu falando alto, apontando para a loira e berrando para que ele ficasse à vontade se quisesse ir até lá. A loira perua desvia o olhar e volta o corpo para outra direção, o que só confirma as minhas suspeitas e aumenta o meu ódio.
Cena 4: eu continuo esbravejando sobre o ocorrido. Namorido indignado vai ao banheiro.
Cena 5: eu e amiga tagarela analisamos o caso. Ela me apóia, mas parece um tanto assustada.
Cena 6: namorido volta do banheiro e eu o ignoro até o dia seguinte.

8 horas depois...
Cena 7: exijo que o namorido jure, pelo pai, mãe e filha dele, que não estava olhando para a perua loira. Observo que tal juramento, se falso, o condenará ao fogo eterno. Ele topa. Aceito o juramento de bom grado. Beijo.

8 dias depois...
Cena 8: nunca mais a amiga tentou qualquer contato comigo. Liguei e ela não atendeu. Testemunhas confiáveis afirmam que nunca me viram tão ciumenta quanto agora. Sorrio constrangida. Mas de olho nele.

Por fim, a ressaca moral. Não há como não se sentir ridícula depois de uma cena dessas.
Da Série "Morra de Inveja do Meu Carnaval" (ou não)
Entre outras coisas boas do Carnaval, Cordel do Fogo Encantado no domingo e Nação Zumbi na terça. Eu estava lá. E me emocionei ouvindo a multidão cantar todas as músicas, nos dois shows.


O show do Nação não estava na programação e encerrou o chamado Pólo Mangue do Carnaval. Isso é o que se pode chamar de uma ótima surpresa, mesmo.











Cordel do Fogo Encantado foi uma das atrações mais esperadas, e fez valer a espera. Delírio.













99 ou 100 (mil) gatos pingados no show de Cordel. Eu sou a de camiseta estampada (branca com florzinhas verdes).









Eu sempre detestei as pessoas que falavam das delícias de outras cidades, enquanto eu estava em Brasília. Coisas idiotas como "o dia está lindo aqui", "a praia está ótima" ou "acabei de assistir ao show do Nação Zumbi."

Odiava isso. Mas agora relativizei. Não é por mal. :P



Ai se Sesse (Zé da Luz)


Se um dia nós se gosta-se Se um dia nós se quere-se Se nós dois se emparea-se Se jutim nós dois vive-se Se jutim nós dois mora-se Se jutim nós dois drumi-se Se jutim nós dois morre-se Se pro céu nós assubi-se Mas porém se acontece-se de São Pedro não abri-se A porta do céu e fosse te dizer qualquer tolice E se eu me arrimina-se E tu com eu insinti-se Prá que eu me arresouve-se E a minha faca puxa-se E o bucho do céu fura-se Távez que nós dois fica-se Távez que nós dois cai-se E o céu furado arria-se E as virgem todas fugir-se


Casos
Bom, agora sim. Acesso discado à mão e muitos sites à vista, estou finalmente de volta ao mundo virtual, embora não ainda na minha melhor forma.

Voltando aos primórdios de meu primordial retorno para Recife, eu conto a história como a história foi:

O caso chegada
Eu cheguei e passei duas semanas correndo de um lado para o outro, tentando deixar minha vida minimamente organizada e me dedicando especialmente a expulsar a velha que "alugava" meu apartamento (a um preço ridículo) e que não queria desocupar.

O caso apê
O saco da velha (ficou estranho, isso) encheu e às vésperas do Carnaval e ela resolveu, finalmente, sair do meu apê. Claro que ela deixou tudo um lixo. A essa altura, namorido já estava aqui. Claro que não arrumamos nada durante o Carnaval e improvisamos apenas um acampamento.

O caso barraco
Passado o Carnaval, ó quarta-feira ingrata, eu voltei a trabalhar e namorido tratou de arrumar/ consertar/ limpar/ decorar/ e-tudo-o-mais no apartamento. Ficou lindo. Nos intervalos, fomos à praia, bares e centro da cidade. Eu dei o maior barraco de ciúmes das últimas décadas, na frente de uma amiga. Vexame. Não reconheço esse ser estupidamente ciumento que habita em mim. Mas qualquer dia desses eu consigo controlar isso. Até prometi melhorar, depois do barraco. Minha amiga que presenciou tudo passou a me ignorar depois do feito, eu acho. Deve estar pensando que eu estou louca. Eu acho a mesma coisa.

O caso saudade
Passados Carnaval, apê sujo, barraco e tudo o mais, namorido voltou para a cidade psicopata. Cá estou eu, sozinha no apê limpo/ decorado/ e-tudo-o-mais, pensando no que vamos fazer quando ele voltar. Por que nada mais tem graça sem ele por aqui. Não reconheço mais esse ser estupidamente dependente que habita em mim. Mas prometo não melhorar.

O caso Recife
Tenho reencontrado a minha cidade aos poucos, me readaptando ao calor, ao sorriso fácil do povo, ao trânsito maluco, à água morna do mar. Cidade deliciosa. Esse caso continua.
segunda-feira, março 13, 2006
Chuinf
O amigo-herói voltou para Brasília hoje e levou parte do meu sorriso.

Deixou um largo vazio, mesmo com o coração cheio das coisas lindas que tenho reencontrado.

Eu, aqui, torcendo para que o tempo não seja cruel conosco.

Ele, lá, com meu meio-sorriso que só ele sabe provocar.
E.T.
Menos de um mês sem internet e eu já me sinto um E.T. Desatualizada e perdida no mundo "real", espero resolver logo os desentendimentos financeiros (dívidas, em tucanês) com a Telemar (como eles podem ser tão mesquinhos a ponto de cobrarem contas de quando eu deixei Recife?! Humpf!) para, então, voltar ao delicioso mundo virtual. Jornais, análises políticas, fofocas sobre celebridades, agenda cultural da cidade, blogs favoritos, ouvir música, trocar e-mails, conversar no MSN, tudo o que me deixa, contraditoriamente, mais próxima do mundo dito real.

Só me dei conta do quanto estou aérea quando li o comentário de Otaner, no post passado, sobre o Abril pro Rock. Como eu pude esquecer que estamos às portas do melhor evento de rock do país?! Simples, eu estou sem internet. Isso explica por que ando meio abobada. Mais morena, mas desinformada como uma loira. Mas eu também estou mais loira, meu cabelo clareia rapidamente com o sol. Tá explicado então: sou uma quase-morena-loira-sem-internet-que-não-sabe-quem-é-e-que-precisa-da-rede-para-existir.

Podeixar, Otaner, que eu vou. Não por que você pediu *desdém*, mas é que eu adoro aquele Festival.
terça-feira, março 07, 2006
Sinal de vida
Este blog anda completamente abandonado, mas não é para menos. Ainda nem instalei o meu computador em casa, que está uma bagunça à espera dos móveis novos. Entre uma pincelada e outra nas paredes, vou à praia com o namorado, que veio passar Carnaval e mais um 'cadinho de tempo aqui. Não dá pra perder um minuto, mas já estou aqui há mais de uma hora, organizando e-mails e me atualizando um pouco.

Nem parece que eu saí de Recife algum dia, exceto pelo calor que me deixa estranha. Está realmente MUITO quente. No mais, eu mudei, meu olhar mudou e, mesmo assim, tudo permanece igual. Estranho.

Amanhã volto a trabalhar. O céu está lindo aqui. Meu creme de cabelo simplesmente não existe em Recife. Os dias passam voando. Meu apartamento está ficando fofo. Não sinto saudades nem do Cine Academia. A vida é bonita, quer ela mude ou não.

Depois eu volto.