Bom, agora sim. Acesso discado à mão e muitos sites à vista, estou finalmente de volta ao mundo virtual, embora não ainda na minha melhor forma.
Voltando aos primórdios de meu primordial retorno para Recife, eu conto a história como a história foi:
O caso chegadaEu cheguei e passei duas semanas correndo de um lado para o outro, tentando deixar minha vida minimamente organizada e me dedicando especialmente a expulsar a velha que "alugava" meu apartamento (a um preço ridículo) e que não queria desocupar.
O caso apêO saco da velha (ficou estranho, isso) encheu e às vésperas do Carnaval e ela resolveu, finalmente, sair do meu apê. Claro que ela deixou tudo um lixo. A essa altura, namorido já estava aqui. Claro que não arrumamos nada durante o Carnaval e improvisamos apenas um acampamento.
O caso barracoPassado o Carnaval, ó quarta-feira ingrata, eu voltei a trabalhar e namorido tratou de arrumar/ consertar/ limpar/ decorar/ e-tudo-o-mais no apartamento. Ficou lindo. Nos intervalos, fomos à praia, bares e centro da cidade. Eu dei o maior barraco de ciúmes das últimas décadas, na frente de uma amiga. Vexame. Não reconheço esse ser estupidamente ciumento que habita em mim. Mas qualquer dia desses eu consigo controlar isso. Até prometi melhorar, depois do barraco. Minha amiga que presenciou tudo passou a me ignorar depois do feito, eu acho. Deve estar pensando que eu estou louca. Eu acho a mesma coisa.
O caso saudadePassados Carnaval, apê sujo, barraco e tudo o mais, namorido voltou para a cidade psicopata. Cá estou eu, sozinha no apê limpo/ decorado/ e-tudo-o-mais, pensando no que vamos fazer quando ele voltar. Por que nada mais tem graça sem ele por aqui. Não reconheço mais esse ser estupidamente dependente que habita em mim. Mas prometo não melhorar.
O caso RecifeTenho reencontrado a minha cidade aos poucos, me readaptando ao calor, ao sorriso fácil do povo, ao trânsito maluco, à água morna do mar. Cidade deliciosa. Esse caso continua.
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