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domingo, janeiro 29, 2006
Fora daqui
Pensamentos bloguicidas - xô!

Apagar o perfil do Orkut até que me fez bem, mas daí a apagar as minhas sutis lembranças blogueiras...

Mas eles - os pensamentos bloguicidas - não param de me rondar. Até comecei a salvar alguns textos em word.

Mas enquanto eu puder afastá-los... pensamentos bloguicidas - uh fora!
Adeus em estranhas parcelas
As despedidas iniciais de Brasília. Primeiro foi uma tarde com minha primeira chefe na cidade, hoje amiga e, sempre que possível, gurua. Depois uma manhã com uma amiga, ex-colega de trabalho e companheira de quase todas as baladas na Capital.

Saí de Recife praticamente sem me despedir, achando que ia voltar logo. Aqui, sinto necessidade de ver e abraçar as pessoas queridas antes de partir. A próxima semana será decisiva nos encaminhamentos finais. E as últimas despedidas estão engatilhadas.

Estranho.

Mas despedidas são sempre estranhas.
terça-feira, janeiro 24, 2006
Perfeição
Nem tudo é perfeito, ela se lembrou.
Mesmo assim, continuava achando aquele momento incrivelmente perfeito.
segunda-feira, janeiro 23, 2006
Subindo, de volta para o mar! \o/















Finalmente, Recife. Em poucas semanas estarei de volta pra casa. Eu simplesmente não consigo expressar a euforia do retorno, mas o texto abaixo, escrito há mais de um mês, revela um pouco de minhas eternas crises de banzo, agora próximo do fim, e uma ponta do universo de razões que me atraem para a minha cidade.

Êeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!

Banzo - a novela
Eu preciso voltar para Recife por que eu quero comprar todos os CDs de Silvério Pessoa. E de Lula Queiroga. E dançar no show do Cordel do Fogo Encantado. E participar do arrastão do frevo que Antonio Nóbrega promoverá pelas ruas de Recife em fevereiro. Por que meu filho é louco pelo Campeonato Pernambucano de Futebol. E eu não vivo sem o Carnaval de Recife. Por que eu quero andar pelo Marco Zero aos domingos. Por que eu só gosto de assistir a shows de rock com meu irmão. Por que minha irmã sempre sabe dos melhores bares da cidade. Para sentar na calçada de casa com minha mãe e ouvir música antiga com meu pai. Por que eu quero mesmo fazer um roteiro especial pelo Nordeste em 2006, a começar pelo Parque Nacional Serra da Capivara. Por que eu gosto do sotaque pernambucano. E eu não gosto de passar tanto tempo sem dançar forró. Nem sem tomar banho de mar. E a minha melhor amiga, Carmem, está lá e diz que me sente próxima a ela. Por que eu ainda nem transferi o título de eleitor e vivo aqui como se estivesse prestes a voltar para lá. E ainda choro sempre que ouço Sabiá, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas. Por que sei que esse banzo não tem fim.

Não é só por não "gostar" de Brasília. Mas é que eu sou doida por aquela cidade confusa.
domingo, janeiro 22, 2006
Naftalina 1 - O Caso Marcos (1999)
Era magro, alto, moreno e viril. Marcos era o meu tipo.

Começou com uma paquera inconsequente no trânsito. Ele era casado, eu também, atração irresistível, um inevitável caso durante meses.

Havia o sexo com a certeza da falta de compromisso, mas também havia uma amizade que nos fazia conversar por horas a fio. Ele tinha braços longos que envolviam completamente a minha cintura, isso era bom. Tinha a voz firme com um leve sotaque sertanejo, vinha da cidade de Serra Talhada. O Alto da Sé era o nosso lugar, o sigilo era a nossa senha.

Fechamos muitos bares, eu escrevi uma carta para ele, que me cantava músicas de Alceu Valença e Zé Ramalho. Eu adorava as piadas que ele contava e havia uma certa loucura que eu não compreendia e que me atraía fortemente. Ora escorregadio, ora mais próximo do que deveria, Marcos tinha todas as características que o tornavam o caso perfeito. Não mais que isso.

Dizia que a condição de amantes traduzia bem o nosso momento, por que nos amávamos. Não sei se era amor, mas também não sei se era alguma outra coisa. Parecia um sonho, descolado do resto da minha vida, às escondidas e correndo todos os riscos necessários, na nossa situação. Valia a pena arriscar, embora eu soubesse que era uma relação marcada para morrer.

Ele se separou intempestivamente, eu não tinha a menor de intenção de fazer isso. Ele passou a me ligar com uma insistência preocupante, nos afastamos.

Fugaz e inesquecível. Clandestino e marcante. Distante e presente, Marcos é a primeira história da retrospectiva não cronológica Naftalina, de ex casos e namorados e amantes e quaisquer-coisas que passaram em mim.
quarta-feira, janeiro 18, 2006
Ursinhos insuportáveis











Eu odiava os casais ursinhos carinhosos. Sabe os casaizinhos felizes, e mãozinhas dadas e com olhinhos brilhando? Parece que o mundo não existe além deles? Vivem sorrindo, falando em código e fazendo brincadeiras que ninguém mais entende? Almoçam juntos, dançam se olhando e não param de conversar um minuto, enquanto estão perto um do outro? Se eu percebesse esses sinais, me recusava a andar na mesma calçada - sabia que estava diante de um casal de ursinhos carinhosos insuportáveis.

Apenas sete meses depois, também sou parte de quase-um-deles. Falta só treinar aquele olhar de desdém para lançar sobre os solteiros.

Não me salvem.
Eu, orkuticida
Foi ontem. Apenas dois cliques, 'editar perfil' e 'encerrar conta', e eu estou fora do Orkut, depois de quase dois anos no maior site de relacionamentos. Há algumas semanas eu ameacei, mas não consegui concretizar o ato. Dessa vez, sem avisar pra ninguém e num impulso premeditado, eu pulei do alto do Orkut e acabei com o meu perfil.

Há algum tempo, essa atitude seria impensável para mim. Tive graves momentos de Orkut-dependência. Cheguei a possuir três perfis, na época em que o Orkut nos deixava 'presos'. Por muitos meses, passava horas vagando no site - até 10 horas seguidas. Em determinada fase, atravessava madrugadas inteiras fazendo jogos de palavras em comunidades bem-humoradas. Eram 80 amigos, mais de 40 comunidades e de 6.000 scraps. Tudo terminou com dois cliques.

As razões, as razões...

Inicialmente, posso dizer que enchi o saco. Essa expressão curta e grossa é capaz de expressar a minha impaciência com os problemas do site, fadiga com as piadas que já conheço, irritação com a falta de novidades, o tédio e a sensação de que tudo ali já me é previsível demais. O Orkut chegou pra mim, como dizem por aí.

Depois, há uma chance real de eu voltar a viver em Recife [esse era o segredinho] e o Orkut representa uma fase bem específica de minha vida: Brasília, solidão. Brasília, fim de um relacionamento e aprofundamento do vício. Brasília, saudade de meu filho, que voltou para Recife em 2004. Brasília, saudade de casa. O Orkut tem a cara de Brasília para mim. O azul da tela lembra em muito o céu deslumbrante da Capital, não combina em nada com os dias ensolarados de minha cidade.

Diferente de um blog que, no mínimo, é um exercício de redação involuntário, o Orkut me rouba o tempo de leitura e de convívio com as pessoas. Não há nenhuma vantagem nisso. Se eu não tiver aquela montanha de links por onde ficar passeando, tenho certeza de que voltarei a me concentrar em coisas mais úteis, ou nem tanto, mas pelo menos mais produtivas.

Os amigos virtuais, as boas risadas, a diversão despretensiosa, tudo isso fica. O que se vai é o momento de vazio preenchido com o Orkut, que ocupou mais espaço do que deveria em minha vida.
terça-feira, janeiro 17, 2006
A partida
Deixei que ele fosse, até abri a porta. Me despedi rapidamente e evitei prolongar a conversa por mais tempo que o necessário. Despedidas são sempre desconcertantes, angustiadas, aborrecidas e intermináveis. Não, não assim. Melhor que seja rápido e indolor. Tomara que ele apresse o passo e desça a escada rapidamente. Tomara que eu olhe pela janela, como que sem querer, e veja ele sair sem se voltar para a minha direção. Tomara que eu desabe no sofá, mecanicamente, vendo a TV passar por mim durante algum tempo.

Abri a porta e deixei que ele fosse. O que ele foi resolver lá fora não deverá levar mais que uma hora, mas parecerá uma eternidade. Tomara que ele volte logo.
O Grande Dia
Ainda não foi hoje.

Mas será na próxima segunda-feira, 23 de janeiro de 2006.

Desculpem-me pelo segredinho quase adolescente.

E torçam por mim. :)
segunda-feira, janeiro 16, 2006
Nosso plano
O amorzinho, nossos planos, nossos filhos.

Casar: como e onde, com que vestido, que tipo de alianças. Luas-de-mel, centenas delas, todas as luas possíveis.

Viajar pelo Nordeste, conhecer todos os lugares lindos apontados pelo vento e pelo Guia Quatro Rodas.

Férias em julho, Carnaval em fevereiro.

Nossos filhos de cabelos cacheados, mas não muito. Nossa casa com rede na varanda. Nosso sexo sempre gostoso, como agora.

Dormir e acordar abraçados, tomar café da manhã juntos, misturar nossos sonhos desde muito cedo.

Fim de semana, um chopinho, boa música e mãos dadas. Não muito, apenas tudo isso.

Durante a gripe, chá quente. Durante a insônia, histórias longas e com voz pausada. Durante o dia, mensagens no celular. Durante a vida, entrega sem medo.

Os mais tolos e melhores planos são aqueles que os apaixonados fazem.



Nosso plano, de Lula Queiroga
Tic Tac
Paralisada, inerte, dispersa, imóvel. Esperando pelo amanhã.

Mas não é 'o' amanhã, num futuro indeterminado, próximo ou distante. Não é apenas o porvir.

É amanhã, 17 de janeiro de 2006, dia de respostas importantes para a minha vida. Quando tudo pode mudar pra muito melhor.

Que assim seja.
sexta-feira, janeiro 13, 2006
Boas companheiras
Bom mesmo é ter uma linda paixão e uma grande saudade.

A linda paixão é o aconchego, o caminho, a alegria de amar e ser amado. E a grande saudade serve para lembrar como era banal e doloroso não ter isso à mão.

A paixão é uma repentina inundação de bem-estar, desejo, mãos dadas e medo. É preciso reafirmar a paixão, que tem pressa e é fugidia. E se ela continua ali, sorridente e provocativa, vem o desafogo e uma sensação de paz alvoroçada.

A saudade é o sonho próximo, cada vez mais distante. É sonhar com o objeto de saudade, mas acordar ao lado da verdadeira paixão e sentir-se feliz por isso. É nostalgia boa e ruim, é querer que o tempo não volte nunca mais, por que cada minuto cumpriu bem o seu papel.

Beber cada gota da linda paixão, guardar cada passo da grande saudade.

Na veia - Cordel do Fogo Encantado


Eu vou cantar pra Saudade
Com seu vestido vermelho
E a sua boca
Eu vou cantar pra Saudade
Descer na minha cabeça
E comandar sua festa

Aquele cheiro som imagem do teu corpo
incendeia
E um rio carregado de saudade vem correr
na minha veia
Na veia amor
Na veia
é como a luz da lua que atravessa a parede
da cadeia
Clareia
Mais forte que o sol

Quando a Saudade chegar
Com seu batalhão de agitadores
Vou cantar
Aquele som da gente
Vou rasgar
O teu vestido novo
quarta-feira, janeiro 11, 2006
Fortaleza
Sentia-me atraída por homens fortes, até descobrir que são melancolicamente fracos. Toda fortaleza inalcançável ilude e esconde lastimáveis fraquezas.

Hoje percebo que são os homens aparentemente frágeis que guardam verdadeiras fortalezas. Sem medo de demonstrar fraquezas e declaradamente dependente de mim, esse homem frágil forma uma rede de proteção, como na música de Lula Queiroga, que me torna mais forte, sem me aprisionar.

Eu o conduzo vida afora. Mas é ele quem me segura pela mão.


Luzineide, de Lula Queiroga
domingo, janeiro 08, 2006
Da banda pernambucana Volver
Máquina do Tempo [Bruno Souto]

Todos os pensamentos vêm de algum lugar
mesmo querendo eu não sei no que vão dar
são desafortunados os que não sabem perder
já diz o ditado, se subiu tem que descer
e isso eu sei por que

Que legal seria ter
uma máquina do tempo
com ela eu voltaria a ser
o seu melhor momento
e descobrir o que vai me acontecer
se vou te encontrar mais uma vez

Hoje o meu caminho não é mais igual ao seu
estou bem melhor, você não sabe o que perdeu
o que é prioridade no querer e no poder
se a tua vaidade não te deixa perceber
e isso eu sei por que

Que legal seria ter
uma máquina do tempo
com ela eu voltaria a ser
o seu melhor momento
e descobrir o que vai me acontecer
se vou terminar junto a você.


Máquina do Tempo
segunda-feira, janeiro 02, 2006
A história da princesa malvada e a madrasta desencantada
Retomo as atualizações no blog hoje, quase 3 da manhã, feliz e atordoada.

Feliz por que parte de minha ausência na net deveu-se ao fato de que tive que preparar a casa e a vida para a volta do meu pequeno, e tem sido tudo deliciosamente reconfortante, depois de um ano sem a companhia instigante dele.

Atordoada por que hoje se encerra a minha atribulada jornada de uma semana com a filhinha de namorado, e por pouco eu não enlouqueci. Ter passado uns poucos momentos com a menina em setembro já havia me dado indícios de que a tarefa não seria nada fácil. Mas foi tudo muito pior do que eu pudesse imaginar. Demorou a acontecer, mas descobri um empecilho entre nós: eu não conseguiria conviver com tanta chatice por um tempo mais prolongado, se fosse necessário.

A pequena tirana se comporta como um pequeno monstrinho e faz de tudo para irritar, desde pular de pé em cima do sofá até passar horas na internet ou mesmo contar "inocentemente" a história de como começou o namoro entre a mãe e o pai dela - que, por acaso, é o meu atual namorado. Tem crises histéricas em intervalos regulares, acha que pode fazer absolutamente TUDO o que quer e, de quebra, vive comprando briga com o meu pequeno a toda hora. Litros de Passiflorine e olhar paranoicamente vigilante, há alguns dias eu passo cada minuto à espreita do momento em que ela começa a briga, para mostrar ao pai dela e exigir providências dele. Assim, ela não pode se fingir de coitadinha quando ele chega e, de quebra, ganha uma bronca [leve, é verdade, mas melhor do que nada].

Ter um filho também me deixa à vontade para falar sobre crianças e limites - é difícil encontrar o ponto certo, mas acho que estou conseguindo isso de maneira cada vez mais acertada. A criança que pode tudo diante da família, por ser filho único, ou por excesso de proteção, ou sabe-se lá o que, torna-se insuportável fora daquele ambiente onde reina, absoluta. Pior ainda, penso que esse tipo de comportamento pode gerar as patricinhas e mauricinhos de amanhã - consumistas, vazios e com a ilusão de que o mundo existe só para atender às suas fúteis vontades.

Os contos de fadas que eu li na infância estavam redondamente enganados. Coitadas das madrastas, sinto na pele o que elas aguentaram durante séculos das princesinhas nojentinhas.
















"Espelho, espelho meu, existe alguém mais próximo da loucura do que eu?"

Antes que seja tarde...
...feliz 2006 para todos!!!

O ano de Saturno promete...

Para começar bem, a figura da auto-imagem feita por meu filho no site Mundo Jovem. Ficou divertida e bem roqueira, alto astral para celebrar o melhor presente de Natal que já tive: meu filho voltou a morar comigo desde 25 de dezembro! \o/