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Estado de Coisas

sexta-feira, julho 30, 2010
Enfiando o amor
Não tenho nada contra o amor em si. O problema é o uso que fazem dessa palavra. Utiliza-se a palavra amor para justificar as mais terríveis barbaridades e os mais temerosos tipos de relacionamento.

Por amor, vale espancar e matar. 
Por amor, vale manter a pessoa ao lado a qualquer custo, numa relação parasitária.
Por amor, vale fingir, mentir e enganar, por medo de perder, por vontade de acertar.
Medo não combina com amor.
E amor dispensa requisitos.
Se existe, o amor é incondicional, eu acredito.

O amor deve ser algo próximo do que eu sinto por meu filho. Desse aperto no peito que eu sinto quando ele não está por perto, ao mesmo tempo em que faço questão de contribuir para a autonomia dele.

Tudo o que amordaça, prende, limita, aprisiona, cansa e destrói, pode ser qualquer coisa, mas não é amor.

É claro que o amor eventualmente pode trazer sofrimento. Mas amar não é sofrer. E amor não é nada disso que andam alardeando por aí.

Pra quem diz "eu te amo" à toa, pra quem usa o amor para fazer mal, para quem ama sem nem pensar sobre o amor - pra tais pessoas, eu digo: pega esse amor e enfia no cu.
quinta-feira, julho 29, 2010
Uma alerta aos desiludidos
Alerta: ninguém é suficientemente desiludido. É preciso alimentar continuamente a desilusão, pois estamos sempre (principalmente nós, mulheres) sujeitos à fantasia. Assim é que deixo alguns lembretes sobre o que lembrar na hora em que a ilusão tenta nos envolver com uma história que lembra aqueles velhos contos de fadas (os novos nem são mais assim):

Desconfie dos perfeitinhos:
Pessoas perfeitinhas são as que correspondem a todas as nossas expectativas. Parecem irreais, de tão exatas. E são. Ninguém deve corresponder ao nosso projeto, as imperfeições são necessárias e saudáveis. Das duas, uma (ou as duas):ela está mostrando ser o que não é ou está fazendo de tudo só para agradar. Em qualquer dos dois casos, é um péssimo sinal - má fé ou baixa estima.

Não amenize as imperfeições:
Sim, é um frágil equilíbrio. Porque quando as imperfeições aparecem - e isso às vezes tarda a acontecer - a gente tende a suavizar. Nada disso. É importante encarar a real gravidade da situação (sem alarmismo) e cortar o mal pela raiz, quando necessário. Os problemas que o outro traz consigo, sua bagagem, sua história - isso a gente não pode resolver.

Dinheiro é importante, sim!
Nada de "dinheiro não traz felicidade" ou "dinheiro é só pra nos fazer feliz". O desapego é virtude até certo ponto. E esse ponto é até quando não somos explorados por alguém. Dinheiro equilibra uma relação, dá autonomia e permite arranjos que tornam a vida mais fácil. Por isso, nada de deixar pra lá - exija um contracheque compatível à primeira apresentação.

Nível escolar é importante, sim!
Quando a gente se encanta, trata logo de fingir que não viu grafias como "desição" e "discupe". É um erro. Nível escolar, eu sei, é uma questão de educação formal. Eu sei, nem todos têm acesso. Eu sei, é ruim julgar as pessoas por isso. Mas isso pode trazer barreiras monumentais quanto à forma de processar informações e à leitura sobre a vida. Conhecimento é importante e eu acredito mesmo que ajuda - embora não determine - a formação do caráter.

Siga o instinto...
Desconfiou? Investigue, bisbilhote, pergunte e, o principal, DECIDA. Despreze essa ética sobre privacidade alheia, em nome de seu bem estar. Bote pra correr à primeira dúvida confirmada. Às vezes é necessário ser implacável, pequenas falhas inicialmente perdoáveis podem se revelar, logo mais, como problemas insolúveis.   

Não tenha peninha:
De mandar embora, de botar pra correr, de mandar pastar. Tudo, claro, com muita elegância. Não perca a gentileza jamais, mas bote pra fuder (isso mesmo!). Acredite, tem gente que merece. Remoa por alguns dias e depois esqueça. Ou melhor, lembre-se: a maioria das pessoas é descartável mesmo.

segunda-feira, julho 12, 2010
Recife
Eu estou em Recife e feliz por isso. Recife é a cidade que me alegra, fortalece e tranquiliza. Ainda é assim, sempre é assim.

Ultimamente, eu tenho procurado fazer as coisas como se aqui vivesse, para diminuir a ânsia e a tristeza de ir embora. A ansiedade diminuiu, mas a tristeza é inevitável.

Eu estou em Recife de passagem e sempre prometendo a mim mesma que um dia eu volto. Para esta, para a minha cidade, que me alegra, fortalece e tranquiliza.
domingo, julho 04, 2010
Homens X mulheres
Às vezes os homens me parecem tão incompreensíveis que eu prefiro adotar uma perspectiva restritiva, destituída de história, e pensar que somos apenas pessoas. Sim, essa é uma forma mais suave de encarar as coisas. Somos todos pessoas, cheios de angústias, dúvidas, escolhas. Somos pessoas frágeis, homens e mulheres, com medo de envelhecer sozinhos. Somos pessoas tristes, que se emocionam por algum motivo e só querem um amor amigo para descansar. E somos pessoas volúveis, nunca satisfeitos com o que temos. Somos pessoas cruéis que conseguem partir em busca de novos horizontes. Somos pessoas vulneráveis ao cansaço e ao tédio. E assim vivemos e nos relacionamentos, céu e inferno em nós, homem e mulher dentro de cada um.

Sob essa perspectiva, não haveriam cafajestes nem vítimas. Isso equilibra as coisas e nos permite entender o outro, humano, que ali nos maltrata.

Eu queria mesmo acreditar nisso. Mas sei que não é assim. Somos sim, educados para exercer papéis sociais que nos fazem sofrer. E que nos fazem por vezes desviar de nossas humanidades. Não somos seres livres para exercer os nossos desejos e dúvidas. Somos, sim, homens e mulheres tristonhos e perdidos, largados num lugar qualquer pelo vendaval da história.
A gata e a tara
Comentando com a Caminhante no Twitter, tive vontade de escrever sobre uma de minhas gatas. Ela mesma, Belinha, a da foto. 














Pois bem, Belinha é uma gata castrada e que, por isso mesmo, deveria ser uma jovem senhora muito bem comportada. Mas não, Belinha subverteu a regra hormonal e tem uma desvairada atrações por machos... humanos.

Ela tem um comportamento um tanto atirado com os machos humanos. E a sua tara varia. É vouyer, pois entra no banheiro com eles para observar o banho; é exibicionista, pois se esfrega e em seguida mostra a cauda (vocês sabem o que) para eles; é selvagem, cheira o... errrr... os órgãos sexuais de qualquer macho humano que esteja por perto; finalmente, é livre, leve, solta, cheira o rosto, lambe os braços, as axilas, a boca, se entrega, se joga, se perde em paixões lancinantes e... ah, desculpem, eu me empolguei.

Belinha jamais poderia escrever um manual de bom comportamento para gatas castradas. Em compensação, a julgar pela satisfação dos machos humanos, que se sentem lisonjeados com tanto assédio, seria uma ótima conselheira para mulheres no cio.
De volta
Sim, nesta madrugada insone, eu resolvi que devo voltar a escrever. Pra pensar, pra chorar, pra desabafar. Por que muita coisa mudou na minha vida, mas tudo continua no mesmo lugar. E por que escrever é, para mim, celebrar.