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Estado de Coisas

terça-feira, outubro 07, 2008
O amor, essa raposa
Sim, é verdade, houve um outro alguém. E ele me escondeu, rompendo nosso pacto de confiança, se não por mentira, pela omissão. É, eu chorei e fiquei arrasada. Eu tentei concatenar idéias. Depois eu fiquei com raiva, muita raiva. Aí veio a indiferença. E em seguida, a saudade. E depois, uma vontad irresistível.

Sim, ele me fez sofrer, me machucou. Mas também me fez feliz, me fez sentir delícias, me fez querer mais. E eu quero tudo, inclusive a dor.

Tem um texto de Roberto Freire, bastante conhecido na internet, que dá pistas sobre isso...

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou secar, você levou para conhecer a sua mãe e ela foi de blusa transparente. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta Ano Novo, nem no ódio vocês combinam.

Então? Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você.

Isso tem nome....

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai ligar e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontrar no armário, ele escuta Sivuca. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete como manteiga. Por que você ama este cara? Não pergunte para mim.

Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes de Woody Allen, dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem o seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem o seu valor. Curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettuccine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desses, criatura por que diabo está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim.

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não - fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão.

O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estrelar. Costuma ser despertado mais pelas flechas do cupido que por uma ficha limpa. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referências.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC.

Ama-se justamente pelo que o amor tem de indefinível.

Honesto existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim ó.

Mas ninguém consegue ser

do jeito que o amor da sua vida é

Adoro esse texto. Não o lia a algum tempo e o reencontrei aqui. Faz muito sentido. Ah, o diabo do amor...  

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