Estado de Coisas

Uma vez eu falei sobre o meu projeto de adicionar todos os ex do Orkut, mesmo os mais medíocres.

Pois bem, numa dessas buscas eu encontrei um desses que passam e a gente despacha rapidinho. Foram dois ou três encontros, mais o tempo de contato virtual, por pouco não foi perda de tempo pura.

A surpresa é que ele parece feliz, felicíssimo. Apaixonadíssimo. Casadíssimo. E eu tenho a estranha mania de achar que todos os meus ex sofrem por mim até o fim dos tempos. É fantasia louca, mas me deixa estranhamente feliz.

Encontrar o ex assim, tão 'volta por cima', me fez sentir uma estranha sensação de inutilidade. Afinal, pra que servem as mulheres, se não é para partir corações de um modo incurável?! É o fim da minha fantasia de mulher fatal.

Mas nem é só essa brincadeira fantasiosa. Aquilo me fez pensar no tempo e no que teria sido, futuro que virou passado. As pessoas chegam em nossas vidas e parecem trazer promessas incríveis de felicidade. Quando passam, podem não deixar nada além de uma pontinha de inveja do que veio depois.

Eu nem o adicionei.

Um dia é da caça,
Outro é do caçador.

Simples assim.

; )  

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Li num texto da Danuza Leão que os nossos ex têm que nos amar a vida inteira; mesmo SE eles casarem, tem que ter aquele ar que na verdade mesmo eles gostariam de estar com a gente. Concordo totalmente.  

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Inda bem que o meu ex mais recente não tem orkut...
Deletou por minha causa...  

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Replicando a Cami:

Bah! Ex da qual tomamos um homérico pé-na-bunda é um caso à parte! E a minha... bem, já superei a fase de odiá-la. Agora só não quero vê-la na minha frente nem pintada de ouro. (A menos que eu consiga revender o ouro, claro)

Amar? Tá doido?
Só se eu fosse masoquista.
: P  

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Queria deixar um comentário aqui mas não sei o que escrever.

Mas escrevi.  

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