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Estado de Coisas

quarta-feira, julho 25, 2007
A (deliciosa) arte de ignorar idiotas
Muitas vezes, diante de seres humanos bons e maus igualmente,
meus sentidos simplesmente se desligam, se cansam, eu desisto. Sou educado.
Balanço a cabeça. Finjo entender, porque não quero magoar ninguém.
Este é o único ponto fraco que tem me levado à maioria das encrencas.
Tentando ser bom com os outros, muitas vezes tenho a alma reduzida
a uma espécie de pasta espiritual.
[Charles Bukowski]

Desconfio que os velhos (mais sábios) não são realmente surdos. Eles apenas chegaram ao ponto mais elevado da arte de ignorar idiotas - um dia, quem sabe, eu chego lá!

Antes eu me perdia em discussões inúteis, argumentos intermináveis, ofensas inevitáveis. Lábios trêmulos, eu dava uma boiada para não sair de uma briga. Era o idiota, ou eu.

Comecei a perceber que os idiotas não valem a pena por dois motivos - são incapazes de entender idéias diferentes das deles e porque são simplesmente entediantes mesmo. Confundem sarcasmo com piada. Olham para as pessoas e não conseguem ver nada além de um espelho que reflete apenas a sua inutilidade. Tentam atingir gigantes com alfinetadas tolas.

Desde então, aturo os idiotas com uma tolerância impassível: seus discursos moralistas, declarações hipócritas, raciocínios estúpidos, piadas sem graça nenhuma. Tudo em nome de minha saúde mental. E contra o desperdício de tempo.

Vale tudo em nome da sobrevivência: riso sem nexo, expressão alheia, comentário insípido, ironia sutil ou mesmo o clássico "é, tens razão". Não entendi ainda se eles encaram isso como vitória ou interrogação. E nem vou me debruçar sobre essa dúvida. Como dizia o título daquela antiga revista MAD, para perguntas imbecis, respostas cretinas.

Até que eu fique surda. :)

Deve ser mesmo a idade. Porque eu sou outra que simplesmente cansou.  

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