Continuo tendo dificuldades de linguagem aqui em Brasília, mesmo depois de alguns anos morando aqui.
Pergunto o preço do
refresco e ninguém sabe me dizer. Aqui, tudo é
suco.
Peço
confeito e ninguém me dá. Tudo é
bala.
Procurar
pão sedinha também é inútil. É simplesmente
pão pra cachorro quente.
Biscoito não,
bolacha doce.
Canjica é
angu e
munguzá é
canjica. Eu, hein?
Prédio é
bloco.
Se eu falar que alguém é
pabuloso, as pessoas não vão saber se é crítica ou elogio.
E no trânsito é ainda mais complicado:
Parada (de ônibus) é
ponto.
Radar é
pardal.
Rotatória é
balão.
Sinal é
farol.
E faixa de pedestre é faixa de pedestre mesmo.
Só que aqui (quase) todo mundo para diante dela. =)
É preciso, ainda, entender a linguagem local.
Aqui, se alguém te falar
calmaê!!!, provavelmente ela não estará tentando te acalmar, e sim profundamente irritado com você.
E se te chamarem de
véi, não entenda como uma referência à sua idade. É o jeito jovem de falar com o outro.
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