<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/12726594?origin\x3dhttp://pessoinhaemfuga.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

Previous Posts

Archives

Links

FarmaciaLibros BaratosPagina webForo GratisAnuncios Gratis

visitante(s)
Powered for Blogger
by Blogger templates


CURRENT MOON

Waning Gibbous
98% of Full
Mon 14 Apr, 2025moon phases

eXTReMe Tracker

Estado de Coisas

domingo, março 22, 2009
No lixo
Eu estava saindo para pegar algum no caixa eletrônico e aproveitei para caminhar, depois de um sábado sedentário/depressivo. Quando desci do prédio, vi que um rapaz negro catava coisas no lixo do condomínio. Na frente da caçamba, uma pequena carroça para carregar o que selecionava. Atrás, cuidadosamente abrigado do sol, um menino de cerca de três anos, o filho dele, sentado no chão, lendo uma revista velha e apontando, deslumbrado, as figuras para o pai: "o jacaré, o carro, olha aqui, pai."

O que chamou a minha atenção foi a forma como o pai respondia, atencioso, enquanto separava o lixo da caçamba do meu condomínio. O lixo que cheira mal. Tudo o que descartamos depois do consumo. E aquele pai ali, separando o que poderia lhe servir enquanto conversava com o bebê. Uma criança falante e articulada, sinal de que recebe estímulos constantes. Meu coração doeu, de verdade. Um aperto, uma tristeza, uma angústia. E eu voltei para buscar umas roupas que eu tinha separado no processo de mudança, as que eu não usaria mais.

Entreguei as roupas a ele, pensando no que minhas colegas de Política Social pensariam da minha atitude assistencialista. De quebra, um caminhãozinho de carga, que era do meu filho, para o menino brincar. Ele agradeceu e eu continuei a caminhada.

O aperto no peito não passou.
1 comment:

A gente aprende que assistencialismo faz mal porque não resolve a longo prazo. Mas quem disse que o curto prazo é inútil? ;)  

_____________________

Postar um comentário