<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d12726594\x26blogName\x3dEstado+de+Coisas\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://pessoinhaemfuga.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://pessoinhaemfuga.blogspot.com/\x26vt\x3d3771779713332399645', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

Previous Posts

Archives

Links

FarmaciaLibros BaratosPagina webForo GratisAnuncios Gratis

visitante(s)
Powered for Blogger
by Blogger templates


CURRENT MOON
moon phases

eXTReMe Tracker

Estado de Coisas

domingo, março 22, 2009
No lixo
Eu estava saindo para pegar algum no caixa eletrônico e aproveitei para caminhar, depois de um sábado sedentário/depressivo. Quando desci do prédio, vi que um rapaz negro catava coisas no lixo do condomínio. Na frente da caçamba, uma pequena carroça para carregar o que selecionava. Atrás, cuidadosamente abrigado do sol, um menino de cerca de três anos, o filho dele, sentado no chão, lendo uma revista velha e apontando, deslumbrado, as figuras para o pai: "o jacaré, o carro, olha aqui, pai."

O que chamou a minha atenção foi a forma como o pai respondia, atencioso, enquanto separava o lixo da caçamba do meu condomínio. O lixo que cheira mal. Tudo o que descartamos depois do consumo. E aquele pai ali, separando o que poderia lhe servir enquanto conversava com o bebê. Uma criança falante e articulada, sinal de que recebe estímulos constantes. Meu coração doeu, de verdade. Um aperto, uma tristeza, uma angústia. E eu voltei para buscar umas roupas que eu tinha separado no processo de mudança, as que eu não usaria mais.

Entreguei as roupas a ele, pensando no que minhas colegas de Política Social pensariam da minha atitude assistencialista. De quebra, um caminhãozinho de carga, que era do meu filho, para o menino brincar. Ele agradeceu e eu continuei a caminhada.

O aperto no peito não passou.

A gente aprende que assistencialismo faz mal porque não resolve a longo prazo. Mas quem disse que o curto prazo é inútil? ;)  

_____________________

Postar um comentário