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Estado de Coisas

sábado, maio 17, 2008
Um cala-boca
Sei lá por que raios a humanidade começou a se comunicar por meio de sons, lá na pré-história. A vida seria tão melhor se tivéssemos continuado a usar gestos, sinais e desenhos. Claro, tudo o mais teria o seu justo e normal desenvolvimento: a escrita. a música, os instrumentos. Mas a voz humana, essa eu acredito ser totalmente dispensável.

É só se ater um pouco ao que as pessoas falam - pra mim é difícil fazê-lo - para constatar a esmagadora maioria de bobagens e inutilidades que é dita a cada minuto. Não fosse a voz humana, não haveria a necessidade de "puxar" assunto e ficaríamos bem à vontade uns com os outros, e principalmente com o silêncio.

É constrangedor perceber a necessidade obstinada que as pessoas têm de falar de tudo o que vêem, sabem, sentem e ouvem. Enquanto as demais formas de comunicação produzem coisas novas, originais e comoventes - livros deliciosos, novas teorias, sons alucinantes, fotografias incríveis e coreografias impactantes, a fala insiste em se repetir, relatar tudo o que viu, sempre de forma inexata e incompleta.

Criaram-se idiomas, gírias, expressões rebuscadas e cada vez as pessoas se entendem menos quando usam a linguagem verbal. Mentem contando coisas que não aconteceram, bajulam chamando 'querido' a quem odeiam, banalizam o amor e todos os sentimentos, sempre indescritíveis, usando expressões chulas, como 'eu te amo' e 'gozei muito hoje'.

A evolução da humanidade só será possível quando acontecer a retração definitiva dessa forma de comunicação, que desperdiça tempo sem criar nada. Quando isso acontecer, todos nós, resplandecentemente mudos e felizes por não mais ouvir os gritos histéricos da vizinha do andar de cima, viveremos finalmente em paz.

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