Estado de Coisas

Eu tentei durante alguns anos reencontrar, por meio da internet, um ex-colega de faculdade. Grandes amigos na época, nos reencontramos durante algum tempo depois do término do curso e então nos perdemos.

Ele foi pra São Paulo, México, Recife e depois eu não sei. Eu casei, separei e depois ele não soube.

Nome dele no Google, pesquisa no Orkut, no site da UFPE, tudo inútil.

Queria muito reencontrá-lo, retomar o contato, conversar coisas, lembrar de como éramos bobocas, saber dos amores dele, contar sobre os meus. Ele sempre foi um grande amigo.

Até que recebi uma cartinha, há um mês atrás. Era um convite para o lançamento do livro dele, que agora é médico e escritor.

Escrevi um e-mail e recebi uma resposta. Não respondi. Recebi mais um e-mail dele, me perguntando se eu havia recebido a mensagem anterior. Novamente, não respondi.

Talvez eu tenha estranhado o tom impessoal da primeira resposta. Talvez nós tenhamos nos distanciado demais. O fato é que nada consegue explicar algumas mortes súbitas. Nem o vazio que se segue.

Marcadores: Cotidiano em flor

É assim mesmo, acontece comigo e com todos. Mas vc pode quebrar o gelo. Costumo fazer isso e dá super certo. Fico relembrando momentos passados, falando em tom de descontração...
Mas as vezes o coração se fecha mesmo, não sei o que acontece mas uma barreira aparece. Creio que deve ser capricho do tempo, se impondo e afirmando que o momento com aquela determinada pessoa já passou, já realizamos o que tínhamos pra realizar juntos.
Um super beijo pra vc e um Natal abençoado, cheio de paz, que se estenda por todo o ano de 2007.
Pat  

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E eu que recebi um e-mail de uma colega de faculdade que tinha perdido o contato e etc... O e-mail era um spam, de um curso que ela vai dar, como toda poderosa palestrante. Há uns 10 anos ela tem meu e-mail e eu nem sabia. E só lembrou de mim pra isso. Que ela vá pra....

Caminhante  

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