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Estado de Coisas

sábado, novembro 07, 2009
A fome e o refrigerante
Foi hoje, no self service onde almocei. Uma mulher magra e com cara de fome pede uma refeição, a moça da mesa em frente à minha concorda em pagar. E lá foi ela, fazer o prato para almoçar.

Quando ela volta e entrega a comanda à moça pagante, algo parece estar errado. A moça franze as sobrancelhas, aponta para a comanda e parece pedir explicações. A moça faminta fala algo baixinho e volta para a mesa.

Na fila, já na hora de pagar, descubro o motivo da polêmica: a moça faminta pediu um refrigerante. Sim, um refrigerante para acompanhar o almoço. As pessoas comentam, indignadas, como ela é "folgada" e "abusada'. "Um refrigerante, que absurdo!"

Meus pais concordam com a tese e me explicam qual é a lógica: refrigerante é supérfluo e ela pode passar sem isso. Quando ela trabalhar e puder pagar o seu próprio almoço, que compre o refrigerante. Pergunto a eles sobre as pessoas que trabalham e nem assim podem se dar "ao luxo" de comprar refrigerante. "Que se conformem", respondem.

O pensamento de meu pais reflete o pensamento geral, a naturalização da pobreza e a aceitação passiva das desigualdades. E nesse sistema, o fato de uma pessoa não ter o que comer e sentir fome causa menos indignação do que o pedido de um refrigerante.

Grande texto. #patriaomuerte  

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O mal da sociedade é ter gerado grandes desafasagens econômicas, de poder de compra e até mesmo do próprio sustento, ou os supérfluos, o consumismo desenfreado e, conforme a definição do termo anterior, desnecessário?

Ah... eu também me indignaria com o refrigerante. Que fome é esta, que considera um refrigerante imprescindível?  

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