A insônia, essa minha velha conhecida, veio me visitar hoje. E eu achando que isso era coisa do passado. Penso em datas, em exercícios de raciocínio lógico, em Recife, no almoço de amanhã, nas consequências do furacão Katrina. Releio blogs amigos, leio a Folha Em Cima da Hora, reviso meu último post. Ficou idiota, aquele post. Vontade de fazê-lo sumir. Aliás, é o que vou fazer com todos aqueles e-mails aos quais me referi no post idiota. Vontade de dar fim a este blog, também. Sempre acontece - medidas drásticas que nunca são levadas a cabo. Sempre que estou insone.
Recapitulando minha noite: assisti à novela América e tentei resolver exercícios de raciocínio lógico. Pausa para internet e/ou ocupei meu namorido [não é erro de digitação, é a mistura de 'namorado' com 'marido'] até as duas da manhã. Ele desaba de sono, se e somente se eu continuo elétrica. Ou ele dorme, ou eu durmo. Não durmo. Raciocínio lógico é tão... lógico. Insônia é tão... desesperadora. Se tudo o que eu disse é mentira, nada do que do que eu escrever abaixo será verdade. Se é madrugada, me é permitido enlouquecer assim. Ele dorme e eu enlouqueço. Tudo muito lógico.
Para anotar na agenda: nunca mais resolver exercícios de raciocínio lógico à noite, só pode ter sido aqueles pequenos diabos em forma de condições e verdade/mentira que me deixaram assim, desesperada. Essa não é uma medida drástica, logo, deverá ser levada a cabo. Não dormi, não enlouqueci e nem fiz o namorido sumir dentro do meu próprio furacão Katrina. Ocupei a internet até agora, mas desabei diante de tanta [falta de] lógica. Sinto-me idiota como os personagens da novela América. Nada que um bom almoço em Recife não resolva. Só mais uma medida drástica: vou dormir. Misturada ao namorido.