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Estado de Coisas

terça-feira, agosto 30, 2005
Lixo eletrônico
No afã de estudar para concurso público, minha atual fase, me deparei com um problema inusitado: sempre que preciso receber material por e-mail, percebo que minhas caixas [são pelo menos cinco contas diferentes] estão repletas de mensagens antigas.

Como tudo começou...
Pedi rescisão de um contrato no final do ano passado, quando fui aprovada em concurso público e, portanto, mudei de órgão. Diante disso, transferi dezenas de mensagens que considerava preliminarmente importantes, sem nenhuma espécie de filtro. Agora [ai, o meu apego às coisas passadas...], caixas de entradas e arquivos cheia de bugingangas eletrônicas, a maioria inúteis, simplesmente não sei por onde começar.

"Revirando a gaveta, de repente dei de cara com a saudade em minha frente..."
Como no samba de Jorge Aragão, os e-mails servem para reviver momentos legais de meu passado recente. Ou para sentir um pouco de raiva e arrependimento por outras coisas. Ou, pelo menos, para perceber como eu já fui patética algum dia. Fui?

Alguns lixos memoráveis...

1. Mensagem para ficante-namoradinho-primeira-paixonite-de-Brasília, depois de uma noite mal sucedida:
Obrigada pelas lindas mensagens. Fiquei realmente emocionada com as duas, apesar de já conhecer uma delas (outras vidas). Mas acho que a música tornou-a mais bonita ainda.
Sobre a sexta-feira, a única conclusão concreta a que cheguei é que fui precipitada em emitir opiniões naquele momento. Ainda não entendi o que aconteceu. Preciso harmonizar as idéias, principalmente comigo mesma. Acho que não houve erros, por isso não é necessário se desculpar.
Pra mim, o mais importante é entender o que aconteceu, pois mesmo sua explicação me pareceu muito nebulosa. Pra falar a verdade, fiquei um pouco mal no dia seguinte. Mas nada que uma boa caminhada no Parque da Cidade não resolvesse.
O acontecimento soou como um alerta para mim. Egoísta como estou agora, fiquei pensando sobre isso no contexto de meu modo de encarar e conduzir relacionamentos. O fato só serviu para que eu olhasse ainda mais para o meu próprio umbigo. E, repito, sem conclusões. Prefiro continuar ruminando sobre o assunto. Acho que vai me ensinar alguma coisa (embora ainda não saiba o quê).


Minha atual avaliação: eu não seria tão compreensiva com uma broxada, hoje em dia.

2. Depoimento de ficante-namoradinho-primeira-paixonite-de-Brasília, que me fez chorar quando li - enviado no dia exato em que fazia um ano que havíamos nos conhecido:
... estava quase terminando o meu curso de formação. Estava louco para voltar para casa, cansado de tanto isolamento e estudo. Alguns colegas de curso convidaram-me para o Flash Back. Quase ninguém foi, mas eu fui. Lá conheci uma moça de preto, atraente, misteriosa e com olhar assustado. Biomédica, R*****, com sotaque Recifense, você.
Com o tempo aprendi a ver na R***** alguém com quem contar, alguém com quem conversar, alguém com quem me divertir e passar bons momentos. Não sei se você pode dizer o mesmo, mas eu digo: foi muito bom tê-la conhecido. Lamento se fui sutil demais, ou sei lá o que... Já me desculpei...
Sou meio desligado para datas. Acho que você também é. Faz um ano que nos conhecemos?


Minha atual avaliação: é, fazia um ano, sim. Mas, a propósito: e daí??? Ah, e sem lágrimas.

3. Convite de ficante-namoradinho-primeira-paixonite-de-Brasília, após ter me comunicado docemente que estava NAMORANDO:
Boa viagem, então.
Parabéns pela mudança.
No seu retorno reserve um tempinho para mim. Gostaria de poder conversar com você, trocar idéias, tomar uma vodca, porque beber, ainda bebo.


Minha atual avaliação: ora, seu grande $%#@&**(&¨¨ !!!...

-----------------------------------

Com relação a ele, tem mais, muito mais. Guardei praticamente todas as mensagens que trocamos durante mais de um ano, e não foram poucas. Claro que foi importante, mas o que significa conservar tantas lembranças de algo que já sei fato consumado?

Além dele, há inúmeras mensagens de auto-ajuda, quando eu ainda tinha paciência para ler coisas do tipo. Mensagens que me fizeram rir, antes de perceber que elas circulam sazonalmente na net, já não têm graça nenhuma. Correspondências com amigos de Recife, mais frequentes no início da minha estadia em Brasília. Todas elas sofrem alto risco de destruição, falta apenas a coragem para dar o primeiro 'del'.

Mais, há algumas [muitas] de uma paixão recente - início, meio e fim -, ainda sem perspectiva de desaparecimento próximo ou distante. Troca de e-mails semi-pornográficos [hmmmmmm] com a minha paixonite virtual, o meu escritor favorito de contos eróticos, também sem chance de conhecer a lixeira. E-mails de pessoas desconhecidas que demonstraram algum interesse por mim na internet, podem servir para elevar a minha auto-estima, quando necessário. Mensagens de colegas, conhecidos, amigos, dentre outras espécies, que, por alguma razão, me comoveram.

Ah, o meu apego às coisas passadas...

Enquanto isso, descobri que o IG Mail apaga mensagens da caixa de entrada quando elas completam 60 dias, sem possibilidade de recuperação. Descobri por que uma mensagem que continha documentos que iriam subsidiar uma futura ação judicial simplesmente sumiu da minha caixa do IG.

Ah, se eu tivesse o mesmo apego a coisas realmente importantes...

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