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Estado de Coisas

segunda-feira, agosto 15, 2005
Chapada Imperial - a beleza difícil

Foram mais de cinco horas de caminhada. No início, terreno plano, uma subida para um mirante, cachoeiras e mais cachoeiras, a vegetação, as flores do cerrado, a transição entre diferentes matas. Beleza. Meus problemas começaram apenas quando o guia explicou que iria começar o trecho moderado-difícil da trilha.


As belezas da Chapada Imperial não são fáceis. Fazem charminho, escondem-se, dizem 'talvez'. É como se nos olhassem de lado, provocantes, e dissessem: 'vem me pegar'. E lá fomos, mochilas nas costas, entre pedras, matos e formiranhas [uma espécie de formiga que parece aranha, por isso eu lhe dei esse nome].

Ou eu sou urbana demais, ou sou insensível a ponto de não entender o prazer que há em superar os obstáculos da vida selvagem. Às vezes eu me sentia uma Tarzan ultrapassada, segurando em cipós e galhos para passar por pedras escorregadias, às vezes eu me sentia vencida pela natureza, descendo sentada - ou melhor, de bunda - pedras que têm inclinação quase vertical.

Durante o árduo caminho, eu via miragens constantes - asfalto no lugar das pedras minúsculas à beira do rio; elevadores no lugar das subidas íngremes; corrimões por toda a escadaria de pedras soltas e galhos quebradiços; o mar, a areia branquinha e plana e eu sentada tomando cerveja, no lugar daquele sofrimento voluntário.

Vai ver é isso. Fazer trilhas é uma forma de expiação, quase uma purificação total. Por isso o grupo estava tão feliz. Só deveriam ter me avisado antes. Aliás, quanto ao grupo, acho que a minha tchurma era outra. O grupo que veio depois de nós resolveu voltar na metade da trilha. Sim, esses eram meus pares. No final, eu estava tão cansada, que nem quis ver a Cachoeira da Rainha. A beleza não precisa ser tão difícil, na minha estafada opinião. Sem contar que a natureza às vezes é indócil. Os casos de morte e acidentes em cachoeiras e durante a prática dos chamados 'esportes de aventura', contados pelo guia, me deixaram ressabiada.

Na volta, almoço na fazenda, um copinho de cachaça, duas cervejas e fiquei um tempo deitada na rede, me refazendo, e olhando para o mico-leão dourado louco que vive no criadouro conservacionista de lá. Me diverti vendo como ele se fingia de meiguinho para pegar a mão das pessoas e em seguida, criada a intimidade suficiente, dar uma boa botada. "Huahuahauhuahua, eu faria o mesmo" - pensei, ainda levemente desequilibrada.

Claro que fiz várias 'sugestões' [nome delicado para reclamações] ao dono do lugar. Sobre a necessidade de explanação prévia sobre o grau de dificuldade, a elaboração de roteiros pré-definidos, de acordo com esses graus e os riscos à saúde, que precisam ser avaliados antes e individualmente. Escrevi tudo no livro de visitas, a pedido dele, e ainda ganhei uma pasta deliciosa de manga, para compensar os meus contratempos. Definitivamente, eu me saio melhor em chão firme.

Rá. Não posso ver um "livro" ou "caixinha" ou "formulários" de sugestões que vou lá dar minha canetada. Acho que eu deveria ter ido trabalhar no Procon... Eu não conheço a Chapada Imperial. Fica pra "que banda"? amiga?  

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Ah, fica lá pras bandas de Brazlândia, a cerca de 55 km do Plano. Beijos.  

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Mesmo com paus, pedras, restos de tocos e formigaranhas no caminho, a viagem deve ter sido maravilhosa. Beijo.  

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