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Estado de Coisas

terça-feira, agosto 24, 2010
No laboratório
Eu sei, a professora de ioga sempre diz que a vida é um laboratório, e não um tribunal. Que não devemos nos punir. Mas eu me chicoteio, ah sim, eu faço isso, por uma péssima e incurável mania que me persegue: o julgamento precipitado dos outros.

Foi assim com ela, a quem carinhosamente chamarei de chefinha, a minha nova superior imediata (#MilitarismoFeelings) há alguns meses. Eu fiz uma radiografia da chefinha à primeira vista e o resultado não foi dos mais favoráveis. Achava que ela sorria demais, falava doce demais, era amável demais. Pollyana demais. E achava que essas não eram qualidades desejáveis para o cargo que ela ocupa. Eu a chamava mentalmente de pamonha. Eu evitava olhar para a chefinha, conversar com ela, trabalhar com ela.  Pois eu me recuso a conviver com pollyanas.



Minha radiografia até poderia fazer sentido. Algumas pessoas são simpáticas e doces o tempo todo, por necessitarem da aprovação alheia. Dessas que são capazes de negar a própria dor para oferecer o único comprimido da bolsa. Desses bons samaritanos que inspiram cuidados, pois parecem não gostar muito de si mesmos - e como poderão gostar dos outros? Essas pessoas têm uma violência contida, sempre prestes a explodir, e das piores formas possíveis. Eu sempre preferi os escancaradamente neuróticos.  

O raciocínio um tanto pessimista estaria correto... se ela fosse realmente assim. 

Com o tempo, eu comecei a perceber que aquelas características que tanto me irritavam tinham dois lados.

A doçura é verdadeira, mas vem acompanhada de uma força capaz de impor limites na hora em que é preciso. E, por ser amável, ela é o tipo de chefe que pede as coisas com uma delicadeza que nos faz sentir amados desde a infância. Mentira, um pouco menos. Tem estimulado habilidades que eu costumo deixar de lado, outra característica de um bom gerente. Não força aproximações pessoais, mas é sempre ouvidos quando se trata das particularidades de cada um. 

Não sei por quanto tempo ela será minha chefe, o serviço público tem uma rotatividade natural. E isso pouco alterou o meu trabalho, pois costumo ser formiga operária, faço o trabalho que é preciso, independente de quem esteja no comando. Mas a lição foi para mim, a minha intransigência e intolerância prévia com as pessoas. Que podem me impedir até de conhecê-las. No caso em questão, era quase que inevitável que eu me deparasse com essas verdades. Mas quanta gente deve ter ficado pelo caminho, sem que eu me permitisse uma aproximação, para que talvez elas me provassem o contrário do que eu imaginava. Ou talvez nem me provassem. Mas pelo menos eu estaria vivendo num laboratório, e não num tribunal.




"Bora meditar, galere!" - diz o meu eu zen para o meu eu não-zen.

Quem sou eu para te condenar, se penso a mesma coisa sobre as pessoas excessivamente boazinhas?  

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