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Estado de Coisas

quarta-feira, maio 03, 2006
Síndrome da Mala Vazia
Hoje fui levar o namorado-marido - que veio passar o feriado comigo - ao aeroporto e, por um minuto, senti falta de minha vida agitada de há dois anos atrás. Nessa época, eu viajava feito doida (pelo menos uma vez por mês), meu telefone no trabalho não parava de tocar e eu tinha sempre alguma coisa importante a dizer, fazer ou escutar. Era um tempo de trabalho incessante, em que eu achava que era indispensável e as coisas aconteciam numa velocidade intensa. Eu dormia e acordava trabalho.

As viagens eram um capítulo à parte nesse período. Não que eu tivesse tempo para conhecer as cidades como eu gostaria, mas eu gostava também do que vinha antes da viagem, toda a preparação da mala e do material de trabalho, e depois, o voltar para casa e desfazer tudo. Observar a gente de cada lugar, comida, comportamento, assunto, feições e músicas.

Olhando para a minha mala em cima do guarda-roupa há alguns meses, sinto algo que deve ser parecido com a síndrome do ninho vazio, aquilo que as mães dizem que sentem depois que os filhos ganham o mundo. Nada de movimento, check-in e outras cidades em minhas mãos. Minha vida agora é uma calma só, com um trabalho que eu nem domino ainda. Vou ao Porto no máximo duas vezes por semana e, no máximo, conheço alguns navios e olho para mercadorias e mais mercadorias importadas. Tento organizar o muito tempo que me sobra, entre cuidar de mim, de meu filho, de meus pais. É tempo de cuidar.

É certamente uma nova fase, de volta para casa e com tempo de sobra. Meu corpo até reclamou e adoeceu, uma gripe que me botou no chão durante as últimas semanas. Às vezes eu preciso de agito. Mas agora só quero ficar quietinha e tentar ouvir o que a vida tem a me dizer com essa pausa. O problema é que ela está falando bem baixinho.

É que os ouvidos também precisam de um tempo de adaptação. Bem, assim, eu acho. Um beijo e se cuida.  

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