Estado de Coisas

A melhor coisa do término da Semana Santa é que eu sei que passarei mais um ano sem assistir à propaganda da Paixão de Cristo "global" de Nova Jerusalém.

Este ano foi de lascar, o pai de Sasha com peruca de Cher, cara de santo e voz macia e compassada. Quem me garante que o Cristo não tinha um jeito de falar mais agressivo? Ou mesmo falava gritando? Ou com voz esganiçada, sei lá...

De qualquer forma, a simples imagem é amedrontadora. Valha-nos, Cristo-Szafir! :O

Vixe maria, isso é o Szafir? :) Mas é verdade amiga, li uma reportagem na revista de bordo da Itapemirim (buzão, ai, como sou chique :P) sobre o comércio em NJ. Tipo, a pousada turística que construíram dentro da arena para hospedar figurantes que pagam para participar da encenação. Um espetáculo tão puro no início. :/ Beijão.  

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Achava que só eu pensava isso desse espetáculo.

Sem falar que detesto a "boiolização" que fazem de Jesus. Eu acho que pra fazer tudo que ele fez, tem que ser um cabra muito macho. E cabra macho fala como cabra macho, e não como metrossexual.  

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Um dia ainda irei lá ver isso, de perto. (Se é que ainda é possível ver de perto; minha mulher disse-me que, depois da popularidade, é quase impossível encontrar um bom lugar para assistir à encenação...)

E o Szafir com essa barba ficou parecendo um destes andarilhos que rondam as pracinhas mal iluminadas desta capital paulista.
Um voto para o Jesus do Caviezel. ("A Paixão de Cristo", do Mel Gibson)  

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