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Estado de Coisas

domingo, abril 09, 2006
Quarentena
Decididamente, eu estou de quarentena. Um fungo decidiu fazer morada na unha do meu polegar, que está horrivelmente feia. Pra completar, gripe, garganta inflamada e dor no corpo. Paracetamol, diclofenaco sódico, mel com limão e alho, pastilha para aliviar a faringite e mais mel com Elixir Sanativo. Fiquei surpresa ao descobrir que o Elixir Sanativo é produzido por um laboratório pernambucano. Aquilo lá virou uma espécie de elixir da longa vida para mim, eu uso para quase tudo. Mas é preocupante que a minha mania de ler rótulos e bulas tenha se agravado nos últimos tempos - passou de cuidado profissional a paranóia pura e simples. Leio e releio bulas e rótulos. Verifico datas de fabricação e validade. Observo o nome do técnico responsável e endereço do laboratório. TOC pouco é bobagem.

Mas descobri também que a automedicação é mesmo um bom negócio. Meu dedo do pé quase condenado a virar morada de bactérias passou por uma ecdise (=linda palavra que terei poucas oportunidades de usar) e, embora tenha ficado mais feioso, é o meu velho dedo mínimo querido. Várias consultas médicas depois, resolvi seguir o receituário do meu irmão, que me indicou um daqueles antibióticos tipo bomba nuclear. Achei até que eu fosse explodir, mas isso não aconteceu e eu ainda ganhei um dedo feioso novinho em folha.

Daí fiquei em casa mais um fim-de-semana e assisti dois filmes. Um, na MGM, não sei o título, do marido violento que se torna um psicopata e blá-blá-blá. O segundo, Ligações Perigosas, pela milésima vez. A novidade é que eu nunca havia me identificado com o Visconde de Valmont antes. Ou o filme mudou, ou eu mudei.

A gata do apartamento ao lado foi novamente proibida de entrar aqui e, numa tentativa desesperada de fuga, caiu do primeiro andar no apartamento térreo. Foi enxotada pelo vizinho de baixo e a encontrei completamente molhada, acuada e prensada entre a parede e o sofá do marmanjo, que afirmava "ter medo de gatos". Sei, sei... Salvei a pequena leoa daquela situação degradante e contei o meu feito heróico à vizinha, que me agradeceu. Quase respondi: "por nada, disponha. Sempre que precisar de alguém para seduzir o seu gato com agrados e mimos, de forma que ele nunca mais queira voltar pra casa, eu estarei aqui!" Hehehe. A moral da história é que os gatos realmente escolhem seus verdadeiros donos. Embora nem sempre os falsos donos concordem com essa escolha. Abre parênteses - em Brasília, eu havia esquecido como é ter vizinhos. - fecha parênteses.

E tem a empregada que veio do interior do estado para a minha casa. Como ela morava na região do Agreste, que tem um clima beeeeem mais ameno, ficou indecisa e pensou em voltar para casa, pois achou aqui "muito quente." Eu tentei não me ajoelhar aos pés dela chorando e implorando para que ficasse, pois amanhã é dia de meu plantão e eu simplesmente não dou conta de cuidar da casa sozinha. Resolvi fingir indiferença, ah, esse meu orgulho besta!... Apenas usei o poderoso argumento de que, abrindo a porta da sala, há um vento maravilhoso, louco para entrar aqui. Ela ficou, mas o vento não veio hoje. Chove, mas está realmente muito quente. Quem sabe eu não resolvo mudar para o Agreste, alucinada pelo calor?

Uma leitora de bulas às voltas com problemas domésticos e quase sequestradora de gatos - foi o que me tornei durante a quarentena. Estou me sentindo uma ET sem ir ao cinema. Acho que vou começar a levar o fungo ao cinema, quem sabe assim ele não cansa mais rapidamente de mim?... Ou será que também os fungos escolhem seus verdadeiros dedos? Argh.

Valmont? E depois acha que tá muito "do lar"!

{leia o livro tbm. Vale a pena!}  

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Eu também uso! :O  

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Linda Florzinha,
Sabe que vc me lembra um pouco o estilo da Rosana Hermann (http://queridoleitor.zip.net) de escrever? O mesmo bom humor entremeado de reflexões que poderiam ser minhas, tamanha identificação :)
Ah, eu tb leio bula de remédio, rótulo e tudo mais viu? Bem vinda!
Beijos carinhosos,

Calliope

www.callianteia.blogger.com.br  

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necessario verificar:)  

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