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Estado de Coisas

segunda-feira, setembro 19, 2005
Em resposta ao post anterior - prestação de contas II
Ele escrevia e apagava várias vezes. Fossem papel e caneta, seriam vários rascunhos desperdiçados. Mas ele estava em frente ao computador e - maravilhas da tecnologia - podia pensar e repensar suas palavras. Não que estivesse indeciso ou cauteloso demais. Queria apenas achar a palavra certa para cada sentimento, sem precipicitações e sem risco de causar mágoas desnecessárias. Pensava, fumava e imaginava a expressão dela quando lesse o e-mail.

O início foi um dilema: querida? cara? oi? Decidiu por um olá seco, apenas para fugir daquele estado hesitante e começar o conteúdo, de fato.

"Parece que, entre nós, há sempre algo por dizer. Imagino se isso é apenas um problema de comunicação ou se representa algo mais. Não tenho a resposta e nem importa agora. Talvez, em algum momento, você tenha pensado que eu poderia tê-las, completas, perfeitas e sempre adequadas. Mas não as tenho e às vezes sinto a realidade distante desse controle que eu pareço ter. Longe da fragilidade, mas também distante da autoridade absoluta, eu às vezes me surpreendo simplesmente... sozinho.

Não faltou nada em você, tampouco faltou em mim e, mais uma vez, não tenho respostas. Talvez você se faça mais clara agora, no que costuma chamar de 'obsessão resignada', do que quando estava tão próxima. Tenho em mim também alguns cheiros, lembranças e saudades, quiçá tanto quanto você. Isso talvez te liberte um pouco do julgamento que faz de si mesma, sentimental demais, excessivamente romântica ou demasiado sonhadora. Não, você é até bastante racional. Mas talvez haja mesmo um - pequeno ou grande - abismo entre dilemas femininos e fatos masculinos.

Às vezes preciso desse teu querer imenso e às vezes [na maioria delas] não sei o que fazer com isso. O certo é que vamos nos querer, um ao outro, de alguma forma, por algum tempo. E sem mais certezas. Se há o que pedir, peço que perdoe palavras não ditas, ou ditas de mau jeito, ou ditas de forma a te prender a mim. E que continue me querendo loucamente, enquanto for possível.

Beijos."


Lê sem revisar, não corrige mais nada. Apaga a mensagem e confirma a ação. Seria péssimo se caísse em mãos erradas.

Fuma mais um cigarro e vai dormir.

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