* Começou assim:
Nos conhecemos numa noite quente e passível de deliciosos estados de leve embriaguez. Ele ligou para o meu celular, para que registrasse o número dele. Ah, eu devia saber... Aquela paixão doida me assombraria interminavelmente.
* Recomeçou assim:
Numa noite de fossa incurável e porre homérico, eu liguei para ele de madrugada. Ah, eu devia saber... A
Martha Medeiros bem que avisou:
taça de champanheum disco rodando sempre o mesmo ladocriseum telefone ao alcance da mãoum número decorado na cabeçae uma aflição no coraçãoé aí que mora o perigo* Agora é assim:
Tive que transferir a agenda do meu celular antigo. O número estava lá. Eu não apaguei?! Ah, eu devia saber... Quase cinemanovisticamente, agora eu tenho um um número na mão e uma idéia na cabeça. E o horror por toda parte.