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Estado de Coisas

quarta-feira, junho 15, 2005
I see dead people
Sim, eu vejo pessoas mortas. Não como as que o Cole via no filme Sexto Sentido, aquelas figuras horrendas [maquiagem impressionante!] e atormentadas. As pessoas mortas que vejo ainda não passaram dessa para uma melhor, apenas morreram na minha vida. Uns por simples e puro esgotamento, outros por opção, outros levados pelo tempo e outros, ainda, acharam coisa melhor para fazer. Uns de morte matada, outros de morte morrida. De uma hora pra outra, deixaram de fazer parte do meu convívio, da minha rotina, do meu alcance. Todos com suas histórias mal-resolvidas comigo, embora, ao contrário das almas penadas daquele filmaço, não pareçam preocupados em resolvê-las.

Entretanto, tais pessoas continuam em aparições que não consigo controlar. Todas as histórias mal-resolvidas vêm numa cascata de pensamentos desordenados, nas horas mais impróprias. Os fantasmas aparecem a qualquer hora, sem limites de tempo e espaço.

Um vem cobrando explicações, diz ter sido casado comigo durante sete anos, reclama do quanto fui injusta e cruel e, de quebra, ainda roga umas praguinhas básicas. Chamo esse de fantasma ex-marido e tento não responder às suas acusações, vencê-lo simplesmente pelo cansaço.

Outro chega se dizendo apaixonado por mim, mas insuportavelmente comprometido e agora desinteressante, tornou-se o fantasminha camarada que preenche a minha Declaração de IR todos os anos. Esse é o fantasma ex-namorado casado.

Me deparo com um fantasma de sotaque catarinense, me mandando e-mails incompreensíveis e ora fingindo indiferença, ora ressurgindo das cinzas. Complicado, esse fantasma ex-ficante de Brasília.

O pior deles me acompanha aonde quer que eu vá. Esse, que sumiu de minha vida por opção própria - suicídio?-, segue praticamente todos os meus passos. Sinto seu cheiro em alguns pontos, sua presença nos lugares por onde passamos juntos, ouço sua voz de homem falando em diferentes e inconfundíveis tons, percebo traços cada vez mais exíguos dele nos homens que conheço, pobres homens que não são ele. Fantasma que me atormenta, e olha que esse é um daqueles malvados. O fantasma paixão-louca é quase um objeto de estimação doentia que carrego comigo.

Olho para o fantasma que está à minha frente agora, ele sorri e diz que me quer muito. Carinhoso, faz todas as minhas vontades e se preocupa com o meu bem-estar. Costuma me velar enquanto durmo. Faz planos e me inclui neles. Comovida, tento encostar a pontinha de meus dedos no corpo astral à minha frente, e apenas a pontinha, pois tenho medo de fantasmas. Susto, há pele, carne e osso no fantasma! Digo, no não-fantasma. Quero dizer, o pré-fantasma que, por ora, se diz meu namorado. Até que algo fique mal-resolvido.

Uma fantasma, que eu tinha esfaqueado, picotado e enterrado de cabeça para baixo há mais de um ano me procurou no meu aniversário. E disse que pensa em mim todos os dias :S

Me arrepio só de lembrar!

Fernanda Anonimamente  

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