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Estado de Coisas

segunda-feira, junho 13, 2005
Guia para hóspedes incautos
Tenho hospedado com certa frequência alguns amigos, a maioria de Recife, que vêm a Brasília a trabalho. [Redundância, pois quem é que vem a Brasília por algum motivo que não seja trabalho?!] Adoro isso, pois além de aplacar a minha solidão na cidade, os amigos têm sempre novidades e histórias legais, eventualmente até me acompanhando nas tradicionais baladinhas. Alguns ajustes são sempre necessários, de forma que já posso criar o 'guia para meu hóspede':

- Hóspede, aqui em casa, dorme na cama, enquanto eu ocupo o sofá-cama. Todos protestam, pois a lógica deveria ser exatamente o inverso. Leva um tempo até eu explicar que essa troca é fundamental, pois sou viciada em internet e fico até de madrugada teclando ou, se não é isso, estou ao telefone por horas com alguém. Como meus dois objetos de desejo - computador e telefone - ficam na sala, então dali ninguém me tira!

- Hóspede, aqui em casa, come muito à noite. Tenho me deparado com hóspedes demasiadamente lights or diets, que invariavelmente reclamam da comilança à noite. Ora, além de eu chegar da academia de ginástica esfomeada como um leão, adoro comer muito e adoro mostrar meus dotes culinários, às vezes nem tão bem-dotados assim. As visitas não poderiam se furtar ao papel de cobaia de minha maravilhosa comida experimental, hohoho...

- Hóspede, aqui em casa, tem que me acordar. As madrugadas de internet e telefone têm como efeito colateral o sono de pedra que sinto pela manhã. Um bom hóspede tem que empreender algum [muito] esforço na tarefa de me trazer ao mundo dos vivos, pela manhã.

- Hóspede, aqui em casa, torna-se um confidente natural. Isso por que o peso da solidão na Capital acaba encontrando uma rota de fuga nos hóspedes, sempre tão disponíveis, com duas lindas orelhas prontas para ouvir minha ladainha saudade-de-Recife-que-solidão-aqui-e-ainda-os-amores-mal-resolvidos. Confesso, são ótimos terapeutas.

Mas a vida do hóspede aqui em casa não se resume a esses pequenos dissabores, não. Ouso dizer que meus hóspedes são felizes na temporária cama quentinha que eu preparo para eles. Não se importam em ter uma anfitriã assim meio doidinha, ou não viriam com tanta frequência, alguns até reincidentes.

Sim, os hóspedes daqui também são felizes...

A parte de te acordar, comer da tua comida à noite e ter que ser tua orelha não costuma deixar esta hospedagem meio cara?
Fernanda Anônima  

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Ah, vai... eles gostam, eu sei disso! :)  

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