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Estado de Coisas

quinta-feira, novembro 30, 2006
A criatura e o tempo
Foi hoje, aqui no trabalho. Enquanto eu atendia um dos usuários do serviço, um outro, cuja presença eu nem tinha notado, voltou-se para mim, extremamente galanteador e diz: "com todo o respeito, mas... que olhos lindos você tem!"

Só então eu olhei para a criatura. E reconheci. Colega de há muitos anos atrás, quando eu era adolescente, feiosa, estudava pra caramba e participava de movimentos progressistas da Igreja Católica. Quando eu achava que podia mudar o mundo. E era assim.

E ele... bem, ele era um rapaz bem bonito, que despertava a atenção de todas as menininhas revolucionárias febris, mas se sentia atraído mesmo por homens. No início, foi velado. Depois, ele assumiu aquilo tudo com uma sinceridade surpreendente, para a época.

Participamos juntos de encontros, reuniões, passeatas, mesas de bar, sonhos, rodas de violão e bobagens próprias para a idade. Ou seja, eu era muito próxima e invisível. Hoje, quase duas décadas depois, a criatura - que continua bonita - faz tipo de sedutor. Lembrei a ele quem eu sou. Aliás, quem era, quando ele me conheceu.

É claro que ele ficou muito desconcertado. Perguntou por meus óculos - eles realmente faziam a diferença. Expliquei que uso lentes de contato há mais de 10 anos. Perguntou se eu casei, já olhando para a aliança que denuncia meu estado civil e eu respondi que sim, pela segunda vez, pois adoro casar. Deve ter estranhado o cabelo grande e encaracolado também, mas isso ele nem comentou.

A criatura não deve ter entendido nada. Mas eu fiquei pensando em como é bom estar de bem com a aparência aos trinta e pouco, quando não pude estar durante a 'flor da idade'. A ponto de não ser reconhecida. Muito mais resolvida do que eu era. E com algumas coisas, como profissão, já em seu devido lugar.

Desse jeito, é ótimo ver o tempo passar. E me levar carinhosamente.

Nossa, que poder! Ser cantada por alguém do passado que você achava lindo e nunca te dava bola - não tem preço!

.\o/. (pelo passado ativista)

Caminhante  

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Verdade, hoje, eu não trocaria meus trinta pelos... vinte, nem os quinze atrás. Vai ver que é isso que chamam maturidade.  

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Sei que esse detalhe é secundário em seu relato, mas estou curioso; Quer dizer então que ele era homo assumido quando jovem e agora, mais maduro, voltou a ser homem de fato ?! : p
Ou ele elogiou seus olhos com a inveja típica das bichonas inconformadas? Ah, não pode – e nem deve – ter sido.

E falando em inveja, não sou bicha mas te invejo: Em mim o tempo deixou – e continua deixando – marcas. Uma testa que insiste em se alastrar por todo o topo da cabeça, por exemplo...
Ah, eu era até que boni... digo, menos feio, quando moço. (ligeira saudade de meus vinte e poucos anos...)

Se bem que, assim como a Gi, acho que eu também não trocaria a minha atualidade por aquela época. Pode até ser que eu tivesse mais cabelo na década de 90, mas certamente não tinha a mentalidade que tenho hoje. Não que eu queira me gabar, mas creio que estou bem mais maduro. E não apenas cronologicamente falando, evidentemente.

: )  

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