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Estado de Coisas

quarta-feira, junho 21, 2006
Nós vamu invadir sua praia












Um comentário do post anterior, de Juliano, merece outro post, um tanto quanto consternado.

Esta semana aconteceu o primeiro ataque em Olinda de tubarão a um surfista, que morreu por hemorragia. Eu já havia comentado sobre a mudança na praia de Boa Viagem depois da contenção, mas achava que era apenas uma questão de se resignar e conviver com o problema ali localizado. O ataque em Olinda acabou com a pouca tranquilidade quanto a isso, e um Comitê sobre tubarões aqui do estado decidiu ampliar a área de restrição para o surfe. Na prática, óbvio que isso atinge os banhistas também, pois é visível que os tubarões estão cada vez mais próximos da orla, como já escrevi no blog.

Desde que comecei a trabalhar no Porto de Suape, passei a entender 'com os olhos' como essa história começou. Uma imensa área de manguezal foi aterrada para a instalação de empresas no Complexo Portuário, deixando as "tubaroas" destituídas de sua habitual 'maternidade', pois era ali que pariam seus filhotinhos ferozes. Daí até elas irem a maternidades mais próximas de Recife, foi um pulo (ou algumas nadaduras). Em tempo: o Porto de Suape é a menina dos olhos do Governo de Pernambuco, por que impulsiona a economia, é bonito, moderno e faz bem pra vista. Que importa se o Porto causou um desastre ecológico ou se os trabalhadores de lá estão em péssimas condições de segurança?! O estado precisa crescer, não é mesmo?

Os tubarões também são atraídos pelo lixo jogado pelas embarcações, que os faz seguir a trilha de sujeira, alimentos e destroços deixadas pelos navios, indo para áreas mais rasas. Lendo esse artigo de Fábio Hazin, um grande estudioso do problema aqui no estado, dá pra perceber que o apetite dos bichos não é nada seletivo. Já foram encontrados dentro de tubarões placas de carro, garrafas, sacos plásticos, abacaxi inteiro, repolho, cascas de laranja, latas de cerveja vazia e uma estopa de pano ainda suja de óleo. Devem ter encontrado uma prancha de surfe e um surfista também, mas isso ninguém revela.

Pois bem, agora os bichos resolveram invadir o litoral Norte e sabe-se lá onde mais. A praia de Olinda já é considerada imprópria para banho em muitos trechos, por causa da contenção do avanço do mar, mas muita gente não dá bola pra isso e toma banho de mar-coliformes sem culpa. O problema é que a melhor praia próxima de minha casa, Maria Farinha, linda e (ainda) frequentável, agora também é entorno da área de risco. O tubarão bate à porta. Muito frustrante.

Em plena Copa do Mundo (que eu não faço a mínima questão de assistir) e, em seguida, eleições de mais tubarões, esses em forma de corruptos a serem sustentados com recursos públicos, a solução será encher as praias de avisos e culpar os mortos e feridos pela irresponsabilidade de entrarem em área proibida. Algum político apresentará um projeto mirabolante de caça às feras, por que tubarão bom é tubarão morto; outro dirá que o surfe deveria ser proibido em todos o estado, pois a culpa é dos garotões que ficam a agitar braços e pernas no mar. E se o Brasil for hexa mesmo, quem liga para tubarões ou para o fato de que Pernambuco vem declinando enquanto rota turística no Nordeste?!

Pra terminar, que quase no país termina em ou é piada, tem aquela de humor negro:

Dois tubarões recifenses conversavam, no intervalo do almoço de rotina na praia de Boa Viagem:
- Ei, você viu aquela galega bunduda que passou?
- Vi.
- Tô comendo.

Amiga, esse post está ótimo. Do início ao fim. Nas férias vi um debate na tv local de dois biólogos de posições apostas. Um dizia que a solução era caçar os tubarões e o outro dizia que era conscientizar banhistas. Um pega-pra-capá daqueles no programa. Não se chegou a nenhuma conclusão e ninguém discute o resultado disso depois de Suape. Soma-se isso, o aquecimento global que - pode esperar - será motivo de discussões acaloradas (pleonasmo?) em pouco tempo. Toda vez que leio algo a respeito (e olha que tem muita coisa por aí super importante) eu só consigo pensar em Recife/Olinda. Olinda mais ainda, pois se uma avenida e dois seguimentos de "residencias" já foram distruídos em, o que, 40 anos? imagina o que vem por aí. Caramba, e Olinda não tem cidade alta e cidade baixa como SSA para mandar todo mundo pra cima... Beijão. Escrevi demais.  

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distruídos = destruídos. E quando disse discutir Suape quis dizer, discutir antes de Suape.

;) A empolgação.  

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Pois é, e Olinda vem afundando milímetros a cada ano! [:o] É por isso que vou mudar de cidade no próximo ano, hehehe...  

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Puxa vida, preciso ler este post atentamente – ainda mais que na semana que vem estarei desembarcando próximo à citada região (se a Varig e a Infraero me permitirem, claro) – só que agora, com tantas cervejas na cabeça pós-jogo do Brasil – eu também não ligo a mínima pra Copa, mas... aproveitando que somos "obrigados" a encerrar o expediente mais cedo – dificilmente conseguirei entender o real (e importante) significado do texto. Embora eu não seja surfista, mas... depois de um relato feito por minha mulher, comecei a crer que os tubarões pernambucanos estão tornando-se anfíbios! (nem é preciso mais ir ao fundo para ser atacado por um)

Como diria o Faustão – e eu, também:
– Ô Loco, meu!!

: o  

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Volto aqui – agora devidamente sóbrio – para agradecer-te o link, pois o mesmo me foi bem esclarecedor. Reconheço que meus conhecimentos a respeito eram tão superficiais quanto faxina feita por empregada descontente com o salário. Ah, agora sim; agora sei que não é apenas 'um ou dois' motivos que levam os tubarões a atacarem.

E é muito bom que eu saiba, pois todos os bairros citados (de Pina à Boa Viagem) me são conhecidos pessoalmente e... estarei ali no meio.

(minha) Vantagem: Ao menos lá ninguém estranhará tanto o meu gosto por ficar sentado na areia, cavando buracos e fazendo "esculturas". Menos mal.

: )  

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E volto novamente para desenterrar este post e declarar que, não obstante os avisos – que lá continuam presentes, em visíveis placas – sobre o risco de ataques de tubarão, o povo entra na água.

A princípio apavorei-me ao ver aqueles banhistas em Piedade, mas logo fui me acostumando. Ali reafirma-se a crença brasileira de que 'aquilo' só acontece com os outros...
E só molhei a sola dos meus pés.

8 )  

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