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segunda-feira, maio 08, 2006
A Desciência da Ciência (ou vice-versa)
Tinha que ter alguma explicação para o fato de que eu não sinto vontade de beber e, quando bebo, fico rapidamente enjoada e, se insisto, me vem uma - já familiar - terrível dor de cabeça, que me deixa arrasada durante o dia inteiro. Fui a um médico naturalista (ou melhor, ele veio a mim, mas isso é outra história), que fez aquele exame na íris, sobre o qual eu não sei nada, mas no qual eu acredito piamente. Bingo, o fígado é um dos pontos sensíveis do meu corpo! Não sei explicar cientificamente por que eu desenvolvi uma certa intolerância ao álcool, em qualquer concentração acima de duas doses. Bebo menos, em menor velocidade e, mesmo assim, com uma certa dificuldade.

Quanto à cientificidade dos fatos, cabe uma observação: eu tenho me tornado cada dia mais cética quanto a quase tudo que leva o rótulo de 'científico'. Por que esse adjetivo tem sido usado, ao longo dos séculos, para justificar qualquer disparate, desde medicamentos venenosos até a superioridade masculina.

Esse papo me lembra um certo colega de faculdade. Numa aula de Imunologia, fomos apresentados ao tradicional desenho da reação antígeno-anticorpo. Em seguida, deveríamos observar a mesma reação na "vida real", ao microscópio, onde é visualizada como uma granulação menos ou mais intensa. O colega perguntou onde ele poderia ver, no microscópio, algo semelhante ao desenho projetado pela professora, e foi motivo de risadagem. Ele estava certo. As muitas reações esquematizadas em livros e aulas pelos cientistas não passam de fantasias. Sabe lá se não são os anticorpos, e sim quaisquer outras coisas misteriosas e ignoradas, os responsáveis por nos defender dos ataques de outras tantas criaturas tão imaginadas quanto desconhecidas?...

Nesse clima anti-científico e incrédulo, tenho uma explicação para a minha Síndrome de Leve Repugnância ao Álcool: três anos de muita vodka em Brasília iniciaram o processo de saturação e cansaço do meu fígado que, cansado de depurar álcool do meu sangue, mandou um alerta laranja. Tudo assim mesmo, bem simplista, lúdico e sem muito fundamento. Por que se a vida é assim, a ciência não pode ser diferente.

A mesma base anti-científica pode explicar por que continuamos nos sentindo solteiros, mesmo depois de casarmos "direitinho" e de "papel passado." A vida de solteiro é marcada por hábitos, sinais e sensações que acabam por impregnar todo o organismo. Mesmo depois de encontrar a tal pessoa que dá fim à condição de solteiro, de estar tudo bem, calmaria e ventos brandos, o corpo continua a mandar sinais de solteirice para o cérebro. É daí que vem a vontade de sair com amigas para dançar até o dia amanhecer, os segredos, as taras e uma certa sede de sedução. Ainda bem que o fígado saturado manda sinais contrários para o mesmo cérebro e, quando eu penso que para fazer tudo isso eu precisaria beber, concluo que o melhor mesmo é em ficar em casa assistindo The O.C. A mesma Síndrome de Solteirice Impregnada nos faz titubear diante da pergunta "estado civil?" e que causa uma certa surpresa-quase-constrangida nas pessoas quando ficam sabendo que estamos... errrr... casados.

A ciência também deve explicar por que seriados americanos açucarados são tão irresistíveis para pessoas com Síndromes de Leve Repugnância ao Álcool e de Solteirice Impregnada.

Você, sem conseguir beber? As coisas realmente mudam... ;)  

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Precisamos de outro fígado!!!  

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