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Estado de Coisas

sábado, dezembro 10, 2005
Sangue azul no jornal
Um crime passional que tem, atualmente, uma enorme repercussão em Brasília é esse aqui. Resumindo, o ex-marido ciumento louco atira várias vezes contra a ex-mulher e um professor dela, numa faculdade aqui do Plano Piloto, O professor morreu na hora, a mulher continua internada, mas fora de perigo, e o assassino se entregou à polícia alegando 'defesa da honra', argumento inválido juridicamente desde a década de 70.

Crimes contra a mulher continuam acontecendo aos montes, apesar da mobilização das organizações feministas e dos avanços da legislação. Mas não é isso que me choca, nesse caso relatado aí em cima. A questão que me deixa realmente espantada é como os crimes de classe média assumem uma dimensão maior que os outros aqui em Brasília. Todos os dias o principal jornal do DF, o Correio Braziliense, publica longas matérias detalhando os avanços da investigação. Juristas, colegas, família, desconhecidos, todos têm uma opinião a declarar sobre o caso. Até o Senado já se pronunciou sobre o caso e demitiu o assassino, que era funcionário da Câmara Federal.

Tenho lido, no mesmo Correio Braziliense, crimes contra a mulher muito mais bárbaros do que esse, com o perdão da comparação. Entretanto, por acontecerem no esquecido entorno de Brasília, que a cidade parece querer fingir que não existe, muitas vezes merecem apenas uma notinha de canto de página, lida apenas pelos mais atentos. Brasília é injusta até no tratamento que dá aos seus crimes. E é claro que o destaque dado pela imprensa interferem sobre a punição aos culpados, pois os crimes mais 'populares' sempre resultam numa necessidade de resposta, pela polícia e pela justiça, à sociedade que acompanha o caso. Notas de canto de página podem ser arquivadas e esquecidas, afinal, crime e pobreza andam lado a lado, e quem se importa?

Problema meu, que fico indignada aqui na solidão e na omissão do Planalto Central, graças a esse hábito adquirido em Recife de ler toda a seção policial dos jornais. Diga-se de passagem, Recife trata os seus crimes de um modo muito mais democrático. Aliás, crime lá na minha cidade é assunto que vende bem, daí a veiculação massiva de todo tipo de notícia sangrenta. Há um jornal especializado nisso e os programas de TV que fazem cobertura policial são campeões de audiência na cidade. Ninguém finge que nada acontece na periferia e nem seria possível, pois a violência salta aos olhos do povo da cidade e, de um jeito ou de outro, acaba atingindo a todos. Nesse ponto, Recife é igual a Brasília: a violência é cada vez mais visível aqui também. Com a diferença de que lá não somos hipócritas.



Bala na Kbeça, da banda pernambucana Faces do Subúrbio

Muito bom você dizer isso. Acho péssimo quando morre alguém de uma família com dinheiro e de repente a pena de morte tinha que ser aprovada urgentemente. Como se a criminalidade tivesse começado ontem...  

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