Ficar sozinha (= sem praia, namorado, nem amigos), na solidão deste Planalto Central, em pleno Dia do Servidor Público. Resta pouco a fazer, mas também não tenho do que me queixar - a maioria dos meus feriados em Brasília não foi muito diferente disso.
Os filmes em cartaz - que eu ainda não vi - não me interessam. Eu poderia fazer uma longa e feliz caminhada no
Parque Olhos d'Água, se não tivesse que me deparar com uma temperatura de 32 graus combinada a uma umidade relativa do ar menor que 50%. Há pequenas pendências domésticas, e existe a preguiça de resolvê-las numa sexta-feira. Viajar, nem pensar, que a grana tá curta. Poderia comer o saco de chocolates que o namorado me deixou ontem, para caracterizar bem o quadro depressivo dos feriados na Capital, se já não tivesse comido todos hoje. Finalmente, restam os dois livros que estou lendo: Os Caçadores de Vírus [leitura oportuna em tempos de gripe aviária] e o Restaurante do Fim do Universo, o segundo da trilogia do autor de O Guia do Mochileiro das Galáxias. E resta a continuação do post anterior: eu quero mais é dormir!! Com a diferença que, sim, gostaria de acordar, de preferência muitas horas depois.
Juscelino não previu muito bem: mesmo depois da inauguração de Brasília, o Cerrado continua bravo. Pelo menos comigo.