<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d12726594\x26blogName\x3dEstado+de+Coisas\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://pessoinhaemfuga.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://pessoinhaemfuga.blogspot.com/\x26vt\x3d3771779713332399645', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

Previous Posts

Archives

Links

FarmaciaLibros BaratosPagina webForo GratisAnuncios Gratis

visitante(s)
Powered for Blogger
by Blogger templates


CURRENT MOON
moon phases

eXTReMe Tracker

Estado de Coisas

domingo, outubro 23, 2005
Depois do fim
Um casamento terminado é sempre um incontestável atestado de fracasso. Não gosto de frases absolutas, mas não conheço situação em que não tenha sido assim. O que muda é apenas o grau de fracasso.

Passei muito tempo reafirmando as explicações que pareciam justificar o fim do meu casamento. Hoje, quatro longos anos depois, contraditoriamente, a única coisa que consigo fazer com relação ao tema é um doloroso mea culpa. O que poderia ter feito e não fiz, teria sido diferente?

Ele sempre me pedia para que eu comprasse também xampu e creme para cabelos normais, pois o meu arsenal para cabelos secos não servia para ele. Nunca me dei ao trabalho, por minha culpa, minha máxima culpa.

Eu não sou muito de falar e, oh, essa mania de esperar as consciências alheias se manifestarem. Por minha culpa, minha máxima culpa, esclarecer alguma coisas a tempo poderia ter sido um santo remédio.

Eu deixava a bolsa sempre em cima da mesa, um péssimo hábito, sem dúvida, que o deixava sempre exasperado. Por minha culpa, minha máxima culpa, a bolsa hoje em dia ocupa o seu devido lugar de reles bolsa.

A pressa de viver e de querer tudo-ao-mesmo-tempo-agora. Aos vinte e poucos anos, o tempo não cabe no relógio, é tudo ou nada, parece que o trem da nossa história está sempre passando naquele exato momento. Do alto dos meus trinta e poucos e com toda a minha culpa, minha máxima culpa, vejo que havia tempo para tudo, se eu tivesse sido mais sábia.

Faltou carinho, diálogo, paciência, compreensão e todas aquelas coisas que qualquer manual de auto-ajuda para casais sabe muito bem. Mas faltou principalmente um tiquinho de culpa, por que ela, por tanto tempo exaltada e mais recentemente tão execrada, traz, sem dúvida, um pouco de sabedoria.

Jura que tem tempo pra tudo? Quem sabe eu consiga perceber isso daqui há alguns anos! :S

(quanto aos cabelos, que bom que aqui os dois tem cabelos oleosos...)  

_____________________

Ai, amiga, nao se condene, ou melhor nao se culpe. Veja que deve ter tido o outro lado tambem. Beijo.  

_____________________

Imagino que o fim de um casamento seja bastante frustrante, mas sempre há uma nova lição a ser aprendida por trás dessas coisas chatas que acontecem na vida da gente. Tente não se culpar, e nunca deixe de se dar uma nova chance para recomeçar, afinal, a gente tá no mundo é pra aprender, né?!?
Bjos-Ni  

_____________________

Postar um comentário