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segunda-feira, setembro 14, 2009
O jogo
A sempre precisa Caminhante acabou por abordar num recente post um tema que vem me rondando há algum tempo e que eu não sabia por onde começar: a medida.

Não é que bem querer seja mercadoria, nem que seja passível de troca. Mas às vezes é preciso inverter o ensinamento franciscano: "é recebendo que se dá." Ou isso, ou o risco de ser espoliada por amigos, amantes, familiares.

Há os que não se importam em sugar o outro, energia e matéria. Há os que pretendem apenas satisfazer os próprios interesses. E há os carentes, que precisam tanto da gente que nos exploram sem querer. Por isso, é preciso estar atento.

A regra é desconfiar de todos os relacionamentos unilaterais. Se a pessoa nos tem numa medida diferente da que se dá, algo está errado. Com ela, conosco, ou com os dois. Às vezes leva tempo pra perceber. Mas o cansaço logo surge.

O cansaço de se mostrar, se entregar, se preocupar e não ter nada disso. O cansaço de ser acionado somente quando o outro quer ou precisa. O cansaço de não poder contar com o outro nas horas certas, menos ainda nas horas incertas. O cansaço de estar só.

Brasília é uma cidade propícia para relações unilaterais: de um lado, o bloco dos carentes; do outro, o bloco dos indiferentes. Quando se encontram, não é um carnaval bonito de se ver. Mas a cidade se configura assim, troca de interesses, relacionamentos que são jogos, política da não-vizinhança.

Eu levei algum tempo para entender essa dinâmica e às vezes ainda erro o passo. Mais das vezes, sou a última a captar o jogo dos relacionamentos e, quando isso acontece, a única saída digna é abandonar a partida. No futebol, seria algo como um W.O. Não importa. Apenas me recuso a dar sem receber.

Exatamente pra tudo - pros padrões de quem faz isso, pros padrões de que cai. Também sou do tipo que acaba fazendo demais. Depois me sinto cansada, traída, sem vontade de ver o outro e nem sei o porquê.  

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