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Estado de Coisas

terça-feira, novembro 22, 2005
Sobre Chefes
Tenho constatado que a minha vida se resume a uma escalada de chefes terríveis. Não sei explicar bem por que, mas a máxima "sempre pode piorar" se aplica integralmente às minhas chefias, ao longo do tempo.

Começou com o primeiro emprego, lá pelos idos de 1994 [êeee, a velhice!] - os donos do hospital em que eu trabalhava [uma família] eram completamente loucos, torturadores, terroristas e mercenários. Mas foram apenas seis meses, guardo poucas cicatrizes dessa época.

De uns anos pra cá, a situação tem se agravado sensivelmente. O meu último chefe em Recife, a quem chamarei de Pernões Deliciosos - referência às pernas grossas e bem torneados do carrasco - era um eterno estressado. Gritava comigo, com a mulher dele, com o outro coordenador da pesquisa, com os filhos, com a menina do cafezinho. Falta de sexo, talvez - penso agora. Mas alguém que teve três filhos num período de cinco anos e, ainda, tem um casamento aberto, não pode sofrer por falta de sexo. Talvez ele fosse surdo e ninguém percebeu, por isso gritava tanto. Exigente, corrigia minuciosamente cada linha do que eu escrevia, nunca estava completamente satisfeito e era incapaz de esboçar qualquer possibilidade de comentário elogioso. Conviver com o Pernões Deliciosos era um exercício de paciência, mas também uma prova de fogo e um grande aprendizado, pois eu me tornei uma profissional muito melhor.

Depois vieram as minhas chefes em Brasília, duas mulheres. A primeira era paciente, mas triplamente mais exigente que Pernões Deliciosos - me fazia revisar textos até 15 vezes e, ao final da jornada, pedia singelamente para reduzir 10 laudas em um parágrafo. Mas nunca alterava a voz e eu aprendi mais sobre disciplina e "o duro exercício da perfeição", como ela mesma dizia. A segunda era agitada e dinâmica, porém paciente e tranquila, era menos exigente, mas me fazia trabalhar horrores e nas horas mais inadequadas. Às vezes eu parecia um zumbi sobrecarregado e eu nunca me declarava assim, até que uma pneumonia me botou no chão e me fez rever os conceitos. Passei a aplicar em minha vida a idéia de Reengenharia do Tempo, livro de Heloneida Studart. Pouco tempo depois, brigamos feio pra nunca mais e eu me dei conta de que era para ela apenas a operária perfeita, e não a pessoa que precisa de pausas.

Ruim? Sempre pode piorar.

Depois disso, veio o Chefe Goxxxtoso, a quem me referi em Flores Antigas. Lindo, charmosão, sedutor e absolutamente misterioso, o Chefe Goxxxtoso nunca dizia o que queria, nem do que gostava, nem o que esperava da equipe. Fazia reuniões do tipo 'terapia de grupo', em que todos reclamavam, desabafavam, brigavam uns com os outros, mas nada era decidido. Era um mineiro extremado - daquele que é tão quieto, que nem dá pra saber se ele come [nhuammmm...] Durou pouco e, sim, agora é bem pior.

O atual chefe sofre de perda de memória recente - falo pra ele quase todos os dias da minha experiência de trabalho anterior e ele sempre fica surpreso com a 'novidade'. Quando não está viajando por semanas seguidas, fica trancado na sala dele e só atende se tiver sido marcado um horário com a secretária-leão-de-chácara. Isso se não for o dia de ler e-mails, pois nesse dia sagrado ele não atende ninguém. Tenho a impressão de que ele leva joystick e óculos virtual na mala e passa horas jogando Star Wars no PC. Nunca fez reunião de equipe em dois meses, não se importa com o que os outros fazem e entra e sai do Império do Poder sem que ninguém perceba. É o próprio Lado Obscuro da Força.

Daí eu me pergunto: será que pode ser pior?

Assistindo a uma entrevista de Dilma Rousseff, Ministra-Chefe da Casa Civil, cheguei à conclusão que sim. Ela parece uma mistura de general + Incrível Hulk + perua + carrasco que me assusta. Parece todos os meus chefes em uma só pessoa. E tem aquele cabelo horrendo que me dá arrepios. É a Imagem-Objetivo de chefe que não quero pra mim. Tenho medo dela.








"Xiiiiii, querida, acho que não gostei do seu relatório... Vem cá que eu vou te acompanhar até a cela de castigo, hihihi!"

Em se tratando de chefe pé no saco (que eu não tenho) o meu, é o rei. As frases preferidas dele são: "Aqui, manda quem pode e obedece quem tem juízo", "Você sabe com quem está falando?" É o ser mais tosco que já conhecí em toda a minha vida. E adivinha quem é a secretária dele? Hein?  

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Sabe que eu tive a mesma impressão dela, quando vi?

Tem tbm aquele chefe amigo:
"Por favor, não me veja como um chefe. Me encare como um amigo. Um amigo que sempre tem razão."  

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Eu sei que o post mereceria um comentário mais adequado (tipo, identificação total com a tal chefe revisora. Hehehehe, por que será?) mas eu não consigo tirar os olhos da cabeleira dessa senhora e não pensar quantos litros de laquê ela precisa. :) Beijos.  

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A Dilma é que parece ser o lado negro da força. Enquanto o Palocci, com sua cara de boa-praça, rola pela ladeira, ela vem galgando as alturas do apoio do presidente. Onde será que ela vai parar? Só Darth Vader para responder.
O seu post tá hilário. Nada como rir de si mesmo. Sempre ajuda a relativizar as dificuldades.
Abs.  

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Bem vinda ao clube! Eu tb padeço deste mal de ter um chefe detestável, que nem ao menos tem coxas admiráveis, hehehehe! Ele é o oposto do meu chefe anterior. E assim como ele desistiu de mim (vc nunca vai ser o que eu espero, disse ele), eu tb desisti de provar a ele que tenho valor. O bom é que trata-se de um cargo de confiança da prefeitura, ou seja, em alguns anos ele vai embora, e eu fico. Eis a diferença que faz com que as coisas se tornem ao menos suportáveis.
Boa sorte, querida.
Beijos e até mais!

Calliope
(www.callianteia.blogger.com.br)  

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hahahahahahahahahahahaha
hahahaahhahahahahahahha
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
HAHAHAAHAHAHAHAHAHAHAHAA  

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Ninguém merece "chefes" desse tipo, minha linda! Apesar de tudo, diverti-me bastante com sua maneira peculiar de contar essas "tragédias".
Você diz "Tenho medo dela"... Também tenho, amiga... também tenho! E como nós, muitos brasileiros, que bem gostariam de deter esse "poder" que se avizinha por aí... infelizmente!  

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