Andei revirando coisas passadas, achei que me serviriam para predizer o futuro.
Pensei, organizei, medi e refleti. As coisas passadas, aquelas que eu não posso mais mudar, continuam tentando me ensinar tudo o que eu (ainda) não sei.
Ao final da aula das coisas passadas, eu estava cansada e continuava sem saídas. As coisas passadas não tinham nada de novo para me ensinar, nem me mostravam novos caminhos.
Abandonei as coisas passadas e segui feliz em busca do que está por vir. O lixo lá fora comporta melhor as coisas passadas.
Conselhos, conselhos... as pessoas estão sempre cheias deles. Há conselheiros para todos os assuntos de nossas vidas: amor, trabalho, família, e, minhanossa, até finanças.
No início, é fácil me impressionar com dicas e conselhos. Sim, eu sou impressionável. E eu tenho a permanente sensação de que há coisas que eu não sei sobre qualquer assunto - uns chamam isso de humildade, eu chamo de insegurança.
Mas a um exame mais cuidadoso, dá vontade de perguntar ei-quem-é-você-para-me-aconselhar-sobre-isso? Por que as mesmas pessoas que aconselham, mais das vezes estão afundadas em problemas de mesmo ou maior quilate.
Eu sei, "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço."
Que nada, cara pálida. Faça o que disse antes de me dizer o que fazer.
Se conselho fosse bom, o mundo seria até chato de tão perfeito.