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Estado de Coisas

segunda-feira, junho 02, 2008
Violência e trauma
E tem as reações que fogem ao meu controle. Reações que deveriam ser pensadas, calculadas, medidas, pesadas, mas que acabam escorregando e traçando um caminho próprio, por vezes descomedidas.

Uma delas é a minha reação à possibilidade de uma criança estar sendo agredida. Em qualquer lugar, a qualquer momento, seja quem for, eu simplesmente PRECISO fazer alguma coisa e faço, com toda a falta de medida que o desespero oferece.

E não, eu não fui contaminada pelos zilhões de matérias sobre a criança - cujo nome não escrevo para evitar buscas desavisadas - que foi atirada etc. No meu caso, o pânico ante a agressão contra crianças tem raízes mais fundas, antes do Edifício London e bem antes do muitíssimo bem-vindo Estatuto da Criança e do Adolescente.

Minha mãe, quando eu era bem pequena, batia muito num dos meus irmãos, e apenas nele. Eu assistia àquelas cenas de violência apavorada, acuada, impotente. Os instrumentos eram muitos, os motivos fúteis, mas os gritos dele eram sempre aterrorizantes. Eu sentia uma compaixão infinita e, assim que reuni forças, passei a defendê-lo com unhas e dentes.

Na minha vida, não foram poucos os pedidos de investigação que fiz a delegacias de proteção à criança e adolescente, sempre que suspeitava de algum vizinho mais agressivo com os filhos. Poderia relatar aqui os muitos casos, em contextos e tempos diferentes, mas não vêm ao caso agora. Vale a pena só lembrar uma vez que eu ouvi os gritos e corri - sempre desesperada - para pedir ajuda ao porteiro do prédio para salvar a criança que estava sendo "espancada". Ele foi até lá comigo e - vexame máximo - eram pai e filho brincando alegre e ruidosamente.

Agora é aqui no meu prédio, e não creio se tratar de brincadeira. Não sei se essas situações acontecem com tanta frequência perto de mim por causa da minha hipersensibilidade ao problema, ou se isso é uma espécie de missão. O fato é que, exagero ou realismo, eu já solicitei mais uma investigação.

Que bom, Flor. Horrível é saber da situação contrária: alguém que tinha certeza de ter uma agressão por perto e se fingir de bobo, em nome de alguma convenção idiota. Parabens pelos teus vários gestos.  

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