Uma pausa no tempo (!) só para responder o irresistível
même dela, até por que tem tanta coisa boa pra se fazer nesta cidade...
Bater perna no Mercado de São JoséFica bem no centro nervoso da cidade, é lindo por fora e louco por dentro. Eu, que adoro mercados públicos e faço questão de conhecê-los em qualquer cidade, tenho o maior prazer de andar pelo Mercado de São José. Os boxes vendem de peixes a artesanato (bom e barato), passando por artigos de umbandas e sandálias de couro. Vale a pena sentar numa das barraquinhas do lado de fora para tomar caldo de cana num copo americano.
Curtir o centrão e suas pontesEu não gostava de andar no centro da cidade até o advento dos shoppings centers. Desde então, passei a adorar as ruas cheias de gente de verdade, vendedores com megafones na frente das lojas e as muitas pontes que fazem de Recife uma das mais lindas capitais que conheço. É lá que a gente encontra os cinemas altenativos, os teatros mais belos, os bares mais verdadeiramente pé-sujos e, em fevereiro, o melhor Carnaval, é claro!
Um bar: Entre Amigos - O BodeO Entre Amigos é perfeito pra mim porque reúne tudo o que eu gosto num bar: ótimo atendimento, belo ambiente, cervaja geladíssima, garçons bonitos e comida deliciosa. Em dois bairros: Espinheiro e Boa Viagem. Não é sertão, mas tem uma carne de bode respeitável.
Um restaurante: ParraxaxáDois, um no bairro de Casa Forte e outro em Boa Viagem. Serve a melhor comida regional do planeta, sob uma decoração bonita e divertida. Só pra complementar, Recife tem muitos e ótimos restaurantes, mas seguindo a linha 'pé no chão', eu amo a Macaxeira da Noca, que fica em Olinda, pela simplicidade, fartura e sabor. É pra quem gosta de comer muito e bem. E dá pra aproveitar e conhecer a parte histórica de Olinda, que (ainda) vale a pena.
Para dançar, a aparente contradição: Clube das Pás e Red LoungeO
Clube das Pás, em Campo Grande, pertence a um tradicional clube carnavalesco da cidade. Lá é o ponto dos verdadeiramente boêmios que adoram dançar. Normalmente, uma orquestra apresenta diversos ritmos, do samba ao bolero, mas também grupos e cantores locais - inclusive a batida do mangue - fazem parte do circuito do lugar.
A
Red Lounge, em Casa Forte, é uma boate moderninha, bonita e eficiente, mas que vez por outra se rende aos clássicos pernambucanos. Aliás, o legal da Red Lounge e da maioria das casas noturnas de Recife é mesmo a diversidade - toca de tudo, sem preconceitos.
Para cinéfilos - Cinema da FundaçãoBonito, aconchegante e fora do circuito comercial - assim é a sala da Fundação Joaquim Nabuco, no Derby. Bom mesmo é chegar cedo só para sentar no charmoso café que fica lá fora. É recomendável ir vestido de intelectual-universitário-marxista-ligado-às-questões-culturais-da-cidade, para se sentir mais integrado ao ambiente.
Pra concluir, digo que tenho muitos e muitos circuitos e lugares para citar em Recife, a cidade que amo e onde moro. Os cinco itens acima seriam o equivalente a uma degustação da cidade. Assistir aos jogos do Náutico da minha casa, por exemplo, é uma das coisas que mais gosto de fazer atualmente, mas esse endereço eu não posso divulgar. Não passo adiante por pura preguiça - sempre ela. Valeu, Gi! :)
Update do que fazer - ponto extra!Para malhar - Academia da CidadePor que eu não poderia deixar de fora o programa da Prefeitura que considero uma das coisas mais legais em Recife. Em diversos pontos da cidade, em praças e no calçadão da praia, são oferecidas diariamente diversas modalidades de exercícios físicos, para fazer ao ar livre e sob a orientação de especialistas. É divertido, saudável, oficial e inusitado. E tem aulas de frevo também.