Certa hora você me encarou: bateu bem fundo e pensei ter descoberto por que correra mundo, procurando o tempo todo tão só na multidão até encontrar alguém que bastasse para me povoar a solidão. Logo esfrego os olhos: tudo é ilusão. Cedo cedo será tarde. Não se engane, não me queixo disso não: sua imagem arde nas noites de solidão. Por que é que não consigo viver feito os demais entre álbuns de família, bens, trens, mobília e paz? Por que é que eu preciso partir assim sem mais? Quem me dirá por que, por que é que não consigo viver feito os demais?