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Estado de Coisas

sexta-feira, abril 25, 2008
A Arte e o Desastre de Viver Insatisfeita
Diferente da maioria, eu nunca me sinto realizada a ponto de não querer mudar. As sucessivas mudanças de cidade nos últimos anos são apenas indicativos de algo muito maior: eu sou o que alguns chamam de 'eterna insatisfeita'.

Antes de vir morar em Brasília, eu achava que faltava apenas um salário razoável para ser feliz. Em Brasília, faltava um namorado decente. De volta a Recife, a realização profissional parecia nunca chegar. Novamente em Brasília, começo a chegar à conclusão que nem um salário mediano, nem um companheiro adorável, nem a segurança profissional, nem os doces botecos durante a semana, me fazem sentir confortável.

Também não busco aquela paz interior proclamada pelos iluminados, ou o autoconhecimento que pregam os esotéricos. Eu quero é saber em que direção ir para simplesmente acalmar minha cabeça insaciável. O incômodo não vem exatamente do constante desagrado com as múltiplas opções que me surgiram até agora. Chato mesmo é perceber que a totalidade (ou boa parte) dos seres em minha volta parecem estar tão confortavelmente acomodados que não poderiam entender o tamanho dessa angústia.

Uns se deliciam com a família, outros fingem que não percebem a mediocridade do cotidiano, alguns se entregam ao trabalho como se aquilo fosse realmente produzir algo de útil. E eu, querendo não-sei-o-que, me desloco de um lado para o outro, em busca de respostas para as perguntas que nem cheguei a formular. Pra piorar, o que eu conquisto perde a graça e o que eu não tenho não me parece tão indispensável assim.

Nem posso ao menos julgar se esse comportamento é bom ou ruim, saudável ou doentio. Pra quem nunca conseguiu ver a vida por outra lente que não a da insuficiência e da eterna necessidade do 'algo mais', é difícil saber qual é o jeito certo de lidar com o que foi ou não alcançado. Marte, Áries, luta, insatisfação - minha configuração astral deve explicar tudo.

O problema é que ultimamente nem os planetas me bastam...

Olá,

Muito interessante este Blog. Muito mesmo. Meu comentario pra voce, sobre sua inquietação.
Imagina que você mora em uma ilha que tem uma fonte mixuruca de água doce. Sem querer voce pega um barco e sai à procura de uma outra ilha ou qualquer outra fonte de agua doce. De repente voce descobre uma nova ilha com uma fonte abundante de agua doce. Voce resolve então marcar o caminho de volta com boias. Volta para a sua ilha e relata o que encontrou. Enche um outro barco e sai seguindo as boias. Só que descobre que a maré e as correntezas levaram as boias e voce perdeu a sua referencia. Na vida, minha amiga, todas as referencias baseadas nas nossas vontades e gostos, paixões e impulsos são como bóias. Elas variam de lugar e você nunca consegue chegar a nada. Daí vem a insatisfação, o desgosto, ou o conformismo que mais cedo ou mais tarde vai transformar as pessoas em zumbis. Teve um cara (aquele que voce chamou de "primeiro catolico filho da puta") que um dia encontrou uma pessoa como voce, com uma sede que não tinha jeito de ser satisfeita. Este cara disse pra dona que se ela quizesse ele tinha uma água que poderia matar a sua sede de forma definitiva. Ele apresentou para a dona uma boia que não muda de lugar com as marés de nossas vidas (paixões, vontades, umbiguismo, humor, e por aí vai). Mas o mais legal disso tudo é que voce não é obrigada a tomar desta água. Você tem a total liberdade de passar o resto da vida sedenta, seguindo a sua vontade própria. Mas você me parece inteligente e criativa. Porque voce não tenta daquela agua? Voce sabe onde encontrá-la. Ambos sabemos disso. Não precisa publicar se não quizer. Estou falando pra voce porque Ele me pediu. Que a verdadeira Paz de Jesus possa um dia te mostrar como canalizar toda esta sua capacidade. Vale a pena tentar.

Com carinho,

edmundo

ps.: não se preocupe por tê-Lo chamado daquele nome. Ele recebeu coisa pior de gente diretamente escolhida por Ele e assim mesmo os perdoou. O que Ele quer é a sua escolha.  

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